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Confusão mental, Subgrupo 3/ Prof.ª Marina. Alunas: Giovanna…
Confusão mental
Delirium x Delírio x Alucinação
AGUDO
↓ da consciência
desatenção
alterações na cognição
associado a uma causa
fisiopatológica
estado de alteração mental
visão distorcida da realidade
Demostrado de diferentes formas (confusão mental, redução da consciência e até mesmo de alucinações)
IRREAL
impressão subjetiva
Psicopatologia
Trata da natureza essencial da doença mental: as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e às suas formas de manifestação.
Através desse campo que temos uma visão descritiva de comportamentos.
Sensação: É um fenômeno passivo gerado por estímulos químicos, físicos e biológicos originados fora do organismo, que produzem alterações em seus órgãos receptores.
Percepção: A percepção é a tomada de consciência dos objetos e fatos exteriores ao indivíduo.
Pensamento: É uma operação mental que utiliza os conhecimentos e/ou conceitos adquiridos, combina-os logicamente e produz uma outra nova forma de conhecimento e/ou conceito.
Linguagem: é o principal instrumento de comunicação dos seres humanos e é fundamental na elaboração e na expressão do pensamento.
Vontade: é relacionada com as esferas instintiva, afetiva e intelectiva (avaliar, julgar, analisar, decidir), bem como com o conjunto de valores, princípios, hábitos e normas socioculturais do indivíduo.
O ato volitivo (ou ato de vontade) pode ser expresso por “eu quero” ou “eu não quero”. Os motivos, ou razões intelectuais influenciam o ato volitivo.
O ato motor é o componente final do ato volitivo, as alterações da psicomotricidade frequentemente são a expressão final de alterações da volição.
Suas causas, mudanças funcionais e estruturais e suas formas de manifestação.
Consciência: é a função que permite ao ser humano vivenciar, experimentar ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior.
Atenção e Orientação: Permite avaliar a consciência e, portanto, podem ser considerados “operadores” desta.
Orientação: É a capacidade de orientar-se com relação a si e ao ambiente. Integra a consciência.
Memória: É a capacidade que os seres vivos têm de adquirir, armazenar e evocar informações.
Afetividade: É a capacidade individual de experimentar o conjunto de fenômenos afetivos (tendências, emoções, paixões, sentimentos).
Definição e Epidemiologia
As estimativas da ocorrência de delirium em pacientes hospitalizados variam de 14 a 56%, sendo as maiores taxas relatadas em pacientes idosos e nos submetidos à cirurgia do quadril.
Pacientes de mais idade internados em UTI apresentam incidência particularmente alta de delirium, variando de 70 a 87%.
O delirium ocorre em quase 65% dos pacientes em casas de apoio e em mais de 80% daqueles no fim da vida.
Estimativas recentes da mortalidade hospitalar de pacientes com delirium variaram de 25 a 33%, índice semelhante ao dos pacientes com sepse.
A confusão, um estado mental e comportamental de redução da compreensão, da coerência e da capacidade de raciocinar.
O delirium
é uma síndrome clínica caracterizada por distúrbio da consciência e da cognição, manifestando-se clinicamente como desatenção e pensamento desorganizado.
É uma alteração aguda que se desenvolve em horas ou dias, de caráter flutuante.
Etiologia e Fatores de risco
Principais causas do Delirium
distúrbios metabólicos
doença sistêmica
doenças do SNC
intoxicação ou abstinência de agentes farmacológicos ou tóxicos
todos os fármacos ou drogas que o paciente consumiu podem ser etiologicamente relevantes para o transtorno
Fatores de risco
Fatores predisponentes (tornam o indivíduo mais vulnerável)
idade maior que 65 anos, sexo masculino, demência, prejuízo cognitivo, história de delirium, depressão, dependência funcional, desnutrição, desidratação, abuso de álcool, doenças graves
Fatores precipitantes (correspondem ao fator etiológico)
fármacos/drogas, AVC, meningite ou encefalite, infecções, doença aguda grave, hipoxia, choque, anemia, febre ou hipotermia, cirurgias.
Quadro Clínico
Alterações do SNA
Déficit de atenção e memorização
Pensamento desorganizado
Alterações psicomotoras
Desorientação de tempo e espaço
Alucinações
Agressividade
Labilidade emocional
Alteração do ciclo sono-vigília
Tratamento
Objetivo primário: abordar causa subjacente
Não farmacológico
Manipulação interpessoal e do ambiente
Conversar com familiares e amigos
Evitar contenção
Fatores descritivos em prevenção
Farmacológico
Neurolépticos
1º geração
Haloperidol
2° geração
Risperidona
Clozapina
Olanzapina
Quetiapina
Evitar Benzodiazepínicos
indicações
pctes com Delirium por abstinência alcóolica, pcte que precisa de medicação mas tem contraindicação aos neurolépticos ou pcte que precisa de sedação
Tratamento da dor
Opioides
Tiamina
Diagnóstico
Clínico: avaliação + história clínica
Exame físico neurológico, teste de avaliação cognitiva, pesquisa de sinais que indicam causas de base
Exames laboratoriais devem ser guiados pela avaliação clínica do paciente, sendo individualizada a cada caso
Avaliação do nível de consciência
CAM-ICU
rastrear, simples aplicação e rápida
1.Início agudo ou curso flutuante
2.Desatenção
3.Pensamento desorganizado
4.Nível de consciência alterado
RASS
ICDSC
Desatenção
Desorientação
Alteração do nível de consciência
Delírio ou alucinação
Agitação ou lentificação psicomotora
Fala ou humor inapropriado
Distúrbio de ciclo sono-vigília
Flutuação dos sintomas
Estimar a mudança em relação à funcionalidade e ao nível cognitivo prévio do paciente
Exame físico: exame neurológico detalhado, em busca de déficits focais e pesquisa de sinais que indiquem quedas, traumas cefálicos, infecções ou outras afecções agudas
Revisão da lista de medicações, bem como mudanças recentes em doses ou tipos
Delirium é uma manifestação neurológica de uma condição subjacente. Então sempre investigue a causa.
diagnósticos diferenciais
demência, depressão e alterações psicóticas não orgânicas
Complicaçoes
A agitação psicomotora do delirium hiperativo pode causar dissincronia com o ventilador, aumentando o consumo de oxigênio e o risco de extubação acidental.
Além disso, os pacientes que desenvolvem delirium, apresentam uma maior incidência de falha da extubação, maior tempo de ventilação mecânica, de internação e, consequentemente, maior custo para o sistema.
Os pacientes com delirium possuem maior risco de quedas, úlceras de pressão, infecções nosocomiais e desnutrição.
Pesquisas têm sugerido que as consequências neuropsicológicas da internação na UTI podem prejudicar a qualidade de vida dos pacientes após sua saída da unidade.
PACIENTES EM UTI
O cérebro pode apresentar falência no curso de uma doença grave, sua função deve ser monitorada. Para saber se o cérebro de um paciente está saudável ou não, precisamos checar sua função.
Em adultos graves, o delirium está associado ao aumento do tempo em ventilação mecânica, do tempo de internação na UTI e no hospital e da mortalidade.
Um episódio agudo de falência cerebral é reconhecido como delirium. O delirium, portanto, é um marcador de disfunção cerebral aguda. É uma emergência médica.
Em adultos graves, o delirium está associado ao aumento do tempo em ventilação mecânica, do tempo de internação na UTI e no hospital e da mortalidade.
Além disso, esses pacientes podem apresentar intercorrências durante sua permanência nas UTI, como retirada de dispositivos invasivos e autoextubação.
O delirium pode ser o responsável por sequelas cognitivas em longo prazo, sequelas emocionais e pelo aumento da mortalidade, inclusive em até seis meses após a alta hospitalar.
Subgrupo 3/ Prof.ª Marina.
Alunas:
Giovanna Amorim, Laís Tavares, Ingrid Peixoto, Imelda Pedreira, Rebeca Hágatta, Larissa Carlos, Maillany A Gomes, Karyme Aota.
Classificação
Delirium cursa com uma alteração aguda do nível e do conteúdo da consciência.
Pode ser classificado em três grupos:
Hipoativo: Apresenta-se com letargia, desatenção e redução da mobilidade, muitas vezes é despercebida e não valorizada, porém possui um prognóstico pior do que a forma hiperativa.
Hiperativo: Manifesta-se com agitação, desatenção e combatividade, é o mais fácil de diagnosticar, porém é o menos comum.
Misto: È a apresentação mais comum, marcado por uma flutuação entre os outros dois tipos.