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Distribuição de doenças - Coggle Diagram

- - - - As doenças de variação regulares podem possuir três tendências temporais e são previsiveis para os epidemiologistas e funcionários da saúde
        
        Tendência secular possui variações na incidência ou na prevalência observadas em longos períodos de tempo (10 anos em média
        
        Variação cíclica não está relacionada a fatores climáticos e sim com o tempo propriamente dito. A incidência da doença ocorre em periodicidade temporal. Exemplo: a cada dois anos.
        
        Tendência sazonal está relacionada a variações na incidencia/prevalencia de doenças em algumas épocas ou estações do ano, meses, dias da semana ou horas do dia. Costuma envolver fatores climáticos e ambientais
      - As de variação irregulare não são "esperadas" pelos epidemiologistas e funcionarios da saúde.
        
        O surto epidêmico é decretado quando há um aumento expressivo do número de casos de determinada doença em uma área geográfica delimitada, como uma escola ou qualquer outra instituição
        
        A epidemia ocorre quando há um aumento do número de casos em um território mais amplo.
        
        Para identificá-la, é preciso que existam dados atualizados sobre a ocorrência de determinado evento em saúde, com o intuito de verificar se os casos que estão ocorrendo excedem o esperado
        
        A mídia tem utilizado os termos epidemia e surto epidêmico como sinônimos, com o objetivo de facilitar a comunicação com a população e não causar alarmes desnecessários e que gerem temor na sociedade.
        
        Todavia, ao utilizar um termo em detrimento ao outro para transmitir uma falsa ideia de controle, provavelmente, a população não se empenhará em aderir as medidas de prevenção
        
        O conglomerado temporal de casos ocorre quando há um número de casos um pouco maior em relação aos casos esporádicos. Serve de alerta para os epidemiologistas.
        
        A pandemia é decretada quanto ocorre um aumento expressivo do número de casos de uma doença, chegando a atingir várias nações e continentes.
        
        Casos esporádico são um ou dois casos que ocorrem em determinado local
        
        Os epidemiologistas devem buscar entender a localização e a pessoa afetada. Caso não ocorram mais casos, cabe a esses profissionais investigarem o motivo da doença não avançar sobre a população.
        
        O conceito de sindemia leva em consideração não apenas o número de casos e a área geográfica acometida. Ele leva em consideração fatores externos, como os determinantes sociais de saúde, os quais contribuem para o adoecimento
        
        Esse conceito abrange também outras doenças que o indíviduo possa vir a ter e que, conjuntamente, podem aumentar expressivamente o risco de morte. Um exemplo disso são as comorbidades, como diabetes e hipertensão.
        
        A COVID-19 é uma sindemia. Um cidadão pode vir a óbito caso adquira essa doença. Todavia, outros fatores, como a desigualdade social, que pode impedir o acesso a álcool em gel, por exemplo, e a existência de comorbidades, como diabetes, podem aumentar substancial a chance de morte
        
        Doenças sindêmicas exigem políticas públicas que vão muito além de apenas combater a enfermidade. Faz-se necessário uma ação intersetorial, que inclui medidas no setor da educação, da alimentação e da infraestrutura. A visão biomédica de doença não é eficaz na promoção de saúde
        
        É válido lembrar também que além de políticas sociais, é importante que ocorra intervenções no campo ambiental, por meio medidas que visem o controle do meio ambiente e do desmatamento.
        
        A vulnerabilidade social é um dos fatores agravantes para a COVID-19, evidenciando como a desigualdade social impacta de forma direta na saúde. É provável que esse fator agravante se dê devido à falta de acesso dessas pessoas aos meios de prevenção da sindemia (como máscaras por exemplo), sendo importante uma atenção especial à essas pessoas em vulnerabilidade
- - - - A curva pode ter vários formatos, os quais dependem da velocidade de propagação da doença.
        
        Muito se fala, sobretudo durante a sindemia de COVID-19, sobre achatamento da curva. Isso significa uma tentativa e um desejo de alinhar a curva epidêmica com a curva correspondente aos serviços de saúde. Um achatamento da curva impediria o colapso do sistema de saúde.
        
        Existe o conceito de Egressão, que compreende desde o período ascendente, até a Regressão da epidemia
      - Ela possui duas partes
        
        A regressão, que representa a parte descendente da curva do gráfico e indica que o número de casos está voltando para os valores iniciais (podendo ser valores mais baixos que os de início)
        
        Progressão, que corresponde a parte ascendente da curva e significa um aumento do número de casos da doença.
        
        Nesse momento, há uma grande demanda por serviços e profissionais de saúde.
- - - - Epidemias de fonte pontual
        
        A exposição ocorre durante um curto intervalo de tempo e cessa, não havendo repetição. A fonte de contaminação está presente uma vez e em um curto espaço de tempo. A curva epidêmica desse tipo de epidemia é caracterizada por ter partes muito íngremes, em virtude do rápido aumento do número de casos
      - Epidemias de fonte persistente
        
        A exposição nesse tipo de epidemia ocorre em um espaço de tempo maior. A curva epidêmica, nesse cenário, é um pouco mais achatada. A fonte está presente por um tempo mais longo.
    - - A fonte não é fixa. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa. A curva epidemiológica é caracterizada pela existência de "ondas", as quais retratam momentos de decadência e ascensão de casos.