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CONFUSÕES MENTAIS / DELIRIUM), Mitocôndria cerebral, Tutora – Andrea …
CONFUSÕES MENTAIS / DELIRIUM
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DEFINIÇÃO
Delírio
O Delírio é uma alteração do juízo de realidade caracterizado por apresentar uma convicção subjetivamente irremovível e crença inabalável
Delirium
O delirium é caracterizado por confusão de curta duração e alterações
na cognição
Confusão Mental
A confusão mental é um estado de perturbação consciência, alterações importantes no fluxo do pensamento e no desempenho de funções cognitivas como atenção, concentração, memória e funções executivas
EPIDEMIOLOGIA
É um transtorno comum
Grande parte da incidência e dos índices de prevalência é relatada em idosos.
Relatou-se delirium em 10 a 15% dos pacientes cirúrgicos do público em geral, 30% dos pacientes em cirurgia cardíaca aberta e mais de 50% daqueles tratados para fratura do quadril.
Ocorre em 70 a 87% dos pacientes em unidade de tratamento intensivo e em até 83% de todos os pacientes em cuidados de fim de vida.
O delirium desenvolve-se em 80% dos pacientes com doenças terminais.
FATORES DE RISCO
Fatores predisponentes
Idade a partir de 65 anos
Sexo masculino
Estado cognitivo
Demência, prejuízo cognitivo, história de delirium, depressão
Estado funcional
Dependência funcional, imobilidade, história de quedas, baixo nível de atividade
Fármacos/drogas
Tratamento com fármacos psicoativos ou com propriedades anticolinérgicas, abuso de álcool
Prejuízo sensorial: audição e visão
Condições clínicas coexistentes
Doenças graves, doença hepática ou renal crônica, acidente vascular cerebral, doença neurológica, perturbações metabólicas, infecção por HIV, fraturas ou traumatismos, doenças terminais
Redução de ingestão oral: desidratação e desnutrição
Fatores precipitantes
Doenças neurológicas primárias
Acidente vascular cerebral (hemisfério não dominante), sangramento intracraniano, meningite ou encefalite
Doenças intercorrentes
Infecções, complicações iatrogênicas, doença aguda grave, hipóxia, choque, anemia, febre ou hipotermia, desidratação, estado nutricional deficiente, baixos níveis séricos de albumina, perturbações metabólicas
Fármacos/drogas
Sedativo-hipnóticos, narcóticos, fármacos anticolinérgicos, tratamento com múltiplos fármacos, abstinência de álcool ou de outras drogas
Cirurgia ortopédica, cirurgia cardíaca, ponte cardiopulmonar prolongada, cirurgia não cardíaca
Ambientais
Internação em unidade de tratamento intensivo, uso de contenções físicas, uso de cateter
ETIOLOGIA
Distúrbios metabólicos
Infecções
Infecções sistêmicas
Infecções SNC
Toxinas
Fármacos prescritos
Drogas usadas de forma abusiva
Venenos
Afecções endocrinológicas
Hipertireoidismo, hipotireoidismo
Distúrbios cerebrovasculares
Distúrbios autoimunes
Vasculite do SNC
Lúpus cerebral
Distúrbios relacionados com crises epilépticas
Distúrbios neoplásicos
Hospitalização
Delirium terminal no fim da vida
FISIOPATOLOGIA
Lesões parietais direitas e talâmicas dorsais mediais são mais comumente associadas
Fatores que podem causar lesão cerebral e precipitar casos de delirium:
Hipóxia ou Anoxia
Por hipoperfusão ou por hipoxia por déficit de oxigenação pulmonar
Hipertermia (febre) e desidratação
Hipertermia grave é causa frequente de delirium
Hipoglicemia
fator importante de lesão irreversível do SNC
Deficiência de vitaminas ( B1 e B12)
Deficiência de acetilcolina
Hipótese da cascata de delirium: ligação de dopamina e oxigênio
Aumento no consumo de ATP
Interrupção no suprimento/demanda de O2
falha da bomba de ATPase
influxo excessivo de Ca+
Aumento da produção e liberação de dopamina;
Despolarização anóxica;
Diminuição da recaptação de dopamina;
Diminuição da conversão de DA
Aumento de metabólitos de DA tóxicos
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TRATAMENTO
Não-farmacológico
Estimular a mobilidade, o autocuidado e a independência
Uso de calendários, relógios e esquemas de horários
Contato pessoal e comunicação
Instruções verbais simples, orientações e contato ocular
Evitar mudanças no ambiente e mesmo da equipe de atendimento
Estratégias de reorientação e intervenção comportamental
Permitir sono tranquilo com redução de ruído e ajuste de horários das medicações
Todo paciente acometido por delirium
Paciente hidratado, sem dor, com oxigenação adequada e com os distúrbios eletrolíticos corrigidos
Farmacológico
Deve-se usar menor a dose, pelo menor período possivel
A primeira opção deve ser o haloperidol, ou então algum antipsicótico atípico
Efeitos colaterais: sedação, hipotensão, distonia aguda, efeitos extrapiramidais e anticolonérgicos
Monitorização do quadro neurológico, eletrocardiográfica e do nível sérico de eletrólitos
Antipsicótico
Só é indicado nos casos de delirium hiperativo
ABCDFEF
Caracterizado por:
D-Monitore o delirium diariamente
E-Mobilização precoce
C-Escolha correta da sedação, evite benzodiazepínico
F-Aproximação da família
B-Teste de respiração espontânea com o teste de desmame da sedação
A- Avalie, acesse e previna a dor
Distúrbio da atenção:
Dificuldade em focar a atenção ou acompanhar o que está sendo dito, havendo fácil distração.
Pensamento desorganizado
:
O pensamento torna-se vago e incoerente, com apresentação de ideias pouco claras ou ilógicas. É comum haver mudança imprevisível do assunto.
Desorientação
:
O paciente perde a noção de localização e tempo.
Ilusão e alucinação
:
É comum haver a visualização pessoas, criaturas, animais ou objetos que se movimentam, além de ouvir vozes, o que acontece devido a alterações da percepção
Agitação ou retardo psicomotor:
Pode haver tanto quadro de agitação como de lentidão exagerada dos movimentos.
Alteração do nível de consciência:
Em muitos casos ocorre sonolência e dificuldade para despertar.
QUADRO CLÍNICO
DIAGNOSTICO
COLETA HISTÓRIA MEDICA
EXAME FISICO
INVESTIGAÇÃO 1 LINHA
ELETRÓLITOS,HEMOGRAMA COMPLETO, HEMOCULTURA, CULTURA DE URINA, RADIOGRAFIA DE TÓRAX E ECG.
PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA E TIREOIDEA
AVALIAÇÃO TOXICOLOGICA
INVESTIGAÇÃO 2 LINHA
NEUROIMAGENS, ANÁLISE LCR, EEG, TESTE HIV, ENZIMAS CARDÍACAS, GASES ARTERIAIS E AUTOANTICORPOS.
O ESTADO DELIRIUM EEG ALTERAÇÕES
NÍVEIS VARIÁVEIS DE LENTIFICAÇAO DOS RITMOS
ONDAS TRIFASICAS PODEM ESTAR IGUALMENTE PRESENTES.
Prejuízo da memória
:
Comum haver incapacidade de recordar eventos ou seguir instruções.
Alteração do padrão do sono:
Há um distúrbio do ciclo sono-vigília, em que o paciente pode ficar muito sonolento durante o dia e com insônia noturna.
Diferença entre
delírio
problema mental orgânico reversível, cujos sintomas são: decréscimo da vigilância, desorientação espaciotemporal, confusão, alucinações visuais, auditivas etc.
Alucinação
perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto.
Delirium
O delirium é uma síndrome de início agudo e curso flutuante, com diminuição da consciência, desatenção e alterações na cognição, associados a uma causa fisiopatológica.
Mitocôndria cerebral
Desacopla fosforilação oxidativa ao incapacitar a produção de ATP
Tutora – Andrea
Grupo 3
Ana Luiza Vilas Boas
Diorge Carneiro
Fernanda Láuria
Gabriel Freitas
Júlia Gondim
Paola Faria
Paula Romana
Thais Letícia
Delirium