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Delírio e Alucinações, Doenças cardíacas - Coggle Diagram
Delírio e Alucinações
FiSIOPATOLOGIA
Maioria dos casos resulta de distúrbios difusos nas regiões corticais e subcorticais
Regiões parietais diretas e talâmicas dorsais mediais
Alterações de neurotransmissores
⬆ função dopaminérgica
⬆ Dopamina
⬆ Excitabilidade neuronal
Pacientes com Parkinson tratados com fármacos dopaminérgicos podem apresentar quadros semelhantes ao delirium
Alucinações visuais, flutuações e confusão
⬇ função colinérgica
⬇ Acetilcolina
⬇ Excitabilidade neuronal
Deficiência de acetilcolina por medicações podem precipitar delirium em indivíduos suscetíveis
Pacientes com Alzheimer têm estado crônico de deficiência colinérgica
Suscetíveis a episódios de delírium
Terapias destinadas a reforçar o tônus colinérgico
Inibidores de colesterase
Inflamação
Citocinas atravessam BHE
Associadas a alterações eletroencefalográficas encontradas no delirium
Alteração da neurotransmissão
Pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral peça geração de microtrombos e pela vasoconstrição
Resposta aguda ao estresse
Ativação do eixo HHA, com liberação de cortisol
Cortisol associado ao delirium
Lesão neuronal
Ocorrer por Insultos metabólicos
Hipoglicemia
Hipoxemia
Insultos isquêmicos
Decorrentes alteração de perfusão
Tratamento
A identificação e tratamento da causa principal, quando possível, são fundamentais para a resolução do quadro de delirium.
Não farmacológico
Evitar a mudança no ambiente e mesmo da equipe de atendimento também é indicado;
Deve-se tentar manter o ambiente calmo e confortável, orientar o paciente (quanto ao dia, horário);
Nessa fase podem ser usadas estratégias de reorientação e intervenção comportamental,
Manter a presença de familiares (sempre que possível).
Manejar as medicações de forma que o paciente consiga dormir durante a noite com o mínimo de interrupção e estimulá-lo durante o dia
Uso de calendários, relógios e esquema de horários deve ser disponibilizado para auxiliar na orientação do paciente;
Estimular a mobilidade, o autocuidado e a independência para atividades.
Contato pessoal e comunicação são fundamentais;
Farmacológico
A classe dos
neurolépticos é a preferida
para o tratamento de delirium, sendo o haloperidol o agente mais utilizado e avaliado
Limitado ao controle da agitação
A monitorização do quadro neurológico, eletrocardiográfica e do nível sérico de eletrólitos, em especial o magnésio, deve ser rotina nos pacientes que recebem essas medicações
Deve-se estar ciente de que qualquer droga usada no tratamento do delirium causará efeitos psicoativos,
podendo exacerbar ainda mais o estado mental do paciente
;
Usar sempre a menor dose possível
Protocolo utilizado no
tratamento do delirium
(ABCDEF):
C –
Escolha correta da sedação – evite benzodiazepínicos.
D –
Monitore o delirium diariamente
B –
Teste de respiração espontânea com o teste de desmame da sedação.
E –
Mobilização precoce.
A –
Avalie, acesse e previna a dor.
F –
Aproximação da família.
As drogas que são comumente usadas são os antipsicóticos;
Só é indicado nos casos de delirium hiperativo
, embora seja controverso na literatura.
Definição
Delirium:
Distúrbio de consciência e cognição
Desatenção, pensamentos desorganizados
Classificação:
Hipoativo: letargia, desatenção, redução de movimentos (pior prognostico)
Hiperativa: agitação, desatenção, combatividade (mais raro)
Misto: flutuação entre os dois (mais comum)
Alucinação:
Vivências bastante, mesmo que o objeto, pessoa ou fato alucinado não exista de verdade.
Visto, ouvido, tocado, provado ou cheirado algo.
Epidemiologia
Delirium:
40-50% após cirurgia no quadril
Hospitalizados (principalmente UTI)
Idosos até 80%
Taxa de mortalidade 50% (mal prognostico)
Alucinação:
4-5% da população geral
Fatores de risco
Delirium:
Idade avançada
Lesão cerebral (demência, tumor, doença cerebrovascular)
Demência
Depressão
Etilismo
Tabagismo
Comprometimento visual e auditivo
HAS
Aids
Fatores relacionados à doença:
Sepse
Anemia
Hipotensão
Distúrbios hidroeletrolíticos
Insuficiência renal
Insuficiência hepática
Hipoxemia
Disfunção orgânica
Fatores Iatrogênicos:
Imobilização
Drogas psicoativas
Polifarmácia
Privação do sono
Restrição física
Ausência de luz natural
Retirada de óculos e prótese auditiva
Alucinação:
Doença de corpos de Lewy cortical
Alzheimer
Parkinson (prediz demência)
Uso de drogas
COVD
Etiologia
Na pratica verifica-se que na maioria dos casos, há mais de 1 dos diversos fatores desencadeantes presentes, os quais serão elencados.
Distúrbios metabólicos
Distúrbio hidroeletrolítico (comuns: sódio, cálcio, magnésio).
Hipo ou hiperglicemia;
Hipóxia;
Insuficiência renal, insuficiência hepática;
Hipo ou hipertireoidismo;
Infecções
Pneumonia;
infecção urinaria;
Sepse;
Meningite;
Substancias
Benzodiazepínicos;
Anticonvulsivantes, Antidepressivos;
Antiparkinsonianos, Hipotensores;
Bloqueadores H2, Digitálicos;
Corticoides, Fenotiazinas;
Antibióticos (quinolonas), Hipoglicemiantes;
Álcool ou drogas ilícitas;
Uso simultâneo de 3 ou mais medicamentos quaisquer (polifarmacia)
Traumas
Anestesia, Cirurgia;
Queimadura, Fratura;
Outros
Retenção fecal ou urinaria, Dor, Déficit sensorial (visual ou auditivo);
Padrão sono-vigília alterado;
Estado nutricional - Deficiência de B12, niacina ou folato;
Queimaduras ou eletrocussão
Uso de cateter vesical
Mudança de ambiente, estresse em geral.
Quadro clínico
Início agudo e a atenção prejudicada
O estado mental se modifica em horas a dias
Conhecer do nível cognitivo prévio do paciente
Curso flutuante, com tendência a períodos de melhora e exacerbações dos sintomas durante o dia
Déficit de atenção
Desorganização do pensamento
Alterações no nível de consciência
Desorientação, déficits cognitivos, alterações
psicomotoras (agitação ou lentificação), alucinações, delírios, labilidade emocional, ansiedade, agressividade e alteração do ciclo sono-vigília.
Clinicamente
Hiperativa
Agitação, agressividade e risco de auto e heteroagressão
Agitação, com déficit de atenção e verborrágico
Por apresentar risco para si e para a equipe, é necessária a restrição física
Hiporativa
Nível de consciência rebaixado
Geralmente prostrado e pouco
contactuante.
Letargia, desatenção
e redução da mobilidade
Diagnóstico
Eminentemente clínico
Avaliação cuidadosa
e história clínica colhida por informante confiável.
Natureza dos sintomas;
Início e evolução
, a flutuação dos sintomas ao longo do dia (presença e gravidade)
Detectar as causas subjacentes:
sintomas de infecção (febre, tosse, dispneia,
disfunção/queixas miccionais);
Doenças pré-existentes neurológicas, cardíacas, respiratórias, metabólicas, endócrinas;
Ingestão insuficiente e alimentos de líquidos;
Medicação e auto-medicação
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Testes para avaliação da atenção
Tarefas que avaliem aspectos como
orientação, linguagem e outros aspectos cognitivos.
Exame neurológico detalhado
Impressão geral, sinais de hipoxia, hidratação;
Temperatura corporal, pressão arterial, frequência cardíaca, ausculta de coração e pulmonar;
Exame abdominal
Déficit neurológico
Evidências de ferimentos externos, fraturas e
causas de dor
Investigação da causa
Delírio X Alucinações
Alucinações
-> São manifestações psicopatológicas de esfera da sensopercepção, definidas como percepções nítidas e objetivas de qualquer modalidade que habitam espaço externo na ausência de uma percepção real.
Delírio
-> São idéias ou crenças que centralizam sobremaneira a vida psíquica de uma pessoa, havendo situações em que o paciente passa a viver em um mundo autístico. Constituem um falso juízo da realidade e possui uma forma psicopatológica própria.
Doenças cardíacas
Desordens do sistema nervoso central
Tremores, Metástases;
Epilepsia, Acidente vascular (Isquêmico ou hemorrágico)
Encefalopatia hipertensiva, Convulsões ou status não convulsivo;
Arritmias, Insuficiência cardíaca descompensada;
Síndrome coronariana aguda;