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NEOPLASIAS DA TIREOIDE, ACADÊMICOS - SUBGRUPO 4
Ana Carolina Porcaro…
NEOPLASIAS DA TIREOIDE
NEOPLASIAS
Neoplasias Malignas
PAPILAR: é o mais frequente, ocorrendo entre 80% e 90% dos casos de câncer na tireoide, sendo comum entre os 30 e 60 anos de idade.
Geralmente se desenvolve em apenas um Lobo da tireoide, mesmo que seu desenvolvimento seja lento. Muitas vezes os carcinomas papilares se disseminam para os linfonodos do pescoço.
FOLICULAR: É responsável por aproximadamente 10% de todos os casos de câncer da tireoide e é mais frequente em idosos. O câncer folicular também é mais frequente em mulheres do que em homens.
Muito mais maligno do que o câncer papilar, o câncer folicular tende a se espalhar (passar por metástase) por meio da corrente sanguínea, espalhando células cancerosas para várias partes do corpo.
MEDULAR: Aproximadamente 4% dos casos de câncer da tireoide são de câncer medular da tireoide, que também começa na tireoide, mas em um tipo de célula diferente daquela que produz o hormônio tireoidiano.
A origem desse câncer está na célula C, que normalmente é dispersada por toda a tireoide e secreta o hormônio calcitonina, que ajuda a controlar o nível de cálcio na corrente sanguínea.
ANAPLÁSICO (INDIFERENCIADO): Responsável por aproximadamente 2% dos casos de câncer da tireoide e é mais frequente em mulheres idosas.
Tem crescimento acelerado, e normalmente causa o crescimento de uma massa grande e dolorosa no pescoço, que tende a evoluir com metástase.
Neoplasias Benignas
- Se caracterizam pela formação de células semelhantes às do tecido original e que crescem de forma lenta.
- Apesar de não se comportar como um câncer, também podem causar algumas complicações
Inflamação crônica da tireoide:
São chamadas de tireoidites, sendo decorrentes de uma reação do corpo contra a própria tireoide.
- Esta, pode cursar com diminuição da produção de hormônios tireoidianos a longo prazo.
- Em alguns, casos pode surgir de forma aguda e causar dor na região da glândula e até mesmo quadro de hipertireoidismo.
NÓDULOS:
- Grande parte dos nódulos na tireoide é de origem benigna, porém que exige cuidados. Quando grandes, estes nódulos podem causar sintomas como alterações na deglutição e dificuldade respiratória.
- A formação desses nódulos, principalmente se volumosos ou mergulhantes, provoca uma compressão no esôfago e na traqueia, o que explica essas dificuldades de engolir e respirar.
- Essas saliências também causam um efeito estético indesejado no pescoço, além de poderem produzir excesso de hormônio tireoidiano, o que causa o hipertireoidismo.
CARCINOMAS
FISIOPATOLOGIA
PAPILAR
É o tipo mais frequente entre os casos de câncer da tireoide, acometendo mais pessoas entre 30 e 60 anos. Está associado a radiação prévia à radiação ionizante
Também conhecido como adenocarcinoma papilifero, normalmente crescem lentamente em apenas um dos lobos da tireoide. Muitas vezes se disseminam para os linfonodos do pescoço.
FOLICULAR
- É o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide, sendo mais agressivo que o papilífero. Muito frequente em áreas com deficiência alimentar em iodo
Geralmente não se dissemina para os linfonodos, mas alguns podem se disseminar para outros órgãos, como os pulmões ou ossos
MEDULAR
Tem origem na célula C, que é responsável pela secreção de calcitonina, hormônio responsável pelo controle dos níveis de cálcio na corrente sanguínea.
Às vezes esse tipo de câncer pode se disseminar para os linfonodos, pulmões, fígado, antes mesmo do nódulo na tireoide ser diagnosticado.
Carcinoma medular esporádico: não tem caráter hereditário, afetando apenas um lobo da tireoide e ocorre principalmente em adultos.
Carcinoma medular hereditário: desenvolve-se mais durante a infância ou início da idade adulta e pode se disseminar cedo. Os pacientes geralmente apresentam doença em diversas áreas de ambos os lobos.
Anaplásico: Apresenta alto índice de mortalidade, sendo que os pacientes morrem no prazo de um ano, mesmo recebendo tratamento. É um tumor que invade rapidamente o pescoço e muitas vezes se dissemina para outros órgãos.
Esse tumor é denominado indiferenciado, porque as células cancerígenas não se parecem muito com as células normais da tiroide sob o microscópio.
Existem níveis de diferenciação das células neoplásicas, podendo ser caracterizadas como:
- Diferenciadas
- Moderadamente diferenciadas
- Indiferenciadas
As neoplasias de célula atípica bem diferenciada, ainda podem desenvolver parcialmente a sua função, quanto mais a mutação se afasta do padrão morfológico, mais indiferenciada se torna, e mais agressiva é a neoplasia.
BÓCIO
O bócio é qualquer aumento do volume tireoidiano, classificando-se como:
- Difuso ou nodular;
- Atóxico (simples, função tireoidiana normal) ou tóxico (hipertireoidismo);
- Benigno ou maligno;
- Endêmico (quando afeta mais de 5% da população) ou esporádico.
O aumento da tireoide é causado por deficiência de iodo ou inflamação da glândula. Nem todos os casos causam sintomas (como inchaço e tosse), mas raramente, os sintomas são aperto na garganta ou dificuldade para respirar.
As causas de bócio podem ser diversas, como:
- Distúrbios no funcionamento da tireoide como hipertireoidismo ou hipotireoidismo;
- Uso de alguns medicamentos;
- Doenças autoimunes como a tireoidite autoimune;
- Infecções e tumor na tireoide;
- Deficiências em iodo;
A deficiência de iodo aumenta o trabalho da glândula, induzindo a uma maior captação para a síntese dos hormônios. Isso leva ao seu ao seu aumento de tamanho e assim ao surgimento do bócio. Além disso, existem casos onde o bócio surge logo à nascença, sedo nestes casos conhecido como bócio congênito.
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ETIOLOGIA:
O mecanismo de formação de nódulos tireoidianos ainda é pouco entendido. Sugere-se que fatores de crescimento, incluindo o TSH, estejam envolvidos por efeito direto nas células foliculares e por associação a mutações.
Quanto a patogênese do câncer de tireoide, os fatores relacionados são:
- Exposição a radiação;
- Exposição ao TSH,
- Fatores de crescimento;
- Oncogêneses;
- Genes supressores tumorais;
Podem se originar em células foliculares, células parafoliculares e células não tireoidianas.
PRIMÁRIOS: Linfoma, sarcoma, teratoma;
SECUNDÁRIOS: metástases, extensão de estruturas adjacentes;
Causas benignas representam 95% do total das neoplasias da tireoide, podendo ser causada por nódulos hiperplásicos, cistos, tireoidites e adenomas. As causas malignas representam os outros 5%.
DIAGNÓSTICO
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Carcinoma folicular: Geralmente só é firmado após a cirurgia, pois PAAF não consegue diferenciar adenoma do carcinoma folicular.
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Carcinoma medular: Níveis elevados de calcitonina associados a quadro clínico sugerem fortemente o diagnóstico, sendo confirmado pelo PAAF. Também aumenta o CEA (antígeno carcinoembrionário).
ACADÊMICOS - SUBGRUPO 4
Ana Carolina Porcaro Pimenta
Gabryella Naves
Gustavo Mesquita
Paulo Sérgio Silva
Priscila Rodrigues
Victória Blenda