Avaliação fisioterapêutica e monitorização do paciente em unidade de terapia intensiva
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A avaliação fisioterapêutica é o ponto principal para a condução do
tratamento correto, sendo que uma avaliação bem estruturada reflete uma
conduta de qualidade.
v A anamnese tem como objetivo direcionar a prescrição do tratamento e
também servir como um registro para futuras estatísticas, ou ainda, para
um levantamento evolutivo da doença ou tratamento.
Pressão arterial (PA):
Frequência cardíaca:
Frequência respiratória - FR:
considerada normal, pela idade:
Recém-nascidos: 44 IPM.
Bebês: 20 a 40 IPM.
Crianças até 7 anos: 20 a 30 IPM.
Crianças e adolescentes: 16 a 25 IPM.
Adultos: 14 a 18 IPM.
Idosos: 19 a 26 IPM.
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Alterações de respiração
• Apneia: parada respiratória.
• Dispneia: é a respiração difícil, ou curta, comum em doenças pulmonares e
cardíacas.
• Ortopneia: a respiração só consegue ser realizada com facilidade na posição
ortostática.
• Bradipneia: respiração muito lenta.
• Taquipneia: respiração muito rápida em geral curta.
Temperatura corporal: Hipotermia ou Hipertermia ou febre:
Ausculta pulmonar:
: murmúrio vesicular (sons normais) e os ruídos adventícios
(sons anormais) MV+/MV↓/MV abolido:
• Secos: estridor, roncos (secreção), sibilos (murmúrios).
• Úmidos: estertores crepitantes (presença de líquido em vias aéreas de
pequeno calibre), estertores subcrepitantes (em vias de médio calibre).
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Tosse
• Tosse eficaz: Boa tosse, consegue eliminar secreções.
• Tosse ineficaz: Fraca, sem capacidade de eliminar corpos estranhos.
• Produtiva: Presença de secreção.
• Improdutiva: Tosse seca, sem secreção.
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Expectoração:
• Rósea: Edema agudo de pulmão (EAP);
• Mucóide: Resfriados, bronquites e Infecções virais;
• Amarelo ou esverdeado: Infecções Bacterianas;
• Cor de ferrugem: Tuberculose e Pneumonia Pneumocócica.
• Hemoptise: tosse de sangue, ou de escarro com sinais de sangue
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Exame Físico:
Inspeção estática
• Condições da pele (coloração, integridades, cicatrizes);
• Abaulamentos;
• Retrações ou tiragens intercostais.
Dinâmica
• Assimetria;
• Configuração do tórax;
• Frequência Respiratória;
• Amplitude (superficial ou profunda);
• Uso de musculatura acessória.
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Sinais vitais
Cianose
Ictérica
Palidez
Edema
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Monitorização cardíaca em terapia intensiva
Alguns pacientes em estado de choque são monitorados por sistemas
avançados, como a monitorização por meio da cateterização da artéria pulmonar.
É um cateter (Swan-Ganz) inserido por meio de uma veia periférica até a artéria
pulmonar. Permite a aquisição da medida da pressão da artéria pulmonar e da
pressão de oclusão da artéria pulmonar, entre outros dados.
Avaliação do nível de consciência
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v Escala de coma de Glasgow
Ø Utilizada para avaliar nível de consciência em intervalos frequentes e para
sua comparação aos achados prévios.
v São atribuídos valores numéricos as seguintes respostas da vítima:
Ø Abertura ocular
Ø Melhor resposta verbal
Ø Melhor resposta motora
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v A soma da pontuação reflete o status neurológico da vítima:
Ø Lesão encefálica grave (coma) - menor ou igual a 8 pontos;
Ø Lesão encefálica moderado - de 09 a 12 pontos;
Ø Lesão encefálica leve - acima de 12 pontos.
Avaliação das pupilas
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v Miose: diminuição do diâmetro da pupila. Pode ser causada por hemorragia
intracraniana ou consumo de algumas drogas (opióides, antipsicóticos,
mirtazapina, álcool e o THC.
v Midríase: aumento do diâmetro da pupila. Pode ser causada por
Intoxicação, lesões cerebrais, traumatismo craniano, hipóxia cerebral,
estado de choque, AVC, PCR.