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A Psicologia Contemporânea: Principais Tendências e Perspectivas nacionais…
A Psicologia Contemporânea: Principais Tendências e Perspectivas nacionais e internacionais
Psicologia social
Psicológica (G. Allport 1954):
Explica os sentimentos, pensamentos do individuo na presença de outras pessoas.
Sociológica (Stephan e Stephan 1985):
Experiência que o individuo adquire a partir da sua convivência em grupos sociais.
House, Stephan e Stephan:
Defenderam a existência de psicologia social psicológica e a sociológica.
Psicologia Social Crítica (Álvaro e Garrido 2006):
Postura Critica em relação as instituições, organizações e práticas da sociedade atual.
A psicologia social adotou uma abordagem molar, dedicando ao estudo dos processos socioculturais e admitindo o individuo como integrante desse sistema. Com o passar do tempo foi virando mais indivualista.
A psicologia social na América Latina: evolução e tendências sociais
Martin Baro (1996)-
Enfatiza que a principal tarefa do psicólogo social deve ser a conscientização de pessoas e grupos, como forma de leva-los a desenvolver um saber critico sobre si e sua realidade que lhe permita controlar sua própria existência.
Maritza Montero-
Defende a produção de um conhecimento contextualiado, participante e construido por pesquisadores sociais, como forma de contribuir para a solução dos problemas sociais que vivenciam e transformar sua realidade social.
Até a década de 1970-
Esteve influenciada pelo paradigma da psicologia social psicológica, ao final da década vários psicólogos Latino-Americanos passaram a adotar como referencial de seus estudos a psicologia social critica.
Álvaro e Garrido (2006)-
Questionam se é possível afirmar a existência de uma psicologia social Latino-Americana que reúna traços próprios de identidade.
Adotou a psicologia social critica, que se preocupa com os problemas sociais, procurando desenvolver um saber autônomo e capaz de compreender tais fenômenos.
Psicologia social na América do Norte: tendências atuais
Atitudes:
a partir de Fabrigar e Wegener (2010) elas podem ser conceituadas como avaliações gerais e duradouras, que variam de um extremo positivo e negativo, dos objetos presentes no mundo social (pessoas, grupos...). Elas integram as cognições e afetos sobre tais objetos.
Processos grupais:
Focam nas qualidades, características e ações dos membros individuais na presença de um grupo.
Cognição social:
Subárea da psicologia, responsável por integrar uma série de microteorias que ao longo do tempo, foram se desenvolvendo ao contexto da psicologia social para explicar o modo pelos quais as pessoas pensam sobre si mesmas e sobre as coisas, se focaliza nos modos pelos quais as impressões, crenças e cognições sobre os estímulos sociais são formadas e afetam o comportamento.
Neurociência Social:
Cacippo e Berntson (1992): Investigam as possíveis associações existente entre cognição social e as funções cerebrais, com o intuito de compreender o papel desempenhado pelas estrutura neurais no processamento da informação social.
Psicologia Social Evolucionista:
Tem suas origens na teoria da evolução genética de Darwin. Os psicólogos sociais evolucionistas defendem os processos similares a evolução genética operam na transmissão da cultura. Assim, a transmissão da cultura se dá por meio de processos de imitação e aprendizagem social.
Psicologia social na América do Norte: evolução teórica e temática
Sheriff (1936):
Conclui que os grupos desenvolvem normas que governam os julgamentos dos indivíduos que dele fazem parte, como novos membros que também se adaptam.
1950/1960:
Renovação do interesse pelas pesquisas sobre influência social e processos intergrupais, sob liderança de Asch (se interessava pela analise de processos que levam o individuo a se conformar com as normas do grupo ao realizarem julgamentos ) e Festinger (propôs a teoria dos processos de comparação social. Defende que as pessoas necessitam avaliar suas habilidades e opiniões a partir de comparações realizada com outros indivíduos.
1920/1930:
É dominado pelo estudo das atitudes, da influência social interpessoal e da dinâmica de grupos.
A partir de 1980-
O cognitivismo se fortalece de vez como a perspectiva dominante na psicologia social psicológica e no cenário Norte-Americano.
Floyd Allport:
Defende que a psicologia social deveria concentrar-se no estudo experimental do individuo na medida em que o grupo se constitui somente em mais um estimulo do ambiente social a que esse individuo era submetido.
É dominada pela psicologia social psicológica, de base cognitivista e experimental, que se focaliza os eventos e processos que interveem na relação do individuo e o meio.
Crise da psicologia social na América do Norte
1970-
Surgimento da chamada "crise da psicologia social", motivada pela excessiva individualização da psicologia social psicológica e dos movimentos sociais ocorridos nos anos de 1970 (ex: feminismo).
A psicologia social na Europa: evolução e tendências atuais
Identidade Social:
Essa teoria surge na literatura sócio psicológica com Henri Taijfel, que procura enfatizar a dimensão social do comportamento individual e grupal, ao supor que o individuo é moldado pela sociedade e pela cultura. Ela se apoia em 3 hipóteses:
1-
o autoconceito é derivado de identificação e pertença grupal,
2-
as pessoas são motivadas a manter uma autoestima positiva,
3-
as pessoas estabelecem uma identidade social positiva através da comparação favorável do seu próprio grupo.
Representações Sociais:
Segundo Moscovici (1981) as representações englobam um conjunto e conceitos, imagens e explicações que se originam do senso comum, no contexto das interações e comunicações interpessoais. A função das representações é dar sentido ao desconhecido, transformando o não familiar em algo familiar.
A psicologia social Europeia começou a partir dos anos 70, motivada pela crise da psicologia social na América do Norte, a adquirir sua própria identidade e a demonstrar maior preocupação com a estrutura social.
Adotou a psicologia social sociológica, que usa metodologias experimentais e não experimentais, com o intuito de desvendar os processos subjacentes as relações que se passam no interior dos grupos sociais e entre grupos.
A produção Brasileira em psicologia social
1980-
Foi criada a Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) com função de redefinir o campo da psicologia social e contribuir para a construção de um referencial teórico orientado pela concepção de que o ser humano constitui-se em um produto histórico social.
1962-
Ocorre a institucionalização da psicologia social, quando o conselho federal de psicologia, criou o currículo mínimo para o cursos de psicologia estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da psicologia social.
1930-
Surgiram as primeiras publicações Brasileiras com foco na análise de questões psicossociais.
Até 1970-
A psicologia Norte Americana era dominante, porém no final da década de 70, os psicólogos sociais Brasileiros participaram do movimento de ruptura com a psicologia social tradicional na América Latina.
Adotou a Psicologia social critica, mas pode notar as 3 vertentes atuais da psicologia na produção brasileira.