O diagnóstico da miocardiopatia chagásica crônica se baseia em dados epidemiológicos, eletrocardiográficos, radiológicos, ecocardiográficos e testes sorológicos. Na história clínica, deve-se procurar dados epidemiológicos consistentes, como procedência de áreas endêmicas, presença de envolvimento digestivo, doença diagnosticada na família ou na comunidade de origem.
No exame clínico destacam-se os sinais de congestão sistêmica (estase jugular, refluxo hepatojugular, hepatomegalia, ascite e edema de membros inferiores), e os sinais de baixo débito cardíaco (palidez, extremidades frias, hipoperfusão periférica, pulsos finos e hipotensão arterial). Pode-se avaliar ainda o desvio do ictus cordis para baixo e para esquerda.