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Convulsão - S2P2, Referências/ Grupo - Coggle Diagram
Convulsão - S2P2
Anamnese
Historia do paciente
Antecedentes familiares
Duração, início abrupto, buscar evidência de aura
Automatismos
Movimentos tônicos- clônicos não direcionados
Observar e perguntar sobre estado pós ictal
Histórico de convulsões
Diagnóstico Diferencial
Síncope
Infecções do SNC
Disritmia
Psicogênicas
Enxaqueca
Postura descerebrada
Reações distônicas a substâncias
Diagnóstico
História do paciente
Presença de aura
História confirmada de testemunhas
Ausência de sintomas adicionais (palpitações, tonturas, cefaleia, anormalidade da fala)
Considerar elementos que sugerem diagnóstico alternativo, como: síncope, AVC, enxaqueca atípica e pseudoconvulsão.
TC de crânio no DE
Fatores de risco/ Etiologia
Febre alta
Abuso do consumo de álcool e drogas
Hipoglicemia
AVC, traumas gerais, tumores, traumatismos cranianos
Algumas medicações (ex: cloridrato de cipofloxaceno)
Infecções
Fatores de risco/desencadeantes
Privação de sono
Luz estroboscópica
Estresse
Período Menstrual
Alterações hormonais
Abuso de álcool
Diferenças
Crise Convulsiva
Toda crise epiléptica que cursa com manifestações motoras é também uma crise convulsiva
Crise Epilética
Quaisquer episódios de excitação neuronal anormal.
Epilepsia
Crises recorrentes não provocadas, com intervalo >24h decorrente de um distúrbio cerebral adquirido ou geneticamente determinado
Estado de mal epiléptico
Crises com mais de 5 minutos ou recorrentes, sem retorno ao estado mental iniciado.
Exame Físico
Amnesia retrógrada
Mordida laterais na língua
Liberação esfincteriana
Aura: alterações de sensação, sudorese, eritema, afasia, automatismos, deja vu
Convulsão Febril
Quadro Clínico
Convulsão Febril Simples
É uma crise tônico-clônica generalizada
Duração <15 minutos
Pós-ictal com sonolência breve, sem déficit focal
Sem recorrência
Baixo risco de epilepsia
Convulsão febril complexa
É uma crise convulsiva focal
Duração de > 15 minutos
Pós-ictal prolongado com sonolência prolongada ou com déficits focais - Paresia de Todd
Crises repetidas em 24horas ou que recorrem na mesma doença
Maior risco de epilepsia
Diagnóstico
Saber como foi, qual duração, se teve liberação de esfíncter.
Antecedentes pessoais
Exame Físico: buscar o foco da febre. Afastar infecção de SNC
Exames laboratoriais são desnecessários
Exame de coleta do LCR
Só colher em suspeita de infecção
Neuroimagem
Se suspeita de doença neurológica
Tratamento
Tratamento da crise convulsiva
Orientações aos familiares
Bom prognóstico na ausência de fatores de risco
Explicar que pode recorrer em outro episódio febril
Uso de antitérmicos
Orientar medidas gerais diante de nova crise
Profilaxia secundária
Não está indicada a profilaxia de rotina
Só é indicada se convulsão febril complexa, porque aumenta o risco de recorrência
Indicada também se fatores de risco para recorrência e para epilepsia
Genética
Quanto mais membros familiares apresentarem crises convulsivas, maior chance do paciente desenvolver
Maior chance do paciente apresentar crises convulsivas quando a mãe tem o histórico
Idade em que o parente desenvolveu a crise, influencia na chance do paciente ter abaixo de 20 anos (muito alto), entre 20-35 anos (alto), acima de 35 anos (o mesmo risco de crianças sem histórico familiar)
Classificação
Generalizadas
Tônico Clônicas
Ataques disperceptivos caracterizados por alternância da contração e relaxamento muscular.
Atônicas
Envolvem perda global do tônus muscular, frequentemente levando o paciente a quedas ao solo.
Ausência - Pequeno Mal
Perda de consciência breve - 5 a 10 segundos - sem perda de tônus muscular. Paciente fica piscando o olho.
Mioclonais
Contrações súbitas, rápidas, semelhantes a um choque, que podem estar localizada sem alguns músculos de uma ou mais extremidades.
Focais
Parcial perceptiva ou simples
Fenômenos motores, sensoriais ou autônomos. Podem ser autolimitados, recorrentes ou contínuos.,
Parcial disperceptiva
Crises parciais com algum prejuízo de consciência, responsividade ou memória.
Manejo
No atendimento pré-hospitalar
Avaliar vias aéreas, respiração, circulação.
Oximetria de pulso + ECG
Glicemia capilar (dê detroxe IV se glicose <60)
Precauções quanto a aspiração -> decúbito lateral
Terapia de 1ª linha: diazepam 5mg até 20 mg via intravenosa. Lorazepam 2mg até máx 10mg.
Emergência
Se a convulsão parou: coordenar o segmento com neuro, considere o estado de mal epiléptico não convulsivo nos pacientes que não retornaram ao estado basal
Se parou: terapia de 2ª linha (fenitoína, fosfenitoína e ácido valproico). Se continuar, terapia de 3ª linha (IDT, pentobarbital,fenobarbital, midazolam)
Referências/ Grupo
Grupo 3
Coordenador: Marco Serejo. Secretária: Raquel Fontenele
Bianca Veloso, Lucas Zaidan, Natânia Feitosa, Jedaias Marinho, Virna Brandão, Alexandra Nery, Maria Clara Leônidas
Alencar, SP. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos; Artigo de Revisão. Rev Med UFC. 2015;55
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Revista Brasileira de Pediatria e Neurologia