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Homem 58 anos, sexo masculino - Coggle Diagram

- - - - Consequência da obstrução do fluxo, principalmente por Aterosclerose
        
        Placa ateromatosa com formação progressiva
        
        Mais comum ocorrer obstrução em mais de 1 local
        
        Artérias poplíteas e femorais -> 80-90% dos casos - Artérias tibiais e fabulares -> 40-50% dos casos - Aorta abdominal e ilíacas -> 30% dos casos
        
        A obstrução é percebida quando o membro demanda de maior aporte de oxigênio -> esforço mínimo, como caminhada
        
        A carência de oxigênio leva ao metabolismo anaeróbico para obter ATP e os músculos conseguirem fazer suas funções
        
        Acúmulo de ácido lático -> dores locais quando faz alguma atividade.
        
        Claudicação Intermitente, pois ao repouso, quando a demanda metabólica diminui, a dor melhora
        
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        Mecanismo trombótico
        
        Ruptura da placa expõe o sangue a substâncias trombogênicas e a fatores de coagulação, ocorrendo a adesão plaquetária e a formação do trombo na região da placa rompida, o qual obstrui a artéria acometida.
    - - Sd de Leriche: conjuntos de sinais e sintomas secundários a insuficiência arterial crônica - obstrução arterial aortoilíaca bilateral com oclusão na bifurcação aórtica.
        
        Tríade de Leriche: ausência de pulsos femorais; claudicação de glúteos; impotência (H) e amenorréia secundária (M).
        
        A causa mais letal de embolia na bifurcação da aorta - Embolia à Cavaleiro, que ocasiona obstrução de ambos os membros inferiores, reperfusão hemodinâmica e metabólica importante.
  - - - Tabagismo
        
        Dobra o risco de desenvolvimento
        
        HAS
        
        Hiperlipidemia
        
        Diabetes Mellitus
        
        Hiper-homocisteinemia
        
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        ♂ & faixa etária (50-70 anos)
        
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        Aminoácido derivado da metionina. O excesso pode causar lesão endotelial (patogênese da Aterosclerose)
        
        Relação direta dos níveis lipidêmicos e glicêmicos
        
        2,5-4x
- - - - Tratamento
        
        O objetivo é melhorar o fluxo sanguíneo para os membros afetados, evitando assim complicações. cirúrgico e clínico (aumenta sobrevida, uma vez que trata condições comuns a outras doenças ateroscleróticas)
        
        Clínico
        
        Nutricional
        
        Perda de peso
        
        Tabagismo: todos devem interromper obrigatoriamente o tabagismo, pois tem alta relevância na mortalidade
        
        Prática de exercícios -> orientar caminhada até sentir dor, quando sentir, repousar até a melhora e retornar a caminhar (aumento da distância útil de marcha).
        
        Controle da dislipidemia: objetivo -> níveis de LDL abaixo de 100 mg/dl, idealmente abaixo de 70 mg/dl. Uso de estatinas, além de diminuir síntese hepática de colesterol, atua diminuindo a inflamação na placa (estabilizando-a, diminuindo assim a sua progressão).
        
        Sinvastatina/ rosuvastatina/ atorvastatina
        
        Controle da glicemia: objetivo é hemoglobina clicada menor que 7%.
        
        Controle da hipertensão: manter abaixo de 140 x 90 mmHg, pois é um importante fator de risco.
        
        IECA (ENALAPRIL); BRA
        
        Antiagregantes planetários: obrigatório, pois reduz a formação e progressão da placa ateromatosas.
        
        AAS (inibidor de tromboxano A2) ou Clopidogrel (inibidor do receptor ADP). A associação não é recomendada
        
        Drogas vasodilatadoras: podem melhor a claudicação, aumentando a distância útil de marcha em até 50%.
        
        Cilostazol: inibidor da fosfodiesterase 3, relaxando a musculatura lisa e causando vasodilatação. Atua também diminuindo a proliferação de células musculares lisas
        
        Proteção contra o frio, pois leva à vasoconstrição, piorando os sintomas. Utilização de calças, cobertas, meias.
        
        Hiper-homocisteinemia: suplementação com folato e vitamina B5
        
        Cirúrgico
        
        Indicações
        
        Claudicação com clínica limitante às atividades diárias simples, sem resposta ao tratamento clínico
        
        Presença de úlceras ou gangrenas
        
        Dor isquêmica mesmo em repouso
        
        Terapia endovascular
        
        Insuflação de balão no local da obstrução para reestabelecer o fluxo. Pode ser colocado stent para manutenção da perviedade
        
        Lesões pequenas e bem localizadas; lesões proximais
        
        Derivação ou Pontes
        
        Desvio da obstrução. Pode ser utilizado próteses (dácron ou politetrafluoretileno) ou substitutos autógenos (safena magna mais utilizada)
        
        Ponte aortoilíaca, aortofemoral, iliofemoral, femoropoplítea
        
        Lesões extensas
        
        Tromboendarterectomia
        
        Mais comum em território aortoilíaco e femoropoplíteo
        
        Amputação -> inviabilidade do membro
        
        Comum em pacientes que foram submetidos a outras técnicas e continuam a fumar . E infecção intensa.
        
        Profilaxia trombótica com heparina: riscoXbenefício
        
        O uso concomitante de heparina não fracionada (HNF) permanece controverso. Vários estudos não mostram nenhuma vantagem ou desvantagem em seu uso, enquanto outros, incluindo o ensaio TOPAS, demonstraram risco aumentado de sangramento com o uso de HNF. Não há evidências clara para apoiar o uso de anticoagulantes para claudicação intermitente.
        
        Perante tal conflito, Outros estudos mostram que agentes antiplaquetários após revascularização inguinal em pacientes sintomáticos, submetidos a bypass infrainguinal, terapia antiplaquetaria com aspirina contribui com sensível benefício nos índices de perviedade.
      - Exame Físico
        
        Aparência: Pele fina, seca e brilhante As unhas podem se tornar quebradiças, hipertróficas e estriadas.
        
        Temperatura e cor: membro frio ao realizar o Teste de Buerger, pacientes com DAP significativa terão palidez nos pés com elevação e, na posição dependente, um rubor escuro ocorrerá espalhando-se proximalmente a partir dos dedos dos pés.
        
        Ulceração: encontradas nas pontas dos dedos dos pés e entre os dedos, também se formam em locais de aumento da pressão focal, como maléolo lateral e cabeças metatarsais. As lesões geralmente parecem secas e perfuradas e são dolorosas, mas exibem pouco sangramento.
        
        Gangrena: dedos francamente gangrenados, antepé ou retropé. É caracterizada por uma textura dura e seca, geralmente ocorrendo nos aspectos distais dos dedos das mãos e dos pés.
        
        Pulsos: A avaliação dos pulsos do paciente com suspeita de DAP deve incluir a palpação das artérias braquial, radial, femoral, poplítea, dorsal do pé e tibial posterior
        
        Índice tornozelo-braquial - O cálculo do ITB é um método para confirmar a suspeita clínica de estenose ou oclusão arterial de membros inferiores. A maior pressão arterial sistólica em repouso no tornozelo é comparada com a maior pressão sistólica braquial, e a relação entre as duas pressões define o ITB.
        
        Teste ergométrico - Alguns pacientes com DAP com história clássica de claudicação e outros com dor atípica nas extremidades apresentam um ITB normal em repouso (0,91 a 1,30). Para esses pacientes, o teste de esforço é indicado.
        
        Arteriografia de contraste é o padrão ouro para a avaliação do membro ameaçado. Um estudo bilateral completo da aorta, ilíacos, femorais, poplíteos e vasos de drenagem deve ser realizado em pacientes com previsão de revascularização, desde que não haja contra-indicações.
      - Diagnóstico Diferencial
        
        Tromboangiite obliterante;
        
        Neuropatia periférica;
        
        Doença fibromuscular;
        
        Doença de takayasu;
        
        Embolia;
        
        Aprisionamento da artéria poplítea.
- - - - Artéria Ilíaca comum direita
        
        Artéria Ilíaca Externa Direita
        
        Artéria Femoral Superficial: torna-se profunda no terço médio da coxa
        
        Artéria Poplítea: cavo poplíteo; supre músculos adjacentes e artérias do joelho; origem a dois ramos terminais
        
        Artéria Tibial Anterior: irrigação dos músculos Antero-laterais na perna
        
        Artéria dorsal do pé (pediosa)
        
        Ramo Tibiofibular
        
        Artéria Tibial Posterior: irrigação da musculatura posterior e lateral do pé
        
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        Artéria Fibular: origina ramos perfurantes e maleolar lateral, irrigação dos músculos fibulares
        
        Artéria Femoral Profunda
        
        Maior parte da irrigação dos músculos da coxa
      - Artéria Ilíaca comum esquerda
        
        Artéria Ilíaca Interna Direita