Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DA DM, - CLASSIFICAÇÃO DE WAGNER: mais usada para…
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DA DM
Retinopatia diabética
Causa mais importante de cegueira entre os 20-74 anos.
Ocorre em quase 100% dos DM tipo 1 após os 20 anos e em 60-80% dos casos dos DM tipo 2.
FATORES DE RISCO
Hiperglicemia (terapia insulínica intensiva e precoce reduziu a incidência de retinopatia.
HAS, albuminúria e proteinúria, dislipidemia, anemia e gravidez.
RASTREAMENTO
No DM1, deve ser realizado em paciente com mais de 10 anos, após 5 anos do diagnóstico.
No DM2, como o diabetes se instala de forma assintomática por anos, não sabe quando a hiperglicemia começou, o rastreamento deve ser feito desde o momento do diagnóstico.
Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP)
-> Fase não precoce: 1° indício de retinopatia diabética. Lesões decorrentes da fraqueza dos microvasos e aumento da permeabilidade vascular com edema retiniano. Aparecimennto dos microaneurismas e dos exsudato duros.
-> Fase avançada: começam a surgir as alterações de isquemia retiniana. As lesões desta fase são as hemorragias em "chama de vela" e as manchas algodonosas.
DIAGNÓSTICO
A RDNP não costumam provocar sintomas visuais e ao seu diagnóstico é feito pelo rastreamento.
TRATAMENTO
Controle rígido da glicemia, pressão arterial e dislipidemia.
Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP
)
Forma mais grave e avançada da retinopatia diabética.
Decorrente da isquemia de uma grande massa de tecido retiniano.
A hipóxia retiniana estimula a liberação local de fatores angiogênicos, levando a formação de neovasos, o qual pode provocar hemorragia vítrea e descolamento tradicional da retina.
TRATAMENTO
Fotocoagulação panretiniana
Neuropatia diabética
Polineuropatia simétrica distal:
apresenta lesão das fibras axonais grossas mielinizadas
(FIBRAS A)
que conduzem a sensibilidade vibratória e proprioceptiva, e de fibras finas não mielinizantes
(FIBRAS C)
que conduzem a sensibilidade térmica, dolorosa e tátil.
Polineuropatia sensitiva aguda:
início agudo ou subagudo devido a um controle metabólico ruim, descompensação metabólica aguda, ou após melhora do controle glicêmico.
Neuropatia anatômica:
Os sintomas são decorrentes de disautonomias cardiovasculares, periféricas, geniturinárias e gastrintestinais.
No geral os principais sintomas são a disfunção sexual, tontura postural, náuseas, vômitos, plenitude pós-prandial, sudorese profusa da face e tronco superior, constipação e diarreia diabética.
Mononeuropatia Múltipla:
tem relação com o controle glicêmico e acomete os seguintes nervos:
- MEDIANO
: a mononeuropatia deste nervo é a mais comum, onde poucos manifestam a síndrome da mão do pregador.
- RADIAL:
punho caído.
- ULNAR
- FIBULAR
- OCULOMOTOR:
ptose e oftalmoparesia sem alteração pupilar.
- FACIAL
Algumas literaturas divergem, afirmando que os nervos cranianos (3° par de nervos) são mais atingidos que o nervo facial (7° par de nervos) no DM.
Radiculoneuropatia:
é uma forma rara, também chamada de
amiotrofia diabética
ou
neuropatia proximal assimétrica
, que geralmente acomete idosos com polineuropatia periférica associada.
Acomete principalmente as raízes lombares L2, L3 e L4, manifestando-se como:
dor na região dorsal da coxa
que evolui insidiosamente para
fraqueza muscular proximal amiotrófica
, que pode acometer em seguida o
membro contralateral
Tem melhora espontânea entre seis meses a dois anos de evolução.
Mononeuropatia múltipla:
é diagnosticada quando há o comprometimento sintomático assimétrico de mais de um nervo periférico.
Coexistente neuropatia desmielinizante inflamatória crônica:
diabéticos com grave polineuropatia progressiva predominantemente motora, deve-se considerar esta possibilidade, além de estenose medular.
A presença da progressão de déficits motores, neuropatia sensitiva e o aumento de proteínas no liquor é indicativo de
neuropatia desmielinizante tratável
O diagnóstico diferencial deve ser sempre feito com as vasculites sistêmicas, através de uma biópsia neural
Apresenta dor importante, principalmente em pernas e pés, com exacerbação noturna e em repouso, podendo ser lancinante, em queimação, hiperalgesia, choques, agulhadas e alodínea.Tende a melhorar com controle metabólico.
O diagnóstico precoce é feito com o
teste de monofilamento
. Os sintomas iniciam na pllanta dos pés:
Parestesias
Disestesias
Dor neuropática
Hiperpatias
Pacientes são mais propensos a desenvolver ulceras plantares, podendo apresentar alodínea.
Pode culminar em deformidades como:
Dedos em martelo;
Dedos em garra;
Atrofia dos músculos intraósseos;
Limitação articular da mão.
DERMOPATIA DIABÉTICA:
São manchas descoloridas que aparecem na parte inferior das pernas, mais comumente nas "canelas"geralmente nas duas pernas de pacientes diabéticos.
Sinais clínicos
: As manchas podem ser inicialmente ligeiramente rosas, castanhas ou roxas e podem ser um pouco escamosas ao toque. As manchas podem aparecer recortadas, com uma ligeira queda no centro.
Depois de algum tempo as manchas progridem e tornam-se marrons e redondas ou ovais.Elas normalmente tem menos de 1cm,mas podem chegar a 2,5 cm.
Elas podem se parecer com manchas senis ou manchas de envelhecimento,especialmente se aparecerem em grupos.
Não há causa conhecida, mas as manchas geralmente não causam dor e desaparecem sem tratamento. Pode ser prevenida controlando o diabetes.
Nefropatia diabética:
ocorre esclerose e fibrose glomerulares causadas por alterações metabólicas e hemodinâmicas do diabetes mellitus.
Manifesta-se como albuminúria lentamente progressiva com agravamento da insuficiência renal e hipertensão
O diagnóstico se faz com base em história, exame físico, exame de urina e relação albumina/creatinina urinária
O tratamento é realizado por meio de controle glicêmico estrito, inibidores da angiotensina [usando inibidores da enzima conversora de angiotensina [ECA], e/ou bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs)] e controle da pressão arterial e dos lipídios.
Etiologia
: Consiste na infecção, ulceração e/ou destruição dos tecidos moles ASSOCIADAS às alterações neurológicas e vários gruas de DAOP
em membros inferiores.
Fatores determinantes:
a Tríade PND + Deformidades + Trauma
Fatores de risco:
1- Polineuropatia periférica (PND);
2- DAOP;
3- Histórico de úlcera/histórico de amputação;
4- Trauma;
5- Deformidades (PND motora/biomecânica – limitação da mobilidade articular).
- Outros:
1- Doença renal do diabetes (DRD);
2- Retinopatia diabética;
3- Condição sócio-econômica (RD);
4- Morar sozinho, inacessibilidade ao sistema de saúde.
Fisiopatologia:
Alterações Neurológicas
Alterações Vasculares
Alterações Infecciosas
Infecções Ortopédicas
Medidas preventivas:
a) Controle glicêmico;
b) Exames e cuidados com o pé diabético;
c) Tratamento com metiformina;
d) Controle da pressão arterial;
e) Cessar tabagismo;
Quadro clínico/ Morfológico
4- Severa
: Sinais de toxicidade sistêmica ou alterações metabólicas como febre, calafrios, leucocitose, confusão mental, taquicardia, hipotensão, vômitos.
1- Sem infecção:
Sem secreção purulenta e menos de duas manifestações de inflamação.
2- Leve:
Presença de secreção purulenta ou pelo menos duas manifestações de inflamação, com área de celulite ou eritema menor que 2cm ao redor da úlcera, sem manifestações sistêmicas de infecção.
3- Moderada:
Área de celulite ou eritema maior que 2 cm ou extensão para fáscia, tendões, ossos ou músculo, abscesso de tecidos profundos, gangrena.
Diagnóstico
Tratamento
Cuidados com os pés
Considerar
três aspectos no tratamento das úlceras em pacientes com pé diabético
:
1- Determinar se fluxo arterial é adequado;
2- Tratar infecção apropriadamente (desbridamento , antibioticoterapia e amputação);
3- Remover a pressão da úlcera e das áreas adjacentes;
COMPLICAÇÕES:
Gangrenas, Osteomielite, Amputações mais comuns.
Limpeza Cirúrgica:
1- Desbridamento e tratamento cirúrgico de Osteomielite;
2- Fechamento de feridas:
enxertos e retalhos;
3- Reestabelecer a circulação:
angioplastia e revascularização;
Acompanhamento pós alta:
1- Reabilitação;
2- Prevenção secundária;
Avaliação Básica do Pé Diabético:
EXAME FÍSICO:
1- História:
Fatores de risco – histórico de saúde – sintomas neuropatia vasculopatia e infecção;
2- Inspeção:
Dermatológica - Musculoesquelética;
3- Investigação neuropática:
Sensibilidade táctil - vibratória - dolorosa - reflexos;
4- Investigação vasculopatia:
Palpação de pulsos - Índice tornozelo-braquial;
5-Investigação infeciosa:
Biopsia de tecidos - Culturas tecidos profundos após desbridamento**
Alterações Macrovasculares
O diabetes melitum tem grande relação com doença coronariana, doença cerebrovascular e doença vascular periférica
Doença coronariana:
Os riscos de IAM no paciente masculino com DM é de 2-3 vezes maio e no feminino de 3-4 vezes do que em um paciente sem DM. O IAM nos diabéticos cursa com maior incidência de disfunção ventricular esquerda, insuficiencia cardíaca e reinarão.
Doença cerebrovascular: os riscos de AVE no diabético é aumentado em 2 vezes comparado ao não diabético, especialmente no paciente com DM tipo 2. A doença aterosclerotica das artérias de médio e pequeno calibre é mais comun nos diabéticos.
Doença vascular periferica:
A aterosclerose das artérias dos membros inferiores frequentemente acompanham os diabéticos de longa data e contribui bastante para a má resolução das úlceras e feridas do "pé diabetico", acomete mais artérias tibiais e fibulares.
- CLASSIFICAÇÃO DE WAGNER:
mais usada para caracterizar ulceras decorrentes de pé diabético:
0- Pé de risco, sem úlcera;
1- Úlcera superficial;
2- Úlcera profunda;
3- Envolvimento ósseo;
4- Gangrena parcial;
5- Gangrena completa;
ACADÊMICOS - SUBGRUPO 4
Ana Carolina Porcaro Pimenta
Gabryella Naves
Gustavo Soares Mesquita
Jeane Nunes Belo
Karina Mattos Dos Santos
Paulo Sérgio Silva
Priscila Rodrigues
Victória Blenda Oliveira Rocha
FORMAS DE LESÃO