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BRASIL: DO AUTORITARISMO A REDEMOCRATIZAÇÃO - Coggle Diagram
BRASIL: DO AUTORITARISMO A REDEMOCRATIZAÇÃO
A Ditadura militar no Brasil foi um regime instaurado no país entre abril de 1964 a março de 1985. Marcado por seu caráter autoritário teve início com o golpe militar, em 31 de março de 64 quando o presidente João Goulart foi retirado do comando, acusado de comunista. Ao longo dos 21 anos o regime adotou uma diretriz nacionalista e de oposição ao comunismo, estabelecendo a censura, restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores.
CRONOLOGIA DOS FATOS DA DITADURA MILITAR
1965: Extinguem-se os partidos políticos existentes e institui-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional (Arena), de apoio ao governo, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), de oposição.
1966: São suspensas as eleições diretas para cargos executivos e vários deputados federais são cassados. O Congresso, ao protestar, é posto em recesso por um mês.
1967: O marechal Costa e Silva (Arena) toma posse como presidente da República. Líderes da oposição organizam uma frente ampla contra o governo militar.
1968: A oposição é reprimida com violência. O Ato Institucional nº 5, novo decreto editado, marca o endurecimento do regime, agora abertamente ditatorial.
1969: Costa e Silva é afastado do governo por motivos de saúde. Uma junta dos ministros militares assume provisoriamente o governo. A alta oficialidade das Forças Armadas escolhe o general Médici (Arena) para presidente.
1970: A oposição ao regime se torna mais intensa, com guerrilhas na cidade e no campo. Os militares reagem com violência. Nos "porões" da ditadura, passam a ocorrer mortes, desparecimentos e torturas.
1971/1973: A repressão militar vence a guerrilha. Simultaneamente, o país experimenta um momento de desenvolvimento econômico que ficou conhecido como "o milagre econômico brasileiro". A economia cresceu, houve o aumento da dependência do petróleo importado e do capital externo e as desigualdades sociais se aprofundaram.
1974: O general Ernesto Geisel (Arena) assume a presidência, enquanto o MDB conquista uma vitória expressiva nas eleições legislativas.
1975/1976: Geisel representa a ala moderada dos militares e tenta promover uma abertura, enfrentando seus próprios pares. A economia passa a enfrentar sinais de crise, principalmente por causa do aumento do preço petróleo e da dívida externa.
1977: A sociedade civil passa a reivindicar efetivamente a recuperação dos direitos democráticos.
1978: Fim do AI-5. A abertura política progride lentamente.
1979: O general João Baptista de Oliveira Figueiredo (PDS) assume a presidência. Aprovada a Lei da Anistia. Centenas de exilados retornam ao país e o pluripartidarismo é restabelecido.
1980: Agrava-se a crise econômica. Aumentam as greves e as manifestações de protesto. O PDS substitui a Arena e o PMDB o MDB. Fundam-se o PDT e o PTB.
1981: Continuam os conflitos internos entre a ala radical e a ala moderada das Forças Armadas. Figueiredo tem um infarto e o poder fica nas mãos de um civil, Aureliano Chaves, durante três meses.
1982/1983: Eleições diretas para governadores e prefeitos, com vitória da oposição em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O PT obtém seu registro na Justiça Eleitoral. Sem condições de pagar aos credores externos, o Brasil vai ao FMI.
1984: Uma campanha por eleições diretas para presidente da República agita o país - é o movimento Diretas Já. Emenda à Constituição é votada com esse objetivo, mas não consegue ser aprovada no Congresso. O fim do regime militar é iminente.
1985: Indiretamente, o civil e oposionista Tancredo Neves (PMDB) é eleito presidente da República. No entanto, com sua morte anterior à posse, assume seu vice, José Sarney (PMDB.
O fim da DITADURA MILITAR: A redemocratização começou como um processo de abertura política e reintegração de instituições democráticas depois da Ditadura Militar.
• Começou com a rejeição ao regime político;
• Os direitos foram devolvidos a população;
• Revogação do AI-5;
• Anistia aos presos políticos e exilados;
• Fim do bipartidarismo.
CAMINHO PARA REDEMOCRATIZAÇÃO
Eleição de Presidentes civis pela população após a Ditadura Militar.
Fernando Collor – 1990/1992;
Itamar Franco – 1992/1994;
Fernando Henrique Cardoso – 1995/2002;
Luis Inácio Lula da Silva – 2003/2010;
Dilma Rousself – 2011/2016;
Michel Lulia Temer – 2016/2018;
Jair Bolsonaro – 2019/atual
NOVA REPÚBLICA:
1) JOSÉ SARNEY: Plano Cruzado, congelamento de preços, fiscais do Sarney, Gatilho Salarial, Constituição Cidadã (1988).
2) COLLOR: início do neoliberalismo a brasileira, início da privatização, Plano Collor, acusação de corrupção, Fora Collor, Pressão popular para processo de impedimento.
3) ITAMAR FRANCO: FHC, URV, Plano Real, Plebiscito.
4) FHC: Programa de demissão voluntária, consolidação do neoliberalismo, questão grária, apagão (2001), base aliada acusada de corrupção.
5) LULA: Programas sociais, combate às desigualdades, PROUNI, Bolsa Família, Fomezero, Seguro Desemprego.