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HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, Tutora – Andrea Grupo 3 Ana Luiza Vilas…
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
ETIOLOGIA
Causas neurológicas
aneurismas rotos, AVC, contusões cerebrais, encefalopatia hipertensiva, hemorragia subaracnoide, hematoma subdural, hemaotma extradural, hidrocefalia etc.
Causas não-neurológicas
O abuso e a dependência de opióides, cetoacidose diabética, encefalopatia hepática aguda, edema cerebral pós-cirurgico, hiponatremia, obesidade mórbida e trombose traumática de veias julgulares
Basicamente, as doenças que provocam a hipertensão intracraniana (HIC) o fazem por um ou mais dos seguintes mecanismos:
Obstrução da circulação liquórica
Aumento de líquido nos espaços intersticiais e/ou intracelular encefálico (edema cerebral)
Crescimento de lesões que ocupam espaço na caixa craniana
Ingurgitamento da microcirculação (aumento do volume sanguíneo intracraniano)
DEFINIÇÃO
Aumento da Pressão Intracraniana (PIC)
acima de 15 mmHg
Valor normal
: 5-15 mmHg
A PIC depende da quantidade de líquido no interior do encéfalo
A acomodação de tecidos não compressíveis dentro de um compartimento rígido gera pressão
Denomina-se
PIC
FISIOLOGIA DO LÍQUOR
O sistema ventricular é um sistema de cavidades dentro do tecido do SNC que contém o líquor
O líquor é um ultrafiltrado do plasma, que possui funções:
Amortecer o SNC contra choques físicos
Flutuabilidade ao cérebro (prevenção de isquemia – melhora perfusão)
Função homeostática - o pH do LCS influencia a ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo encefálico, o que é importante para a manutenção do controle homeostático para o tecido encefálico
Transporta substâncias - permite ajustar a PIC para adaptação de estados alterados, limpeza de metabólitos e fatores neuroendócrinos
O plexo corioide é principal local de produção do líquor – capilares fenestrados envoltos por tecido conjuntivo e células ependimárias – saliência para ventrículos
As células ependimárias são interligadas por junções íntimas que promovem a BHE. Esta, permite a entrada de substâncias e exclui outras
Também tem a função reabsortiva
O líquor formado nos plexos corióideos de cada ventrículo lateral passa para o terceiro ventrículo por meio dos forames interventriculares
Mais líquor é introduzido pelo plexo corióideo do teto do terceiro ventrículo.
O líquido então flui pelo aqueduto do mesencéfalo, em direção ao quarto ventrículo.
O plexo corióideo do quarto ventrículo contribui com mais líquido, que entra no espaço subaracnóideo por meio de três aberturas no teto do quarto ventrículo: uma única abertura mediana e duas aberturas laterais
Na sequência, o LCS circula no canal central da medula espinal e no espaço subaracnóideo que circunda a superfície do encéfalo e da medula espinal.
O LCS é gradualmente reabsorvido para o sangue por meio das vilosidades aracnóideas, extensões digitiformes da aracnoide-máter que se projetam para os seios venosos durais, principalmente para o seio sagital superior.
FISIOPATOLOGIA
O metabolismo encefálico depende fundamentalmente de oxigênio e gli- cose.
O volume de sangue direcionado para o encéfalo corresponde a 14% do débito cardíaco, aproximadamen- te 700mL/min, sendo que desse total, 15% está no leito arterial, 40% no leito venoso e 45% na microcirculação.
O aumento do volume de um dos componentes da cavidade intracraniana ou o aparecimento de um processo expan-sivo determina o deslocamento dos seus constituintes naturais, para que a PIC se mantenha inalterada. Quando o novo volume acrescentado é maior do que a possibilidade de deslocamento de líquido, há aumento da PIC, levan- do a hipertensão intracraniana.
O que ocorre na PIC
Quando um determinado volume é acrescido ao conteúdo normal da cavidade intracraniana há, de início, di- minuição do espaço subaracnóideo periencefálico seguida de redução das cavidades ventriculares por diminuição do LCR.
Posteriormente, caso essa medida não seja suficiente, há uma diminuição do volume sanguíneo e, finalmente, se não for suficiente, há redução do parênquima encefálico por compressão e atrofia.
Vele lembrar que o tempo de instalação desse novo volume influencia na capacidade de acomodação dele, pois em situações com aumento lento, permite que os mecanismos compensatórios sejam utilizados de forma efetiva, porém nos aumentos agudos, a utiliza- ção desses mecanismos não é adequada, acarretando no desequilíbrio precoce da relação volume/pressão intracraniana.
O encéfalo representa 2% do peso corporal e consome cerca de 20% do oxigênio do organismo.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) constitui 10% do volume intracraniano e seu volume, em todo o sistema nervoso, é de apro- ximadamente 150 mL, dos quais 20 – 30 mL estão no interior dos ventrículos e o restante está nos espaços suba- racnóides intracraniano e raquidiano.
Diagnóstico
Radiografia Simples do Crânio
Regula a calcificação patológicas
Neoplasias e lesões inflamatórias
Sua utilidade foi muito reduzida
Tomografia Axial Computadorizada (TC)
Exame Ideal
Fase constratada
Esclarecimento em que há quebra da barreira hematoencefálica
Pode determinar a causa da hipertensão
É possível definir melhor a conduta para o paciente
Classificação de Marshall
Lesão Difusa III
Cisternas comprimidas ou ausentes, com desvio de linha média até 5mm, sem lesões externas
Grau III
Lesão Difusa IV
Desvio de linha média >5mm, sem lesões expansivas
Grau IV
Lesão Difusa II
Cisternas presentes. Desvio de linha média até 5mm e/ou lesão densas presentes; Não há lesões expansivas >25ml; Pode haver fragmentos ósseos ou corpos estranhos
Grau II
Lesão Expansiva Evacuada
Qualquer lesão cirurgicamente evacuada
Grau V
Lesão Difusa I
Não há patologia visível na TC
Grau I
Lesão Expansiva Não Evacuada
Lesão >25ml, densidade mista ou alta, não evacuada
Grau VI
Exame Clínico
Baseado na avaliação neurológica
Monitorização da Pressão Intracraniana
Registro contínuo
Podem ser observadas não somente as suas variações numéricas, mas também o aspecto morfológico
Monitorada por meio de cateter
Intraparenquimatoso, ventricular, subdural, epidural e subaracnóideo
Não serve só como método de diagnóstico, mas também é utilizado como parâmetro para determinação de prognóstico
Deve ser dotadas medidas terapêuticas
Quando a PIC estiver acima de 22mmHg
ANATOMIA DAS MENINGES
As meninges são formadas por três camadas de tecido conjuntivo membranáceo:
Aracnoide- máter
camada fina intermediária
Dura- máter
camada fibrosa externa espessa e resistente
Pia- Máter
delicada camada interna vascularizada.
Quadro clinico
é determinado, principalmente, pela distorção e compressão do encéfalo, e a evolução dos sintomas e sinais
Fase 2
os mecanismos de compensação já estão se esgotando
comprometimento do FSE
Isquemia de centros bulbares
Surgem as ondas em platô
Sinais e sintomas
: redução da frequência cardíaca
Fase 3
as ondas em platô já são mais frequentes e de maior amplitude
o comprometimento do tono vascular
paralisia do mecanismo vasopressórico
Sinais e sintomas
: nível de consciência, alterações da PA, da frequência cardíaca e ritmo respiratório
Fase 1
assintomática
Fase 4
PA cai, o ritmo respiratório e os batimentos cardíacos são irregulares
surge o coma, as pupilas tornam-se midriáticas e paralíticas
morte ocorre por parada cardiorrespiratória.
sintomas e sinais
gerais
aparecem na segunda fase, já referida, e são:
vômitos
cefaleia
edema de papila
alterações da personalidade e do nível de consciência
crises convulsivas
tonturas
macrocefalias
alterações da PA respiração e frequência cardíaca
comprometimento dos nervos motores oculares
sintomas e sinais
focais
disfunção da área onde está localizado o processo responsável pela HIC
tratamento
Os pacientes obesos devem ser estimulados, o que pode ajudar a reduzir a pressão intracraniana.
Acetazolamida
Perda ponderal
Fármacos usados para enxaqueca, especialmente topiramato
Algumas vezes, cirurgia
Hipertensão intracraniana idiopática ocasionalmente desaparece sem tratamento.
O objetivo do tratamento da hipertensão intracraniana idiopática é:
Diminuir a pressão
Preservar a visão
Aliviar os sintomas
Tutora – Andrea
Grupo 3
Ana Luiza Vilas Boas
Diorge Carneiro
Fernanda Láuria
Gabriel Freitas
Júlia Gondim
Paola Faria
Paula Romana
Thais Letícia