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ITU NA INFÂNCIA - Coggle Diagram

- - - - Aceita parcialmente dieta
        
        Diurese +
        
        Fezes +
        
        S/ sintomas respiratórios
        
        Antecedentes pessoais:
        
        Mãe G2P2A0, gestação a termo, parto vaginal, pré natal, sem intercorrências, chorou ao nascer.
        
        PN: 3185g
        
        Vacinação completa
        
        Nega alergia medicamentosa
        
        Nega quadros anteriores de ITU
        
        Internação em maio 2013 por ITU (10 dias)
        
        Hist. Familiar:
        
        Mãe: 25 a, dona de casa, "problema na tireóide".
        
        Pai: 39 a, pedreiro, HAS, Etilista social, nega tabagismo.
        
        Irmã: 5a, saúdavel.
        
        Hist. social:
        
        Casa de alvenaria (7 cômodos)
        
        Mora com mais 3 pessoas
        
        Saneamento básico
        
        S/ animais domésticos
        
        Exame físico:
        
        Eupneica, Corada,, Hidratada e Afebril (no momento do exame.
        
        SNC: Ativa e reativa, s/ sinais de irritação meníngea.
        
        Otofaringe e otoscopia: NDN
        
        ACV: RCR2T, BNF SS
        
        Abd: flácido, doloroso à palpação profunda em andar inferior
        
        Giordano +?
        
        Boa perfusão, sem edema
        
        Exames laboratoriais:
        
        Hemograma:
        11.000 leu (74 seg; 03 bast; 18 linf)
        hg 11,3
        ht 33
        plaquetas 208.000
        VHS 49
        
        Bioquímica:
        uréia 41
        creat. 0,5
        Ca 10,7
        Na 131
        K 4,5
        Cl 99
        
        EAS:
        dens. 1,020
        ph 5
        prot +
        acetona ++
        hemoglobina +++
        CED 6 p/campo
        leucócitos numerosos
        hemácias 10 p/ campo
        flora bacteriana +++
        muco +
        nitrito +
- - - - Cistite -> Polaciúria
      - Em adolescentes questionar atividade sexual
        
        Maior incidência no 1º ano de vida, meninos não circuncidados.
        Após 1º ano prevalência em meninas.
  - - - Viral:
        
        Adenovírus
        
        Enterovírus
        
        Coxsackievírus
        
        Echovírus
        
        Fúngica:
        
        Cândida spp
        
        Aspergilus spp
        
        Criptococcus neoformans
        
        mícoses endêmicas
    - - Anormalidades GU:
        Refluxo vesicoureteral
        Hidronefrose
        Megaureter
        Rins Císticos
        
        Anormalidades neurológicas:
        Bexiga neurogênica
        
        Estado nutricional
        
        Constipação?
        
        Número de infeções
        
        Treinamento de desfralde
        
        <2 anos, com ITU recorrente, sinais clínicos de anormalidades urinárias, falência de melhora com antibióticos em 48 - 72h de tto, apresentação clínica atípica são fatores que indicam risco de anormalidades anatômicas no trato urinário
        
        Cintilografia renal estática com DMSA (ácido dimercaptosuccinico) padrão ouro do diagnóstico de defeitos parênquima renal
      - Exame Físico:
        
        DNPM
        
        Crescimento
        
        Sinal de giordano
        
        Palpação do ABD
        
        Temperatura > ou = 39 ºC
        
        Jato urinário (fraco ou forte)
        
        Genitália externa (meato uretral, sinéquia, etc)
        
        Avaliar risco de vulvovaginite e balanopostite
        
        Abordagem diagnóstica:
        
        Rotina laboratorial:
        
        EAS
        
        Gran de urina
        
        Urocultura + antibiograma
        
        Se controle esfíncteriano colher jato médio, meninos devem retrair o prepúcio. Não colher o exame de urocultura por saco coletor, pois só é confiável nesse caso de tiver negativo. Crescimento de 2 cepas ou + indica contaminação.
        
        Se sinais de infecção/sepse:
        
        Hemograma
        
        PCR
        
        Procalcitonina (> 0,5 mg/ml): marcador de acometimento renal
        
        Hemocultura
        
        USG de rins e vias urinárias (após 1º ep de ITU alta em qql idade)
        
        Achados urinários no EAS sugestivos de ITU:
        
        Diminuição da densidade urinária
        
        Ph alcalino
        
        Albuminúria
        
        Hematúria microscópica
        
        Esterase leucocitária +
        
        Nitrito +
        
        Piúria (+ de 5/campo)
        
        Diag. Diferencial:
        
        vulvovaginites e balanopostites
        
        Inf. virais do trato urinário
        
        tuberculose renal
        
        uretrite por DST
        
        nefrite intersticial
        
        disf. intestinal e vesical
        
        dças intestinais (apendicite)
        
        dça de Crohn
        
        sepse
        
        meningite em RN
        
        Complicações
        
        sepse, IRC, HAS e cicatriz renal são as principais.
        
        pseudo-hipoaldosteronismo
        
        abscesso renal e perinéfrico
        
        pielonefrite xantogranulomatosa
        
        diminuição do cresc. renal
        
        pielonefrite
        
        cistite aguda hemorrágica
        
        cistite eosinofílica
        
        cistite intersticial
        
        Internação hospitalar:
        
        Lactentes <3 meses
        
        Crianças e adolescentes com:
        febre
        toxemia
        desidratação
        vômitos persistentes
        intolerância a medicação oral
        imunocomprometidos
        falha no tto ambulatorial
        incapacidade de tto fora do hospital
        
        Tto ambulatorial:
        
        1 more item...
        
        Medicamentos p/ tto ambulatorial:
        
        Sulfametoxazol + trimetoprim (200 mg+ 40mg/5ml) 8mg/kg/dia do componente trimetoprim VO 12/12h por 3 d.
        
        Cefalexina (250 mg/5ml) 50-100 mg/kg/dia VO 6/6h por 7 dias
        
        Amoxicilina + Clavulanato (125mg/5ml) 20-40 mg/kg/dia do componente amoxicilina VO 8/8h por 3 dias.
        
        Ciprofloxacino (250mg/cp) 20-30 mg/kg/dia VO 12/12h por 3 dias.
        
        1 more item...
- - - - Repercussões:
        
        ITU de repetição
        
        HAS
        
        Insuficiência renal
        
        Nefrolitíase
  - - - ESTENOSE DA JUNÇÃO URETEROPIÉLICA
        (JUP)
        
        Mais comum no sexo masculino - Anomalia congênita próximo à pelve renal - Causa de perda progressiva da função renal, por redução ou paralisação do fluxo urinário
        
        Costuma-se apresentar com: falhas de crescimento, alterações alimentares, ITU, sepse, hematúria e/ou dor devido à nefrolitíase. Em crianças maiores apresentam náuseas e vômitos, assim como, dor em flancos e abs superior.
        
        Mais comum no período pré-natal, com o
        achado da hidronefrose nos exames ultrassonográficos a partir da 28° semana. São utilizados: USG (avaliar o crescimento da pelve, ectasia calicial, estenose e ecogenecidade parenquimatoso). Cintilografia com DMSA (avaliar a função renal e tempo de esvaziamento pélvico). RNM (determinar a anatomia da JUP)
        
        O tratamento cirúrgico é indicado em casos de pacientes sintomáticos e assintomáticos ( com perda da função renal, aumento do diâmetro da pelve renal e hidronefrose graus II e IV). Podendo ser: aberta, endoscópica, laparoscópica ou robótica. - Técnica de Anderson - Hynes é a mais utilizada pieloplastia desmembrada aberta, retira a estenose da JUP e realiza a junção da pelve renal com o ureter sadio.
      - Fluxo retrógrado da urina incompetência
        da Junção Vesicoureteral (JVU).
        
        Ocasiona transporte de bactérias - Pielonefrite
        reincidente.
        
        Após lesão ocasiona nefropatia por refluxo, HAS, Insuficiência renal
        
        Primário: defeito congênito da JUV. - Secundário: decorrente de obstruções
        
        A classificação varia de acordo com a gravidade da lesão: - I refluxo em ureter não dilatado - II refluxo na pelve renal e cálices sem dilatação - III refluxo com dilatação de leve a moderada e deformação mínima dos fórnices - IV refluxo com tortuosidade ureteral moderada e dilatação da pelve e cálices. - V refluxo com dilatação grosseira do ureter, pelve e cálices, perda de impressões papilares e tortuosidade ureteral
        
        Geralmente assintomático com achado mais comum a Infecção urinária
        
        Identificada através da uretrocistografia miccional, USG renal e ureteres, como a cintilografia renal com DMSA para identificar lesão renal.
        
        O tratamento consiste em conservador com uso de antibióticos nos graus mais leves e tratamento cirúrgico (cistoplastia) nos graus IV e V
    - - Exclusivamente meninos
        
        Manifestações precoces tendem a ser mais graves - RN: bexigoma, urina fraca, sintomas de uremia ou sepse com foco urinário. - Crianças: Incontinência urinária, poliúria e acidose tubular renal
        
        Ureia e Creatinina
        
        Uretrocistografia pós miccional
        
        Suporte ventilatório ao nascer caso tenha desconforto respiratório agudo
        
        Sonda vesical de alivio
        
        Antibióticoterapia profilática
        
        Ablação transuretral da válvula por técnica endoscópica, para tratamento definitivo