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Gilberto Freyre e a singularidade cultural brasileira - Coggle Diagram
Gilberto Freyre e a singularidade cultural brasileira
Sua obra de juventude é marcada pelo tom aberto, propositivo e hipotético
Especificidade e singularidade da formação social brasileira em uma ideologia
nacionalista e luso-imperialista.
Pensa a sociedade como um todo
orgânico a partir de partes que se completam.
a hierarquia é o dado central e cada pessoa, grupo ou classe, tem o seu lugar.
Perceber formas de integração harmônica de contrários,interdependência e comunicação recíproca entre diferentes.
Casa-grande e senzala e a peculiaridade do patriarcalismo tropical
um dos livros mais discuti-
dos da historiografia brasileira
Freyre não teria desvinculado raça e cultura e dado proeminência a esse último.
Para Lima, Freyre não só não se liberta do paradigma anterior, como introduz a variável cultural como elemento ancilar em relação ao componente racial.
O patriarcalismo tem o sentido de apontar para a extraordinária influência da família como alfa e ômega da organização social do Brasil colonial.
O ponto de encontro do português e do negro ,Freyre cria o drama social do Brasil colônia.
a especificidade da escravidão brasileira como expressão social e
cultural singular.
No caso da sociedade colonial brasileira, o isolamento social era
ainda maior pela ausência das relações de vassalagem,
É que patriarcalismo para ele tem a ver com o fato de que não existem
limites à autoridade pessoal do senhor de terras e escravos.
A sociedade cultural e racialmente híbrida não significa de modo algum igualdade entre as culturas e raças.
A proteção patriarcal é pessoalíssima, sendo uma
extensão da vontade e das inclinações emocionais do patriarca.
uma proximidade “confraternizadora” entre portadores de culturas dominantes e dominadas.
Com a maior urbanização, a hierarquia social passa a ser marcada pela oposição entre valores europeus burgueses e os valores anti-europeus do interior.
a urbanização representou uma piora nas condições
de vida dos negros livres e de muitos mestiços pobres das cidades.
a urbanização também representou uma mudança lenta
mas fundamental na forma do exercício do poder patriarcal
o patriarcalismo deixa de ser familiar e abstrai-se da figura do patriarca passando a assumir formas impessoais.
considerável mestiçagem e ascensão social do mestiço no contexto da sociedade “reeuropeizada” do século XIX.
Igualdade não é um mero “direito” que pudesse ser compensado
por valores e práticas “benignas” de assimilação e integração.
Igualdade é o valor básico da modernidade ocidental, sendo a fonte de dignidade e reconhecimento individual em primeira instância
Ao invés da oposição senhor/escravo, passa a ser determinante a filiação do indivíduo ou grupo aos novos valores ocidentalizantes,especialmente do individualismo.
A estratificação social vai ser determinada a partir da perspectiva de quem contribui para o progresso social segundo uma hierarquia valorativa cujo “suporte social” são as classes dominantes europeizadas.