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Hipertensão Intracraniana, IV ventrículo, III ventrículo, Lesão expansiva,…
Hipertensão Intracraniana
QUADRO CLÍNICO
cefaleia
holocraniana, occipital ou mesmo
frontal
“vômitos em jato”
papiledema
paralisia do VI
par craniano ou nervo abducente
estrabismo convergente,
com pupilas preservadas e fotorreagentes
DEFINIÇÃO
Quanto maior for a PIC, maior e a morbidade e mortalidade
Aumento da pressão (PIC), acima de 20-22mmHg após um intervalo de 10 minutos ou por medida seriadas maiores de 22mmHg em qualquer intervalo de tempo.
Logo, o aumento em algum desses elementos pode causar um aumento na pressão desse compartimento.
O crânio é uma
estrutura óssea rígida e inelástica
, possuindo volume sempre constante, formado por:
encéfalo, sangue e líquor
.
EPIDEMIOLOGIA
Em emergências é considerada incerta
Devido ao grande número de distúrbios que podem levar a essa situação clínica
Na associação com desordens, de origem cerebrovascular no início do quadro, a HIC causa um aumento de 35% da mortalidade.
FATORES DE RISCO
Causada pelo aumento do tamanho do cérebro ou pela quantidade aumentada de líquido.
Tumor cerebral
Hemorragias, infecções;
Abscessos, AVC;
Efeito colateral de certos medicamentos.
Hipertensão Intracraniana Crônica
Tumor cerebral;
Infecção cerebral;
Hidrocefalia, trombose venosa sinusal;
Anormalidades dos vasos sanguíneos.
Hipertensão Intracraniana Idiopática:
Mais comum em mulheres com excesso de peso
Problemas hormonais;
Anemia por deficiência de ferro, insuficiência renal crônica;
Lúpus
ETIOLOGIA
Presente em várias condições médicas
Causas neurológicas
Aneurisma, AVCs, contusões, encefalopatia hipertensiva, hemorragia subaracnoide, hematoma subdural ou extradual, hidrocefalia
Causas não neurológicas
Dependência de opióides, cetoacidose diabética, encefalopatia hepática aguda, edema cerebral pós-cirúrgico, hiponatremia, obesidade mórbida
Mecanismos
Obstrução da circulação liquórica (hidrocefalia)
Aumento do liquido nos espaços intracelulares e extracelulares
Crescimento de lesões que ocupam o espaço da caixa craniana
Aumento do volume sanguíneo intracraniano
FISIOPATOLOGIA
Hipersecreção de LCR não parece, por si só, capaz de provocar hidrocefalia e HIC porque todo líquido produzido pode ser reabsorvido
Alterações da circulação liquórica que podem levar à hidrocefalia e HIC são aquelas que causam obstrução da circulação liquórica em qualquer ponto da via e as que causam dificuldade na reabsorção do líquor
Infarto Isquêmico Focal ocorre 7 ml/100 g/minuto, após 2-3 horas com fluxo de 10-12 ml e também com fluxo permanente de 17-18 ml/100 g/minuto
O fluxo de sangue depende da PIC, condições da parede vascular, viscosidade sanguínea e calibre dos vasos cerebrais
Auto-regulação normal ou patológica -->
Menor a Pressão Arteial Média ou maior a Pressão Intracraniana
Menor será a pressão de perfusão
Resistência Vascular Cerebral
Mecanismos de Auto-regulação
Fluxo Sanguíneo Cerebral Constante
Se a Pressão de Perfusão tiver < 50mmHg
Perda da reatividade à PCO2
Vasoparalisia
Ingugirtamento
Edema
INCHAÇO CEREBRAL
Aumento da Pressão Venosa Cerebral
Aumento do Volume Sanguíneo Central
AUMENTO DA PIC
Diminuição da Pressão Perfusão Central
Perda auto-regulação
Diminuição do Fluxo Sanguíneo Central
Hipóxia
Lesão Cerebral
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DIAGNÓSTICO
O exame clínico é baseado na avaliação neurológica utilizando as escalas de Glasgow e Jouvet.
Radiografia simples do crânio
Sinais observados
Macrocefalia e a desproporção craniofacial em lactentes, a diástase de suturas em crianças e, às vezes, em adultos jovens, o aumento das impressões digitiformes e as erosões na sela turca.
Feito através da monitorização da PIC, por meio de exames clínico, radiológico, parâmetros hemodinâmicos, metabólicos e medidas de PIC
Medida da PIC
O método com maior acurácia é a ventriculostomia
A maneira ideal de avaliação da PIC é através do seu registro contínuo
Tomografia axial computadorizada (TC)
Sinais observados
Presença de uma lesão expansiva, desvio da linha média, desaparecimento dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo, dilatação do sistema ventricular, principalmente se acompanhado de hipodensidade ao redor (transudato periventricular), desaparecimento das cisternas perimesencefálicas e visualização de herniações intracranianas.
MORFOFISIOLOGIA
Encéfalo
Cerebelo
Ajuda a firmar o teto do IV ventrículo
Equilíbrio
Postura
Coordenação motora
Aprendizagem de novas habilidade
Tronco encefálico
Mesencéfalo
Atravessado pelo aqueduto cerebral
Ponte
Entre o mesencéfalo e o bulbo
Bulbo
Forma o IV ventrículo
Cérebro
Diencéfalo
Hipotálamo
Relação direta com o III ventrículo
controla atividade visceral
regula SN autônomo
glândulas endócrinas
equilíbrio de líquidos e eletrólitos
principal responsável pela homeostase
Epitálamo
Glândula pineal e a parte mais evidente - produção de melatonina
Tálamo
Acredita ter ralação com:
sensações térmicas, táteis, dolorosas
controle da vigília e sono
Subtálamo
Núcleo subtalâmico e a principal formação - movimento somático
Telencéfalo
Dois hemisférios
Sucos que delimitam os giros
Ajudam a delimitar os lobos:
frontal
temporal
pariental
occipital
ínsula
Face dorsolateral
Lobo frontal:
giro pré-central - área motora
giro frontal inferior esquerdo (Broca) - área da linguagem
Lobo temporal:
giro temporal transverso anterior - área da audição
Lobo parietal:
giro pós-central - área sensitiva
Lobo occipital
Ínsula - para observar tem que afastar os sucos laterais
Face medial
Corpo caloso: fibras mielínicas - tronco, joelho, rosto
Fórnix
Septo pelúcido
Lobo occipital - face medial:
sulco calcarino - área da visão
Lobo frontal e parietal:
sulco do cíngulo = rama marginal + sulco subparietal (área motora e sensitiva da perna e pé)
Face inferior
Lobo temporal:
parte anterior do giro para-hipocampal - área da memoria
Liquor
Proteção mecânica
Deixa mais leve
Manutenção química
Excreção de produtos químicos
Veiculo de comunicação (hormônios)
Dados:
aquoso
límpido
incolor
0-4 leucócitos mm³
pressão 5-20 cm de água
mais cloreto no sangue
menos proteínas que o plasma
volume total 100-150ml (8/8hrs)
plexo coroide 500ml/dia
Produção:
plexo coroide (dobras de pia-máter + vasos sanguíneos + células ependimárias) - ventrículos laterais, teto III e IV
epêndima das paredes dos ventrículos (40%)
Circulação:
Ventrículos laterais
forame interventricular
LENTA
Produção em um lugar, absorção em outro
pulação das artérias intracranianas
TRATAMENTO
⬇ pressão intracraniana para que o fluxo sanguíneo cerebral ⬆e que as hérnias sejam ⬇
Evitar o surgimento de lesões secundárias.
Tratamento de primeira linha
Pressão de perfusão cerebral monitorada continuamente
Drenagem ventricular
Posição do paciente
Decúbito dorsal com cabeceira elevada a 15 – 30o.
Analgésicos, anestésicos e sedativos
Razões: profilaxia ou controle da HIC e convulsões.
Agem ⬇PIC por meio da ⬇ do metabolismo neuronal e induzem a vasoconstrição, congestão venosa e resposta simpática de hipertensão e taquicardia.
Sedação realizada de forma correta ⬇ o gasto energético do paciente, e apresenta uma vantagem por prevenir as convulsões.
Normotermia
Diurético osmótico
Manitol
Causa uma queda acentuada na PIC, pois há uma reversão abrupta da vasodilatação isquêmica e até uma certa vasoconstrição,
Corticoides
Dexametasona
Inibidores da anidrase carbônica
Impedem a produção do LCR a partir do CO2 que bloqueia o transporte do íon HCO3.
Solução salina hipertônica
Apresenta menos efeitos colaterais do que o mani- tol e favorece um controle melhor da PIC.
Tratamento de segunda linha
São utilizados em caso de refratariedade ou pela falta de efetividade da primeira linha.
Barbitúricos
⬇atividade elétrica e metabolismo cerebral, mecanismo protetor neuronal. Por atuar reduzindo o metabolismo dos neurônios, ocasiona uma queda do FSE, VSE e PIC.
Hiperventilação
Provoca uma hipocapnia -> vasoconstrição das artérias cerebrais por causa da alcalose provocada -> provoca um ⬆ na resistência vascular encefálica -> ⬇ a chegada de sangue na microcirculação -> ⬇ do VSE e da PIC
Craniectomia descompressiva
IV ventrículo
forame de Luschk
forame de Magendie
III ventrículo
aqueduto cerebral
Lesão expansiva
Efeito de massa
Obstrução Líquor
Aumento CO2
Vasodilatação Central
Diminuição da PO2 < 50 mmHg
Diminuição da pH
Diminuição da Pressão Arterial Média