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CASO CLÍNICO:, Suspeita de ITU, Estenose da JUP - um rim normal e o outro…

- - - - VIAS
        
        VIA HEMATOGÊNICA: INVASÃO DE BACTÉRIAS AOS ORGÃOS URINÁRIOS EM EPISÓDIOS DE BACTEREMIA/SEPSE
        
        VIA LINFÁTICA: ACÚMULO DE LINFA EM REGIÕES DO TRATO URINÁRIO, LEVANDO BACTÉRIAS À DISTÂNCIA
        
        VIA ASCENDENTE: É O MECANISMO MAIS COMUM. AS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS SOBEM PELO MEATO URETRAL ATÉ A BEXIGA. MULHERES SÃO MAIS ACOMETIDAS JUSTAMENTE POR TEREM A URETRA MAIS CURTA. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS PERMITEM UMA MAIOR CHANCE DE INFECÇÃO(JUNTAMENTE COM OS FATORES DE RISO). 1) COLONIZAÇÃO: PRESENÇA DE FLORA BACTERIANA NA REGIÃO PERIURETRAL. 2) ADESÃO BACTERIANA: ALGUMAS BACTÉRIAS POSSUEM FIMBRIAS QUE SE ADEREM À MUCOSA URINÁRIA. 3) CORPOS ESTRANHOS: CÁLCULOSRENAIS, CATÉTER VESICAL. 4) OBSTRUÇÕES URINÁRIAS: ESTASE URINÁRIA-MEIO DE CULTURA DE CRESCIMENTO BACTERIANO. 5)REFLUXO VESICOURETERAL: CARREA AS BACTÉRIAS.
        
        FÍSTULA VESICOENTERAL: COMUNICAÇÃO ENTRE O INTESTINO E O TRATO URINÁRIO
      - EXISTEM VÁRIOS MECANISMOS INFECCIOSOS, PORÉM O CORPO LANÇA MÃO DE ALGUNS ARTIFICIOS PARA SE DEFENDER. A- URINA(PH E PRESENÇA DE UREIA); B-DEFESA MUCOSA(CÉLULAS DE DEFESA); C-ESVAZIAMENTO VESICAL(LIMPEZA DAS BACTÉRIAS QUANDO URINA; D-VÁLVULA VESICOURETERAL(IMPEDE O RETORNO DA URINA INFECTADA ATÉ O URETER)
    - - Cistite
        
        acompanham-se de sintomas de trato urinário baixo, como disúria, polaciúria, urgência miccional e ocasionalmente hematúria
      - Pielonefrite
        
        sintomas sistêmicos, como dor lombar, febre, calafrios, astenia, náuseas e vômitos
      - Recém nascidos e lactentes
        
        Sintomas inespecíficos: febre, hipotermia, vômitos, anorexia, irritabilidade, icterícia, distensão abdominal e baixo ganho ponderal.
      - Acima de 2 anos
        
        Disúria, polaciúria, urgência miccional, incontinência urinária, enurese secundária e também febre, dor lombar e tremores.
    - - MENINOS: E.COLI(30-40% DOS CASOS); PROTEUS(30-40% DOS CASOS)
      - QUANDOS ASSOCIADO A MALFORMAÇÕES OU DISFUNÇÕES URINÁRIAS, OUTRAS BACTÉRIAS APARECEM COM MAIS FREQUENCIA: ENTEROCOCCUS, PSEUDOMONAS, STAPHYLOCOCCUS AUREUS, STAPHILOCOCCUS EPIDERMIDIS
      - MENINAS: E. COLI(>90% DOS CASOS; PROTEUS, KLEBISIELLA
    - - Hemograma completo, PCR, VHS
        
        História clínica e exame físico
        
        Urina tipo I (Leucocitúria, hematúria, nitrito e bacterioscopia)
        
        Urocultura (somente para ITU recorrente, complicações associadas ou falha do tratamento inicial)
        
        USG rins e vias urinárias (sob suspeita de pielonefrite e complicações)
        
        Cintilografia
        
        Uretrocistografia miccional
    - - frequência das relações sexuais,
      - número de parceiros
      - novos parceiros
      - uso de espermicida e de diafragma
      - deficiência de estrogênio
      - diminuição de lactobacilos vaginais
      - Crianças: Meninos<1 ano; Meninas<4 anos.
    - - ALTA (RINS): PACIENTE APRESENTA ACHADOS SISTÊMICOS COMO QUEDA DO ESTADO GERAL, DOR LOMBAR, VÕMITOS. ACHADOS LABORATORIAIS DE LEUCOCITOSE, NEUTROFILIA, ELEVAÇÃO DE VHS/PCR FALAM A FAVOR DE ACOMETIMENTO ALTO (PIELONEFRITE)
      - BAIXA (URETRA/BEXIGA): SINTOMAS MAIS BRANDOS
    - - É uma resposta inflamatória dos tecidos de qualquer parte do trato urinário à invasão bacteriana. Raramente por vírus ou fungo.
    - - Antibioticoterapia por 10 dias, ou 14 em caso de pielonefrite.
        
        Em recém nascidos ou menores de 2 meses deve-se internar e tratar com cefalosporinas de terceira geração ou aminoglicosídeos.
      - Bacteriúria assintomática: tratar apenas em casos de gravidez ou pré-operatório de cirurgia urológica.
        
        Gestantes: antibioticoterapia por 7 dias, ex: cefalexina, cefadroxila ou amoxicilina. CI: quinolonas.
        
        Mulher: 3 dias com antibioticoterapia, ex: Fosfomicina, norfloxacino.
        
        Homem: Antibioticoterapia por 7 dias
        
        Pielonefrite aguda: antibioticoterapia por 10 a 14 dias, ex: ciprofloxacino ou levofloxacino.
      - Profilaxia: Em pacientes com ITUs de repetição (3 ou + episódios ao ano ou 2 episódios nos últimos 6 meses). Utiliza-se metade ou 1/4 da dose à noite antes de deitar, por 2 a 6 meses. As mais usadas são nitrofurantpína, sulfametoxazol-trimetoprima, norfloxacino e cefalexina.
    - - É a infecção bacteriana mais comum, sendo a infecção nosocomial mais incidente.
      - Mais suscetível em crianças pequenas, mulheres grávidas, idosos, pacientes com lesões medulares, usuários de sondas vesicais, diabéticos e imunossuprimidos.
      - Em geral, predomina nas crianças do sexo feminino, com exceção nos primeiros 6 meses de vida, em que há predomínio no sexo masculino.
    - - Agudas:
        
        Sepse, abcessos renais, insuficiência renal aguda, cálculos renais e obstruções renais.
      - Crônicas:
        
        Hipertensão arterial e insuficiência renal crônica.
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