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Identificação de desconforto e insuficiência respiratória - Coggle Diagram
Identificação de desconforto e
insuficiência respiratória
Prejuízo da oxigenação e ventilação
Hipoxemia
Sinais tardios de hipóxia tecidual
Bradipneia, esforço respiratório inadequado, apneia;
Esforço respiratório elevado, com meneios cefálicos, respiração paradoxal e/ou gemidos;
Bradicardia;
Redução do nível de consciência;
Palidez, moteamento, cianose.
Meneios cefálicos:
balançar a cabeça.
Respiração paradoxal:
quando o peito e o abdome movem-se em direções opostas um ao outro.
Sinais iniciais de hipóxia tecidual
Taquipneia;
Esforço respiratório elevado com batimento de asa nasal e/ou retrações;
Taquicarda;
Agitação, ansiedade, irritabilidade;
Palidez, moteamento, cianose.
Hipercapnia
Causas
Doença do tecido pulmonar
Esforço respiratório reduzido ou inadequado
Obstrução da via aérea
Sinais de ventilação inadequada
Taquipneia ou FR inadequada para a faixa etária;
Batimento de asa nasal, retrações;
Alteração no nível de consciência: ansiedade inicial, agitação, diminuição do nível de consciência.
Desconforto respiratório
Estado clínico caracterizado por aumento da FR e do esforço respiratório.
Desconforto respiratório leve
Taquipneia leve;
Leve aumento do esforço respiratório: batimento de asa nasal, retrações;
Ruídos adventícios: estridor, sibilo, gemido;
Moteamento.
Desconforto respiratório intenso ou insuficiência respiratória
Taquipneia e apneia acentuadas;
Esforço respiratório significativo ou inadequado: hipoventilação, bradpneia;
Ruídos adventícios;
Baixa saturação de O2 (hipoxemia), apesar do alto fluxo de O2 suplementar;
Pele pálida e fria, cianose;
Queda do nível de consciência: responde menos ou não responde.
É aparente quando a criança tenta manter a troca gasosa adequada apesar de obstrução das vias aéreas, complacência pulmonar reduzida ou doença do tecido pulmonar.
Conforme a criança se cansa ou a função ou o esforço respiratório se deterioram, desenvolvem-se os sinais de insuficiência respiratória.
Insuficiência respiratória
Estado clínico de oxigenação e/ou ventilação inadequada.
Normalmente reconhecida pela aparência anormal, palidez e queda na capacidade de resposta
Às vezes, seu reconhecimento requer exames laboratoriais (gasometria).
Sinais de desconforto respiratório intenso
Taquipneia acentuada;
Aumento ou diminuição do esforço respiratório;
Movimento débil do ar distal;
Taquicardia;
Baixa saturação de O2, apesar do alto fluxo de O2;
Cianose.
Sinais de provável insuficiência respiratória
FR muito alta ou inadequada ou possível apneia;
Esforço respiratório significativo, inadequado ou ausente;
Fluxo de ar distal ausente;
Taquicardia extrema; bradicardia muitas vezes indica deterioração fatal;
Baixa saturação de O2, apesar do alto fluxo de O2 suplementar;
Redução do nível de consciência;
Cianose.
Ausculta com estetoscópio:
pontos anterior (qualquer lado do esterno), posterior e lateral (sob as axilas)
Obstrução de via aérea superior
Causas:
aspiração de corpo estranho, edema da via aérea, massa comprometendo o lúmen da via aérea, secreções espessas obstruindo a passagem de ar, anormalidades congênitas.
Sinais clínicos
Aumento da FR e do esforço respiratório;
Aumento do esforço respiratório inspiratório: retrações inspiratórias, uso de musculatura acessória, batimento de asa nasal;
Estridor inspiratório ou expiratório;
Alteração na voz, choro ou tosse espasmódica;
Salivação, ronco ou gorgolejos;
Elevação torácica deficiente;
Entrada de ar deficiente na ausculta.
Obstrução de via aérea inferior
Causas:
asma, bronquiolite.
Sinais clínicos
Aumento da FR;
Esforço respiratório elevado: retrações, batimento de asa nasal, expiração prolongada;
Possível diminuição do fluxo de ar na ausculta;
Fase expiratória prolongada, assocaida a esforço expiratório elevado;
Sibilo expiratório ou inspiratório;
Tosse.
Doença do tecido pulmonar
Causas:
pneumonia, edema pulmonar cardiogênico ou não, contusão pulmonar, reação alérgica, toxinas, vasculite, doença infiltrativa.
Sinais clínicos
Taquipneia;
Esforço respiratório aumentado;
Gemido;
Crepitações e diminuição do fluxo do ar;
Sons respiratórios reduzidos;
Taquicardia;
Hipoxemia.
Distúbios do controle da respiração
Causas:
distúrbios neurológicos, anormalidades metabólcias, sobredosagem de medicamento.
Sinais clínicos
FR e padrão respiratório variável (taquipneia alternada com bradipneia);
Esforço respiratório variável;
Respiração superficial com esforço inadequado;
Apneia central;
Fluxo de ar normal ou elevado.