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:star: :star: :star: Design de Produto - Josias Oliveira - Coggle Diagram
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Design de Produto - Josias Oliveira
1. Discovery: Por que fazer pesquisa em UX
Como profissional de UX tente não encontrar a solução mais fácil ou se colocar no lugar dos usuários.
"Quanto maior o conhecimento sobre determinado tema, menor é a necessidade de pesquisa." (p.15)
Quanto maior o conhecimento sobre uma tarefa maior é a capacidade empática de prover soluções adequadas, vender o produto, ou a ideia.
Quanto maior o conhecimento acumulado ou o uso frequente de um produto, menor a necessidade de formular hipóteses com pesquisa.
Não lance um novo produto ou feature sem antes testar.
O objetivo das pesquisas é tornar a vida dos usuários mais fácil.
2. Roteiro para entrevistas em profundidade
3. Dinâmicas de Comunicação de Design de Produto
Compartilhe cedo as tomadas de decisões, isso aumenta o engajamento para alcançar os objetivos.
É importante definir o dia de entrega do MVP e cumprir isso no prazo.
Dinâmicas facilitam a aprendizagem e possibilitam a aproximação dos envolvidos.
"Os times funcionam como se fossem pequenas empresas que possuem autonomia para as tomadas de decisão." (P. 23)
Os processos de discovery dão uma base para o que pode ser construído.
"Quanto mais cedo todas as pessoas envolvidas participarem, melhor". (P. 25)
"Se precisamos tomar uma decisão, o usuário deve ser o centro das decisões." (P. 28)
Quanto mais importância um item tem, mais destaque ele deve ter.
Não existe parte de um e a parte de outro, todos devem estar envolvidos.
4. Testes de usabilidade para novas features
Russ Unger e Carolyn Chandler (2009) definem os passos básicos de pesquisas com usuárias em cinco etapas:
Definir o grupo de pessoas usuárias
Planejar o nível de envolvimento
Conduzir a pesquisa
Validação das informações
Requisições do usuária (p. 31)
Cada usuário possui objetivos diferentes ao usar o produto, é preciso conversar com cada grupo, entender as necessidades e dores, para conhecer o perfil de cada grupo.
Comece a conversar com os usuários que vc tem mais afinidade.
No documento sobre a pesquisa: justifique a tarefa que será realizada e como ela ajudará os usuários. Se você tentar justificar coisas que não fazem sentido, estude mais.
5. Como medir a eficiências, eficácia e satisfação
A eficiência e a eficácia é medida nas tarefas dos testes de usabilidade.
Um teste de usabilidade com 5 usuários encontra 75% dos problemas.
O UX deve buscar contribuir para a evolução do produto e satisfação dos clientes.
Eficácia
Objetivo: Identificar se a tarefa cumpre o objetivo proposto.
Como: Validar se os usuários conseguem executar determinada tarefa.
Porque: o sistema deve ter o comportamento que a pessoa espera.
Eficiência
Objetivo: Identificar se os usuários conseguem cumprir a tarefa dentro de um tempo.
Como: Medir o tempo de execução da tarefa.
Porque: A velocidade de execução está diretamente relacionada com a eficiência.
Se, durante o fluxo, o usuário se sentir confuso, perdido em um momento específico, pode-se dizer que a tarefa foi eficaz mas não foi eficiente.
Satisfação
Objetivo: Medir o grau de satisfação da pessoa ao realizar a tarefa.
Como: Mensuração da satisfação através de uma escala.
Porque: Quanto maior a satisfação maior será a lealdade ao produto.
Perguntando a satisfação é possível identificar pontos positivos ou negativos do fluxo.
Se o desempenho não alcançar as expectativas, o cliente ficará insatisfeito. Se o desempenho alcançar as expectativas, o cliente ficará satisfeito. Se o desempenho for além das expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado. (KOTLER, 2000:p.58). (p. 41)
6. Como a cultura de UX pode inspirar os times na construção de produto
É interessante trabalhar dentro dos times de forma colaborativa.
Tente sempre convidar os envolvidos do projeto a participar dos testes de usabilidade.
Aprender, ajustar rápido e fazer novos testes.
9. Microcopy: a importância de escrever mensagens para a estratégia de produto
Microcopy numa interface possibilita:
Criar uma experiência positiva e que envolva os usuários.
Aumenta a usabilidade: minimizando pontos de atrito, palavras bem pensadas para aparecer na hora certa.
Definição de Microcopy
As palavras ou frases na interface da usuária estão diretamente relacionadas às ações que uma usuária realiza.
A motivação antes da ação;
Instruções que acompanham a ação;
O feedback após a ação do usuária;
Kinneret YiFrah, 2019. (p. 61)
10. Boas práticas de copywriting
As caixas de diálogo são muito usadas em sistemas, aplicativos e produtos digitais. Elas são extremamente úteis e proporcionam controle para a usuária se utilizadas corretamente. (p. 64)
Caixas de diálogos são muito usadas em momentos de decisão que tem consequências futuras, que levam a um próximo nível ou pode ser complexo. Exemplo : quando o sistema precisa processar uma ação, uma compra, uma exclusão.
Uma caixa de diálogo deve ter três itens.
Título: Deixa claro a ação que será esperada. Conteúdo: Detalhe as funções e as consequências das ações realizadas.
Ações ou CTA.
A caixa de diálogo deve ser acionada imediatamente quando é necessária uma ação por parte do usuário. (p. 65)
Deixe claro o objetivo do diálogo, e o pq está sendo exibido. Mostre qual será o resultado das ações que o usuário venha a adotar ou deixar para executar posteriormente.
Use títulos claro para a ação, determine qual verbo será utilizado dentro do contexto, deixe claro quando a ação irá acontecer. Isso dá uma noção de controle e previsibilidade.
Evite mensagens como: Importante! Aviso! Esata ação é irreversível!
Prefira mensagens como: Gostaria de agendar o envio?Atualizar o aplicativo agora?Deseja deletar este usuário?
O seu principal objetivo é saber o que tem valor para seu usuário.
Nas caixas de diálogo sempre mostre duas opções de ação, onde a principal é a ação vinculada à tarefa a ser realizada e a segundo sendo a prevenção de erros, pois o usuário pode ter clicado sem querer ou como curiosidade.
Evite ações que sejam irreversíveis. Por mais que o seu produto ou serviço ainda não tenha uma opção ou recurso de sistema disponível para desfazer algumas ações, devemos evitar ações à usuária que não sejam passíveis de reversão. (p. 71)
Independente do caminho que o usuário escolha para seguir, sempre dê um feedback.
7. UX Writing e Arquitetura da Informação
Utilize o primeiro parágrafo ou a área mais proeminente do seu layout para abordar o aspecto mais interessante do seu produto. Restrinja numa ideia central para cada parágrafo que você for utilizar. Estruturar o conteúdo utilizando itens ou bullets também pode ser uma boa opção dependendo do espaço disponível. (p. 50).
Torne claro os objetivos do produto, as funcionalidades disponíveis. Como os usuários irão encontrar as funcionalidades e entender como funcionam.
"Se algo que foi projetado funciona para pessoas que precisam de algum auxílio, esta interface também deve funcionar para qualquer pessoa." (p. 51)
8. Sistemas de organização para produtos digitais
11. Escrever para as pessoas: descubra como seus usuários escrevem
Falar com até 5 usuários do produto pode ter um levantamento aproximado de 80% do contexto necessário para começar a criar mensagens para eles.
Fontes para coletar informações sobre os usuários: NPS, B2B Stack, Reclame aqui, Google Play, Yelp, Trip Advisor.
12. Padrões Obscuros: usabilidade para o mal
13. Design com emoção: trabalhando os impulsos motivacionais
Decisões geralmente se iniciam com emoções, seja medo, desejo de liberdade, curiosidade, felicidade...
Certos impulsos ajudam no momento de criar estímulos para direcionar os usuário em uma tomada de decisão. Ex: momento de compra que mostra uma fonte confiável como apoio.
14. Como o design emocional afeta a UX
• O usuário não pode pagar por uma ineficiência do seu produto ou serviço.
• Procure evitar o viés de resolver problemas da empresa através do produto.
• Gerar uma experiência ruim para o usuário pode causar frustração, medo, angústia e outros sentimentos desagradáveis. É muito difícil reverter situações como estas, pois a experiência ruim fica.
• O foco deveria ser na jornada da pessoa que usa o produto, e não o contrário. Fica nítido no produto quando essa experiência não é atendida.
(p. 89)
15. Princípios e boas práticas de User Onboarding
"Um produto que não ajuda o usuário a entender para que ele serve possui um engajamento baixíssimo." (P. 90)
Remova as fricções Crie experiências fáceis de serem entendidas e utilizadas. Identifique o que não é essencial para executar a ação chave no seu produto. Barreiras iniciais são as responsáveis pela desistência do usuário logo nos primeiros passos.
Oliveira, Josias. Design de Produto: Uma visão Product-Led sobre design de produtos digitais (p. 94). Edição do Kindle.
Os seres humanos são condicionados a não gostar de deixar as listas que estão inacabadas ou com coisas por fazer. Por isso é uma boa maneira de continuar personalizando a experiência da pessoa usuária, ao mesmo tempo que não elimina completamente o momento na primeira experiência
Oliveira, Josias. Design de Produto: Uma visão Product-Led sobre design de produtos digitais (p. 103). Edição do Kindle.
16. Product Growth
Reduza o tempo de construção do protótipo, faça essa etapa em apenas 1 ou 2 dias entregando o que trará maior valor para os usuários ou resolvendo um determinado problema.
Colocar textos demais no produto aumenta a complexidade, dificulta o uso, torna-o chato e sem personalidade.
"As pessoas buscam o seu produto porque estão insatisfeitas e precisam resolver algum problema. E o seu produto tem que ser fácil de entender e super simples." (P. 108)
No primeiro contato com o produto as pessoas estarão inseguras. Ofereça indicativos do que elas irão encontrar ali, e encorage o usuário a navegar, como "Você está indo no caminho certo." ou "Pode começar por aqui."
Se você quer exemplos de diversos estados vazios como referência, confira o site
https://emptystat.es/
.
Oliveira, Josias. Design de Produto: Uma visão Product-Led sobre design de produtos digitais (p. 109). Edição do Kindle.
Mostre gradualmente como o produto funciona, divulgação progressiva e engajamento gradual. Isso ajuda a manter o foco e reduz a carga de trabalho.
Os usuários iniciantes têm demandas diferentes de usuários avançados.
Para mostrar como o produto funciona, não crie um vídeo de 2 horas, recorra a outras maneiras, videos curtos de 2 minutos, infográficos...
"Nunca é tarde para começar a propor novas soluções e nunca é tarde para você repensar a forma como você trabalha." (P. 111)
17. O que é Product-Led Growth
21. Principais lições que aprendi como designer de produto no PLG Summit 2018 em San Francisco
"Comece com um problema real dos seus usuários, e entregu valor o mais rápido possível." (P. 132)
Os usuários retidos são muito importantes, converse com eles, entenda o valor central do seu produto.
Passe uma impressão boa logo no início, pois se a primeira impressão for ruim, será difícil mudar isso depois. - Dannie Chu, Pinterest.
18. Manifesto Product-Led Growth
Ultra lean Ter uma forma de pensar extremamente enxuta e realmente voltada para resultados. Priorizamos e fazemos o uso inteligente do nosso tempo. Isso significa que nenhuma entrega poderá ser sacrificada com a desculpa de que não houve um planejamento adequado.
Exponha rápido o protótipo para colher rápido feedbacks e fazer melhorias.
O cliente não pode pagar por uma ineficiência do produto.
Obsessão pelo usuário.
O protocolo não pode ser maior que a utilidade Não podemos entrar em modo piloto automático. As cerimônias devem ser adequadas a sua utilidade, servir ao real propósito aos quais elas foram concebidas. Se algo não está ajudando ou não está tornando nosso trabalho mais eficiente, postergamos a atividade.
Extreme ownership Cada indivíduo no time sabe que é uma peça fundamental para a entrega do todo e todos são responsáveis pelas entregas nas quais estão comprometidos. Não toleramos desculpinha. Não toleramos a terceirização do problema.
Transparência radical
22. Como aprendi a ser mais humano no maior evento de Customer Success do Vale do Silício
A equipe da Costumer Success trabalha em contato com o cliente, e a equipe do produto tem a capacidade de providenciar soluções.
"Faça o que foi preciso para criar uma experiência melhor dentro do seu produto." (P. 149)
Dicas para construir a empatia pelo cliente 1. Todos precisam estar aptos a ver, escutar e sentir como de fato é a experiência do cliente: que frequentemente é digital. 2. Usar a tecnologia para escalar soluções. 3. Superar o que ele chamou de maldição do conhecimento do time de desenvolvimento (quando acha que sabe o que o usuário precisa/quer). 4. Medir as horas de exposição ao cliente, especialmente em funções que não são voltadas para o cliente por natureza.
Oliveira, Josias. Design de Produto: Uma visão Product-Led sobre design de produtos digitais (pp. 151-152). Edição do Kindle.
É melhor ir na direção certa mesmo que lenta, do que tentar ter muito resultado no curto prazo.
Tenha foco nos seus piores usuários, naqueles marginais, e não nos mais poderosos.
23. Product-Led Growth Summit 2019: principais aprendizados
Converse com seus clientes, busque saber qual o resultado que eles desejam quando usam o produto.
19. Mudando de uma empresa Sales-Led para Product-Led