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Contextos Demográfico, Social e Econômico - Coggle Diagram

- - - - O peso ao nascer é considerado o principal determinante de óbito neonatal nos países tecnologicamente desenvolvidos. Existe uma relação entre o baixo peso ao nascer e a morbidade e mortalidade infantis. Quanto menor é o peso ao nascer, maior é a mortalidade.
        
        O acesso aos e o uso de cuidados pré-natais de alta qualidade são uma estratégia de prevenção promissora para reduzir partos prematuros e a mortalidade infantil.
        
        Outros fatores que aumentam o risco de mortalidade infantil incluem a raça afro-americana, o sexo masculino, a baixa ou alta idade gestacional, a idade materna jovem ou mais velha e o grau de escolaridade materno mais baixo
        
        As quatro primeiras causas – anomalias congênitas, distúrbios relativos à prematuridade e baixo peso ao nascer inespecífico, síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) e recém-nascido afetado por complicações maternas na gravidez – respondem por cerca da metade (51%) de todos os óbitos em menores de 1 ano de idade.
        
        Muitos defeitos congênitos estão associados ao baixo peso de nascimento; portanto, reduzir a incidência de baixo peso ao nascer ajudará a evitar anomalias congênitas.
        
        As taxas de mortalidade para crianças com mais de 1 ano de idade sempre foram menores do que as de recém-nascidos e lactentes. Crianças de 5 a 14 anos de idade têm a menor taxa de mortalidade. Entretanto, um aumento marcante ocorre no final da
        adolescência, principalmente devido a acidentes, homicídio e suicídio.
        
        . Em 2008, as lesões acidentais representaram 38,8% de todas as mortes. A segunda principal causa de morte foi homicídio, respondendo por 12,4% de todas as mortes em 2008
        
        Após 1 ano de idade, a causa de óbitos muda dramaticamente, sendo as lesões não intencionais (acidentes) a principal causa da infância à adolescência. As mortes violentas vêm aumentando de maneira consistente entre jovens de 10 a 25 anos de idade, especialmente afro-americanos e homens. O homicídio é a segunda causa principal de óbito na faixa etária de 15 a 19 anos.
        
        Pessoas acima de 12 anos de idade tendem a ser assassinadas por pessoas externas à família (conhecidos de gangues, tipicamente da mesma raça) e mais frequentemente por armas de fogo. O suicídio, uma forma de autoviolência, é a terceira causa de óbito entre crianças e adolescentes de 10 a 19 anos de idade.
        
        Pesquisas apontam a contribuição das cesarianas agendadas ("eletivas") para o aumento dos nascimentos pré-termo e também de nascimento de bebes com 37 ou 38 semanas gestacionais (termo precoce) em nosso meio, que apesar de não serem considerados prematuros poderiam ganhar mais peso e maturidade se tivessem a oportunidade de alcançar 39 semanas ou mais de gestação, tendo, portanto, maior risco de internação em UTI por problemas respiratórios e outros.
        
        Além disso, há maior risco de obesidade e doenças cronicas na infancia e vida adulta para os bebes nascidos por meio de cesariana.
      - A escolaridade materna é fator determinante para a sobrevivencia infantil. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), de 2006, aproximadamente 20% das mulheres em idade fértil completaram até a quarta série do ensino fundamental e, destas, 50% tinham o ensino fundamental completo, enquanto que na PNDS de 1996 eram apenas 30%.
        
        Nesse contexto, artigos mais recentes da revista cientifica inglesa The Lancet, sinalizou aumento de anos de estudo na escolaridade materna com impacto direto na redução da mortalidade infantil.
    - - Outro dado de mortalidade na infância importante é a quantidade de mortes entre menores de 5 anos. Enquanto na década de 1990 aproximadamente 59 crianças morriam para cada 1.000 nascidos vivos, em 2010, a taxa de passou para 19/1.000 NV , levando o país a ocupar a 103a posição no ranking mundial das maiores taxas de mortalidade nessa faixa etária.