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Diabetes Mallitus TIPO 2 - Coggle Diagram
Diabetes Mallitus TIPO 2
Epidemiologia
- é a forma mais comum da doença, correspondendo a cerca de 90-95% dos casos.
- Geralmente se desenvolve em adultos e se torna mais comum com a idade
- está se tornando cada vez mais comum nas crianças à medida que a obesidade infantil se tornou epidêmica
Fisiopatologia
- Se trata de um problema de bases genéticas que é precipitado por fatores ambientais e
que pode se caracterizar por uma deficiência de secreção ou pela resistência insulínica.
Não se sabe ao certo o que provoca essa resistência nas células, mas costuma estar associada a alguns fatores de risco, como a obesidade visceral
Isso se dá uma vez que a gordura abdominal gera citocinas inflamatórias que dificultam a ação da insulina sobre os tecidos.
Como a insulina não está
atuando de forma eficiente, o corpo responde provocando hiperplasia e hipertrofia nas células beta, com o objetivo de aumentar muito a oferta de insulina, numa tentativa de compensar a sua ineficiência.
Esse estado de hiperprodução acaba levando as células beta a entrarem em exaustão e com o tempo elas vão parando de funcionar.
Fatores de risco
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- História de doença cardiovascular
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- Síndrome do ovário policístico
- Diabetes gestacional ou parto de lactente > 4,1 kg
- História de comprometimento da regulação da glicose
- História familiar de diabetes mellitus
- Estilo de vida sedentário
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Quadro clínico
Costuma ocorrer de forma mais progressiva e
assintomática, o diagnóstico acaba sendo tardio.
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- 80% dos pacientes são obesos
- Sintomas clássicos (4Ps): poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária e perda de peso.
- Em alguns pacientes, os sintomas iniciais são os de complicações diabéticas.
Anos de hiperglicemia mal controlada provocam
complicações vasculares primárias múltiplas que afetam:
Pequenos vasos/ doença microvascular, onde as manifestações mais comuns são:
- Retinopatia
- Nefropatia
- Neuropatia
Grandes vasos, onde a doença macrovascular envolve aterosclerose dos grandes vasos.
- Estado hiperglicêmico hiperosolmar
é uma complicação metabólica do diabetes mellitus caracterizada por hiperglicemia grave, desidrataçãoextrema, hiperosmolaridade do plasma e alteração do nível de consciência.
Diagnóstico
Clínico
- anamnese buscando os 4 Ps
característicos com a presença de eventuais complicações de fatores de risco.
ex.: sedentarismo, dieta não balanceada, diabetes gestacional, idade, histórico familiar, etc.
Laboratorial
- Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
Realizado em 3 etapas:
- Realização de um glicemia em jejum;
- Ingestão oral de 75g de glicose;
- Coleta de amostra após 2h para medir a glicemia;
- Pré-diabetes: 140-199mg/dL
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- Hemoglobina glicada (HbA1c)
Parte da glicose circulante tende a se associar com a hemoglobina do sangue, tornando-a
glicada. Ou seja, quanto maior for o nível glicêmico, mais desse composto
haverá no sangue.
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O paciente fica em jejum por 8h e depois será colhida uma amostra de sangue para avaliar o nível glicêmico.
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- Pré diabetes: 100 - 125 mg/dL
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- 2 exames normais: no máximo pré-diabético;
- 2 exames alterados: diagnóstico de diabetes;
- 1 exame normal e outro alterado: repete o exame alterado;
- 4Ps + glicemia aleatória ≥
200mg/dL= Diagnóstico de DM