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DIABETES MELLITUS TIPO 2 e SÍNDROME METABÓLICA, GRUPO 1 - SUBGRUPO 3 …
DIABETES MELLITUS TIPO 2 e SÍNDROME METABÓLICA
Tratamento
Terapia não medicamentosa
Educação em saúde
Estilo de vida saudável
Cessação do tabagismo e etilismo
Educação para o autocuidado
Cuidados para com o pé e prevenção do pé diabético
Atividade física regular
Terapia medicamentosa
Hipoglicêmicos orais
Sulfoniluréia
1º Geração: Clorpropamida, Talbutamida, Tolazamida e Aceto-examida
2º Geração: Gliburida, Glibenclamida, Glipzida, Glicazida e Glimepiride.
Biguanidas
Metformina ( Reduz efeito cardiovascular)
Quando associado às sulfoniluréias aumentam o efeito hipoglicemiante
Acarbose
Age inibindo a alfa glutase
Derivados do Ácido Benzóico
Repaglinida e Nateglinida
Glitazonas (Tiazolidinedionas)
Rosiglitazona, Piogliotazona e Trogliazona
Inibidores da Alfa-Glicosidase
Acarbose, Miglitol e a Voglibose
Glinidas
Repaglinida e a Nateglinida
Inibidores da Dipeptil Peptidase-4
(DPP-4); Análogos do GLP-1; Pranlintida
Insulinoterapia (DM Tipo 2)
Falência terapêutica aos antidiabéticos orais,
mesmo quando em terapia combinada.
Hiperglicemia > 300 mg/dl na primeira consulta
Emagrecimento progressivo atribuído ao
diabetes.
Durante a gestação, quando os antidiabéticos
orais são contraindicados.
Em situações de estresse agudo (cirurgia,
infecções graves, AVE, IAM etc.)
Hipertensão Arterial
A partir de 140/ 90mmHg ou 130/85mmHg na presença de diabetes mellitus.
Diuréticos
Tiazídico
Clortalidona
Hidroclorotiazida
Indapamida
Indapamida SR
De alça
Bumetamida
Furosemida
Piretanida
Poupadores de potássio
Amilorida (em associação)
Espironolactona
Triantereno (em associação)
Inibidores adrenérgicos
Ação central
Alfametildopa, Clonidina, Guanabenzo, Moxonidina e Rilmenidina
Alfa - 1 bloqueadores
Doxazosina(urodinâmica), Prazosina e Trimazosina (urodinâmica
Beta - bloqueadores
Atenelol, Bisoprolol, Nadolol, Propanolol e Pindolol
Vasodilatadores diretos
Hidralazina e Minoxidil
Antagonistas do canal de cálcio
Fenilalquilaminas, Benzotiazepinas e Diidropiridinas
Inibidores da
enzima conversora da angiotensina
Benazepril, Captopril e Cilazapril
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
Candesartana, IIbesartana e Losartana
Dislipidemia
Estatinas
Fibratos
Ácido nicotínico (niacina)
Ezetimiba
Ácidos graxos ômega-3
Obesidade
Farmacológico
Mazindol
Sibutramina
Femproporex
Orlistat
Dietilpropiona (anfepramona)
Definição
Diabetes mellitus tipo 2
Neste tipo de diabetes, o organismo produz menos insulina e a insulina faz menos efeito (chama-se a isto "resistência à insulina"). É tratada com medidas de alteração do estilo de vida e comprimidos.
Diagnóstico
• Hemoglobina glicada ≥ 6,5% (usando metodologia certificada NGSP), confirmada após novo exame;
• Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL (respeitadas 8 horas de jejum), confirmada após novo exame;
• Glicose sérica ≥ 200 mg/dL no teste oral de tolerância à glicose (2 horas após a ingestão de 75 gramas de dextrose), confirmada após novo exame;
DM2
Síndrome metabólica
Obesidade Abdominal: Cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres
Hipertrigliceridemia ≥ 150 mg/dl
HDL Colesterol Baixo: < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres
Pressão Arterial Elevada: ≥ 130/85 mmHg
Glicemia de Jejum Elevada: ≥ 110 mg/dl
Etiologia
A etiologia da DM 2 estão fortemente ligadas, já que o paciente com síndrome metabólica tem alto risco de desenvolver DM2 do tipo manifesto e os principais fatores etiológicos são:
Maus hábitos alimentares (aumento da ingestão calórica)
Falta de atividade física (Sedentarismo)
Acúmulo de gordura visceral
HAS
Dislipidemia
Alteração da microbiota intestinal
Fatores genéticos para obesidade e genes diabetogênicos
Epidemiologia
Síndrome Metabólica
Infelizmente, a síndrome metabólica vem crescendo cada vez mais no mundo, aumentando em 1,5x a mortalidade geral e 2,5x a mortalidade cardiovascular
No mundo cerca de 20-25% estão afetadas. Nos EUA 40% e no Brasil 30% com tendência a aumentar com o passar dos anos
DM 2
A diabetes mellitus do tipo 2 afeta 400 milhões de pessoas em todo o mundo e 80% encontram-se em países em desenvolvimento (rápida urbanização e transição nutricional)
No Brasil estima-se que 12 milhões de pessoas possuem a doença que nos últimos anos vem aumentando devido o envelhecimento populacional, sendo a 6° maior causa de internações hospitalares (complicações da diabetes)
Fisiopatolologia
resistência a insulina
surge fazendo com que a célula beta trabalhe em excesso ate atingir uma exaustão
hipoinsulinismo relativo
déficit secretório das células beta
secreção insuficiente
indivíduos geneticamente propensos tem maior chance de desenvolver DM tipo 2 quando expostos a ganho de peso e inatividade física, eventos que acarretam resistência à insulina
a influencia genética no DM tipo 2 é muito maior que no DM tipo 1
a historia natural da doença tende a ser modulada em função do estilo de vida
ex: quanto mais obeso e sedentário for o paciente, mais rapidamente o DM tipo 2 se instala e evolui
os principais genes que contribuem são: gene da insulina, PPAR-gama, canal de K+ ATP- sensível e calpaína 10
Quadro clínico
Síndrome metabólica
O quadro clínico da síndrome metabólica é constituído de sinais e sintomas que são consequência das doenças associadas ao quadro.
tumorações em região de pescoço
polidipsia
poliúria
dores articulares
alterações menstruais
diminuição da libido
síndrome da apneia
do sono
Além de cefaleia, mal estar, cansaço,
tonturas, zumbidos.
Complicações relacionadas à obesidade e à
síndrome metabólica, como:
Esteatose hepática
Diabetes mellitus
Osteoartrite
Aterosclerose
Nefropatia por obesidade
Nefropatia diabética
Diabetes mellitus
tipo 2
80% dos pacientes são obesos
Em alguns pacientes, os sintomas iniciais são os de complicações diabéticas.
Anos de hiperglicemia mal controlada provocam complicações vasculares primárias múltiplas que afetam:
Pequenos vasos
, onde a doença microvascular é subjacente às 3 manifestações mais comuns:
Retinopatia
Nefropatia
Neuropatia
Grandes vasos
, onde a doença macrovascular envolve a aterosclerose dos grandes vasos.
Costuma ocorrer de forma mais progressiva e assintomática, o diagnóstico acaba sendo tardio.
sua condição é geralmente detectada durante exames de rotina.
Estado hiperglicêmico hiperrosolmar
Sintomas clássicos: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso
(4 Ps)
Fatores de Risco DM2
História familiar
Indivíduos que possuem parentes com diabetes tipo 2, principalmente se de primeiro grau, apresentam maior risco de também desenvolver a doença.
Obesidade
O sobrepeso é talvez o principal fator de risco para o desenvolvimento do diabetes DM2.
Gordura abdominal
O modo como a gordura é distribuída pelo corpo também é um fator determinante para um maior risco de resistência à insulina e diabetes tipo 2.
Idade acima de 45 anos
Provavelmente, a queda na massa muscular e o aumento da gordura corporal que ocorrem com o envelhecimento desempenham papel importante nestes pacientes.
Sedentarismo
Um estilo de vida sedentário reduz o gasto de calorias, promove ganho de peso e aumenta o risco de DM2.
Fumantes
Indivíduos que fumam apresentam 40% mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que não fumantes.
Glicemia de jejum alterada
Os pacientes que ficam no meio do caminho, com valores entre 100 e 125 mg/dl, são considerados como portadores de glicemia de jejum alterada, que é um estágio de pré-diabetes.
Outros fatores
Hipertensão
Paciente hipertensos apresentam maior risco de terem diabetes.
Dieta hipercalórica
Se for paciente tiver sobrepeso, o risco é ainda maior. O consumo regular de cereais, vegetais, soja e fibras reduz o risco do diabetes.
Colesterol elevado
Níveis elevados de LDL e triglicerídeos e/ou níveis baixos de HDL são os principais fatores.
Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
Mulheres portadoras de SOP apresentam frequentemente resistência à insulina e, consequentemente, riscos de desenvolver diabetes tipo 2
Diabetes gestacional
Mesmo com a normalização da glicose, estas pacientes passam a apresentar elevado risco de desenvolverem diabetes tipo 2 nos 10 anos seguintes à gravidez.
SÍNDROME METABÓLICA
É caracterizada pela associação de fatores que aumentam o risco para doenças cardiovasculares, derrames e diabetes, dentre eles: obesidade, dislipidemia (LDL elevada e HDL reduzida), glicemia alterada, hipertensão, hipercoagubilidade etc.
O diagnóstico de síndrome metabólica é dado quando três ou mais fatores de risco estiverem presentes em uma mesma pessoa
Essa síndrome tem como base a resistência insulínica, ou seja, a insulina age menos nos tecidos, o que obriga o pâncreas a produzir mais desse hormônio (elevando o seu nível no sangue) e resulta no acúmulo de triglicerídeos nos hepatócitos
O excesso de gordura abdominal ocasiona proliferação de ácidos graxos livres na veia porta, aumentando a concentração de gordura no fígado
O metabolismo da glicose é prejudicado, havendo dislipidemias e hipertensão
Tipicamente, os níveis séricos de ácido úrico estão elevados (aumentando o risco de gota), desenvolvendo-se um estado inflamatório e um estado protrombótico (com níveis mais altos de fibrinogênio e inibidor do ativador de plasminogênio I)
A gordura também se acumula nas células musculares. Ocorre resistência à insulina, com hiperinsulinemia
GRUPO 1 - SUBGRUPO 3
Tutora NIEDJA- Problema 3
Janaina Rocha Barros Hostins, Giovana Baldon, Maria Eduarda dePaula, Guilherme Sabatke, Ana Beatriz Rodrigues, Luisa Milhomem, Laura Travaglini.