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APG 3 e 4 - Coggle Diagram
APG 3 e 4
4- Exames
primeiramente
é coletado a história clinica do paciente e feito o exame físico
como:
medir a pressão arterial e pulsação, verificar inchaços, auscultar pulmão e coração.
então
são feitos exames complementares para auxiliar no diagnóstico
eletrocardiograma
analisa
a atividade elétrica do coração, o quão rápido bate, qual seu ritmo, se há arritmia por conta da insuficiência cardíaca.
radiografia do torax
observa
o tamanho do coração, se houve alguma alteração e se há presença ou ausência de liquido acumulado nos pulmões
dosagem de hormônios tireoidianos
pois
os disturbios de tireoide podem causar ou agravar o quadro de insuficiência cardíaca
ecocardiograma
determina
a função do coração se está normal, espessura da parede do coração, funcionamento das válvulas e a contração cardíaca
exames sanguineos
como:
anemia, função renal, BNP (hormonio liberado pelos ventriculos sempre que o coração sofre agressão)
1- Hipertrofia Cardíaca
Define-se como
Aumento da massa cardíaca devido ao aumento do tamanho dos cardiomiócitos.
pode resultar de
Sobrecarga hemodinâmica
Volume
Pressão
Subdivide-se em
Excêntrica
estímulo inicial
Sobrecarga de volume
caracteriza-se por
Parede cardíaca delgada e dilatação ventricular
Concêntrica
estímulo inicial
Sobrecarga de pressão
caracteriza-se por
espessamento da parede ventricular e deposição de sarcômeros em paralelo
2- Fisiopatologia da ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
é uma
doença progressiva e crônica
ocorre quando
o coração se torna incapaz de bombear sangue suficiente para atender à demanda dos tecidos do corpo
acompanhada por
dilatações e hipertrofia do miocárdio
podendo ser uma
adaptação
fisiológica
patológica
resultante do
excesso de trabalho, doença valvular, hipertensão ou cardiopatia isquêmica
a ICC é o estágio comum
e final de cardiopatias crônicas
através do
aumento da carga de trabalho ou quando a função cardíaca está comprometida
são ativados os
mecanismos fisiológicos de compensação
para manter
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Mecanismo de Frank-Starling
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Adaptações miocárdicas
Ativação dos sistemas neuro-humorais
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Liberação de noradrenalina (norepinefrina)
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Ativação do sistema RAA
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Liberação do peptídeo natriurético atrial
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A ICC pode ser:
Direita
é mais comumente causada pela insuficiência cardíaca esquerda
consequentemente
as causas da insuficiência cardíaca direita incluem todas as que induzem a insuficiência cardíaca esquerda
A insuficiência cardíaca direita isolada não é frequente
normalmente ocorre em pacientes com um dos vários distúrbios que afetam os pulmões
desse modo
ela é denominada cor pulmonale
O aspecto comum desses distúrbios é a hipertensão pulmonar
que resulta
em hipertrofia e dilatação do lado direito do coração
Os principais efeitos insuficiência cardíaca direita
são
mínima congestão pulmonar
ingurgitamento dos sistemas venosos portal e sistêmico
rim e o cérebro também são afetados
congestão renal é mais acentuada na insuficiência cardíaca direita
levando a
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A congestão venosa e a hipoxia do sistema nervoso central também podem produzir deficits da função mental
Esquerda
mais frequentemente causada por:
Hipertensão
Doenças das valvas aórtica e mitral
Cardiopatia isquêmica
Os efeitos são uma consequência da
congestão passiva (acúmulo de sangue na circulação pulmonar)
Estagnação do sangue nas câmaras esquerdas
levando
à disfunção do órgão
perfusão inadequada dos tecidos
Os sintomas iniciais estão relacionados à congestão e ao edema pulmonar e podem ser muito sutis
Inicialmente
tosse e dispneia
Conforme a ICC progride
a piora do edema pulmonar pode causar
ortopneia
dispneia paroxística noturna
Pode ser dividida em insuficiência sistólica e diastólica:
A insuficiência sistólica
é definida por uma
fração de ejeção insuficiente
A insuficiência diastólica
ocorre quando
o ventrículo esquerdo está anormalmente rígido e não consegue relaxar durante a diástole
Consequências
A fração de ejeção reduzida leva à diminuição da perfusão renal
provocando
ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona
para
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levando
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Se a hipoperfusão do rim se torna grave o suficiente
a excreção deficiente dos produtos de nitrogênio pode provocar azotemia
Na ICC bem avançada
a hipoperfusão cerebral pode dar origem à encefalopatia hipóxica
Porém, embora uma seja independente da outra, a insuficiência de um lado (particularmente do lado esquerdo) frequentemente resulta em esforço excessivo do outro
Provocando
Insuficiência cardíaca global
3- Fármacos Anti-hipertensivos
O tratamento medicamentose pode ser iniciado com monoterapia ou com combinação de fármacos.
CLASSES
Betabloqueadores
promovem a
diminuição inicial do débito cardíaco, secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas
pode ser divididos em:
Não seletivos
Bloqueiam tanto receptores adrenérgicos beta 1 quanto beta 2
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Cardiosseletivos
bloqueiam preferencialmente os receptores
beta-1 adrenérgicos
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Com ação vasodilatadora
manifesta-se
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Efeitos Adversos:
Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução
atrioventricular,vasoconstrição periférica, insônia,
pesadelos, depressão, astenia e disfunção sexual
intolerância à glicose, induz aparecimento de novos casos de diabetes melito, hipertrigliceridemia
Simpatolíticos de Ação Central
ocorre por meio da ação
alfa-agonistas por meio de receptores alfa 2 que estão envolvidos nos mecanismo simpatoinibitórios
efeitos:
discreta diminuição na RVP e no débito cardíaco
redução nos níveis plasmáticos de renina; e retenção de
fluidos
diminuição da atividade simpática e
do reflexo dos barorreceptores
Exemplos:
metildopa, clonidina
e o inibidor dos receptores imidazolínicos rilmenidina
Efeitos Adversos:
A metildopa pode provocar reações autoimunes, como
febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção hepática
A clonidina apresenta risco de efeito rebote com a descontinuação e pode ser perigosa em situações pré-operatórias
Alfabloqueadores
agem como
antagonistas competitivos dos receptores alfa-1 pós sinápticos, reduzindo a RVP sem mudanças no débito cardíaco
Exemplos:
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Efeitos Adversos:
incontinência urinária em mulheres, tolerância e hipotensão na primeira dose
Vasodilatadores Diretos
Inibidores Diretos da Renina
promove
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Efeitos Adversos:
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atuam
relaxando a
musculatura lisa arterial, levando à redução da RVP
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Efeitos Adversos:
podem provocar retenção de sódio e água, com o aumento do volume circulante e taquicardia reflexa
Diuréticos (DIU)
relaciona-se
Inicialmente a seus efeitos natriuréticos, com a diminuição do volume circulante e do volume extracelular.
Após
4 a 6 semanas
têm-se
o volume circulante praticamente normalizado, e ocorre redução da resistência vascular periférica (RVP)
têm-se também
os efeitos colaterais
guardam
relação com a dose e a potência da ação diurética
dividem-se
fraqueza, cãibras, hipovolemia e disfunção erétil.
hipopotassemia
é
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támbem
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O aumento do ácido úrico
é
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pórem
O uso de DIU em doses baixas diminui o risco dos efeitos adversos, sem prejuízo da eficácia anti-hipertensiva, especialmente quando em associação a outras classes de medicamentos
deve-se
Dar preferência aos DIU tiazídicos (hidroclorotiazida) ou similares (clortalidona e indapamida) em doses baixas.
pois
são mais suaves e com maior tempo de ação
Reserva-se
o uso deDIU de alça (furosemida e bumetanida)
para
Ás condições clínicas com retenção de sódio e água.
como
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situações de edema
Ultiliza-se
Os DIU poupadores de potássio (espironolactona e amilorida).
em
associação aos tiazídicos ou DIU de alça.
Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA)
Têm
como ação principal a inibição da enzima conversora de angiotensina I
resposável
pela transformação de angiotensina I em angiotensina II (vasoconstritora)
além
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têm-se também
Os efeitos colaterais
dividem-se
tosse seca
é
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edema angioneurótico
erupção cutânea
Piora do quadro renal
quando
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podem provocar hiperpotassemia
em
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Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCC)
Age
bloqueando os canais de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas.
reduzindo
a disponibilidade de cálcio no interior das células.
dificultando
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são
classificados em dois tipos básicos
di-hidropiridínicos
exercem
efeito vasodilatador predominante, com mínima interferência na FC e na função sistólica.
não di-hidropiridínicos
têm
menor efeito vasodilatador e agem na musculatura e no sistema de condução cardíacos.
têm-se também
os efeitos colaterais
dividem-se
O edema maleolar
costuma
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cefaleia latejante
tonturas são comuns
O rubor facial
mais comum
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A hipercromia do terço distal das pernas
são
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hipertrofia gengival
Bloqueadores dos Receptores AT1 da Angiotensina II (BRA)
antagoniza
a ação da angiotensina II pelo bloqueio específico dos receptores AT.
responsáveis
pelas ações próprias da angiotensina II.
tratando-se
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divididos
5 principais classes
sendo
Diuréticos (DIU)
bloqueadores dos canais de cálcio (BCC)
inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA)
bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA)
betabloqueadores (BB)