DIABETES MELLITUS TIPO 2

FISIOPATOLOGIA DIABETES TIPO 2

SÍNDROME METABÓLICA

QUADRO CLÍNICO

FATORES DE RISCO

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

  • Idade (>45 anos)
  • Sobrepeso
  • Gordura abdominal
  • Dislipidemia
  • Sedentarismo
  • Genética
  • pré diabetes ou intolerância à glicose
  • DM gestacional
  • Tabagismo
  • HAS

O objetivo desse tratamento é ter o controle do diabetes e também controlar os fatores de risco para aterosclerose (Hipertensão, obesidade e dislipidemia)

Metas glicêmicos para esses pacientes:

Glicemia pré prandial entre 80 e 130 mg/dl

Glicemia capilar pós prandial menor que 180 mg/dl

Hemoglobina glicada menor que 7%

Dieta e exercício físico

A dieta nesse caso tem como principal objetivo corrigir a obesidade a partir do IMC. A melhora desse fator auxilia numa menor resistência periférica à insulina

50-55% carboidrato, 10-20% proteínas e 30-35% de lipídios

O exercício físico regular auxilia na correção da hipoglicemia e diminui de forma direta o risco vascular pois melhora a obesidade e a hipertensão arterial

Antidiabéticos:

São a base da terapêutica medicamentosa, são múltiplas opções com mecanismos de ação diferentes

Insulinoterapia:

Administrada pós falha da terapêutica oral, deve-se adicionar uma dose de insulina NPH ou uma insulina de ação prolongada

Indicações

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A insulinização não significa suspensão do uso de sensibilizadores da insulina (ex.: metformina), uma vez que a insulina isoladamente não consegue se sobrepor ao estado de resistência a sua ação. Em geral, são suspensas as sulfonilureias e as glinidas quando se utilizam esquemas de insulinização com múltiplas doses.

É decorrente do: excesso de Tecido Adiposo Visceral (TAV) e diminuição do Tecido Adiposo Subcutâneo (TASC)

O que leva a: maior liberação de ácidos graxos livre e de citosinas inflamatórias (TNF- e IL-6)

Inflamação localizada no tecido adiposo que se propaga para uma inflamação global

Comodidades relacionadas a obesidade, resistência a insulina, estrasse oxidativo e aterosclerose

A resistência a insulina no figado

aumento da gliconeogênese hepática

aumento da produção de citosinas inflamatórias

secreção excessiva de VLDL

com consequente hipertrigliceridemia e redução dos níveis de HDL-colesterol

O acumulo de intra-hepático de triglicerídeos favorece o surgimento

doença hepatica gordurosa não alcoolica (NAFLD)

esteatohepatite não alcoolica (NASH)

A lipotoxidade tem também ação deletéria sobre as células beta, diminuindo a secreção de insulina e favorecendo o surgimento de hiperglicemia

Fatores que justificam a hiperglicemia

resistência à insulina

déficit secretório das células beta

"exaustão" secretória

como resultado ocorre um hipoinsulinismo "relativo", onde a insulina pode estar normal ou mesmo alta, mas é sempre insuficiente para manter a homeostase da glicose

É uma doença poligênica, com forte herança familiar, e contribuição de fatores ambientais, como hábitos dietéticos e inatividade física

Genes que contribuem para o surgimento da doença: gene da insulina, PPAR-gama, canal de potássio ATP-sensível e calpaína 10

A hiperglicemia crônica, junto com a hiperlipemia, agravam a resistência insulínica e o déficit secretório, gerando um ciclo vicioso que evolui com descompensação metabólica progressiva

envolvidos no desenvolvimento pancreático, na intermediação dos efeitos da insulina sobre as células-alvo ou no mecanismo secretório das células beta

Maior ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e do sistema nervoso simpático está envolvido na gênese da hipertensão da síndrome metabólica

A confirmação do diagnóstico é demonstrada pela hiperglicemia. Ou seja, seu diagnóstico exige que seja comprovada a elevação inapropriada da glicemia. Contudo, para fechar o diagnóstico são necessários exames laboratoriais, são eles:

Glicemia de Jejum

Nesse exame, basta o paciente ficar em jejum por 8h e depois será colhida uma amostra de seu sangue para avaliar o nível glicêmico.

Ideal<100mg/dl

Pré-diabetes-100-125mg/dl

Diabetes>126mg/ml

Teste oral de tolerância a glicose (TOTG)

Vontade de urinar diversas vezes

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O TOTG, também chamado de TTGO, é um exame realizado em 3 etapas:

I. Realização de um glicemia em jejum;

II. Ingestão oral de 75g de glicose;

III. Coleta de amostra após 2h para medir glicemia.

Ideal<140mg/dl

Pré-diabetes-140-199mg/dl

Diabetes>199mg/dl

Fome em excesso

Hemoglobina glicada

Aumento da sede

Má cicatrização de feridas

Por fim, a HbA1c é um exame com menor sensibilidade, mas que reflete o controle glicêmico do paciente nos últimos 2-4 meses. parte da glicose circulante tende a se associar com a hemoglobina do sangue, tornando-a glicada. Assim, quanto maior for o nível glicêmico, mais desse composto haverá no sangue. O tempo de 2-4 meses é o tempo da meia-vida das hemácias.

Visão embaçada

Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele

Dormência e/ou formigamento nos pés e nas mãos

Ideal<5,7%

pré-diabetes-5,7-6,4%

Diabetes>6,4%