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RCC - Caso clínico 2, Deiscência da Ferida, Grupo: Ana Lidia Lico,…
RCC - Caso clínico 2
Dados
Homem, 58 anos.
Fez laparotomia de emergência.
Colectomia sigmoide.
Diverticulite perfurativa há 7 dias.
Colostomia.
Queixas do paciente desde a cirurgia
Febre intermitente de 39º C.
Não consegue se alimentar.
Distensão abdominal persistente.
Cateter urinário permanente retirado há 2 dias.
Nega sintomas urinários.
Exame físico
Pele quente e úmida
Exame Pulmonar
Sons respiratórios normais em ambos os campos pulmonares
Exame Cardiovascular
Frequência cardíaca regular, sem sopros
Abdome sensível e distendido
Incisão cirúrgica aberta e sem sinais de infecção
Temperatura 38,8 ºC
P: 108 bpm
PA 130/80 mmHg
Medicações
Líquidos intravenosos de manutenção
Sulfato de morfina intravenosa
Cefoxitina intravenosa
Metronidazol intravenosa
Febre no pós-operatório
temperatura oral >38-38,5 graus
febre persistente após cirurgia definitiva de infecção intra-abdominal sugere:
persistência da infecção
novo processo infeccioso
deve-se considerar e excluir:
infecções urinárias
respiratórias
hematogênicas
Realizar TC de abdome e pelve para identificar abscessos
Estes podem ser drenados por via percutânea sob orientação da TC
Alterações inflamatórias sem abscessos sugerem:
peritonite secundária persistente
Deve-se ampliar o tempo da antibioticoterapia ou modificar o esquema antimicrobiano
Primeiras 12 hrs
alterações metabólicas ou endócrinas
hipotensão prolongada com perfusão periférica inadequada
reação transfusional
principal causa nas primeiras 24 hrs
Atelectasia
48 hrs
flebite
72 hrs
infecção urinária
até quinto dia
infecção da ferida operatória
após 7 dias
coleção intracavitária
fístula
Seguimento do pós-operatório
Período pós-operatório imediato
Monitoração
Sinais vitais:
PA, pulso, respiração, ECG.
Pressão venosa central
Balanço hídrico:
manter registro de líquidos administrados, perdas sanguíneas, débito urinário, perdas de líquidos por sondas.
Outros tipos de monitoração:
PIC, nível de consciência, pulsos digitais.
Cuidados respiratórios
Manter ventilação mecânica ou complementação de O2 por máscara ou cateter nasal.
Orientações sobre tossir e realizar exercícios de respiração profunda, para evitar atelectasias.
Posição e mobilização no leito
Alternar decúbito lateral esquerdo e direito periodicamente.
Estimular a deambulação precoce.
Uso de botas de compressão pneumática.
Considerar risco de quedas.
Dieta
Pacientes com risco de vômito e aspiração devem ser mantidos sem alimentação via oral até o retorno das funções do TGI.
A maioria aceita líquidos VO após o retorno completo do nível de consciência.
Administração de líquidos e eletrólitos
Baseada nas necessidades de manutenção, nas perdas na cirurgia e na reposição de perdas de líquidos.
Drenos
Realizar a inspeção dos drenos frequentemente, detalhar as especificações dos drenos.
Medicamentos
Antibióticos, analgésicos, supressão da acidez gástrica, profilaxia de trombose venosa profunda e sedativos.
Exames laboratoriais e de imagem
Utilizados para detectar anormalidades específicas nos grupos de alto risco.
Período pós-operatório intermediário
Cuidados com a ferida operatória:
realização da troca de curativos com técnicas assépticas.
Manejo dos drenos:
realização da troca, limpeza e retirada oportuna dos drenos.
Cuidados pulmonares:
prevenção de atelectasia e edema pulmonar; realização de vacina antipneumocócica ou anti-influenza.
Manejo de líquidos e eletrólitos:
adequação à necessidade de manutenção, reposição da perda de líquidos; reavaliação constante das necessidades hídricas, principalmente no primeiro dia.
Cuidados do TGI:
após laparotomias, ocorre diminuição temporária da peristalse, que retorna em até 3-4 dias. Pode-se utilizar sonda nasogástrica, mantida por 2-3 dias.
Após a retirada da sonda, o jejum deve ser mantido por mais 24 h.
Terapia transfusional:
determinar a necessidade de transfusão.
Hiperglicemia perioperatória:
avaliar o histórico de diabetes e a necessidade de tratamento para o controle glicêmico.
Dor pós-operatória:
sequela comum de procedimentos cirúrgicos. O controle efetivo da dor pode melhorar o resultado das grandes cirurgias.
Considerações especiais:
atenção especial aos extremos das idades (lactentes, crianças e idosos).
Fase de convaslecença
Orientações:
cuidados com ostomias, sondas, drenos, medicamentos IV e IM.
Realização de retornos para avaliação e retirada de drenos, oxigênio suplementar, sonda nasogástrica, cateteres urinários, medicamentos e a necessidade de terapia antitrombótica.
O planejamento da alta hospitalar deve ser realizado antes da cirurgia e ser modificado conforme a evolução do paciente.
Diagnóstico
Infecção intra abdominal
Febre Pós OP
Complicações cirúrgicas
Complicações da ferida cirúrgica
Seroma
Quadro clínico e tratamento
Edema localizado e bem circunscrito, com desconforto à pressão
A prevenção de formação de
seroma pode ser obtida com a colocação de drenos de sucção sob os retalhos.
Um seroma infectado também é tratado por drenagem aberta
É a coleção de gordura liquefeita, soro e líquido linfático que se forma sob a incisão
Complicações mais benignas após um procedimento cirúrgico
Hematoma
Causas
está relacionada com hemostasia
depleção dos fatores da coagulação
e presença de de coagulopatias
Quadro Clinico
sua manifestação pode variar de acordo com a localização e presença de infecção
Infecção da Ferida
Causas
podem ser contaminados por bactérias
Não existe um único fator causal
Podemos dizer que a ocorrência de infecção é conseqüente à inter-relação entre hospedeiro, agente e modo pelo qual o agente entra em contato com a ferida cirúrgica.
Deiscência da Ferida
É a separação das camadas musculoaponeuróticas no início do curso pós-operatório
Possibilidade de evisceração
Necessidade de intervenção imediata
Possibilidade de deiscência repetida
Infecção da ferida cirúrgica
Formação de hérnia incisional.
A infecção profunda é uma das causas mais comuns de separação localizada da ferida
Grupo:
Ana Lidia Lico, Andressa Brito, Claudia Guntzel, Ellen Lelis, Emanuelle Marinho, Guilherme Wickert, Laís Freitas, Lucas Rodrigues, Marina Vasconcelos, Nathália Lima.