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SINTAXE 1, SINTAXE 2 - Coggle Diagram
SINTAXE 1
5. OBEJTO DIRETO - OD
Alguns verbos não pedem complemento nenhum, pois costumam ter seu sentido completo em si mesmo.
São chamados então de intransitivos:
EX - O tempo
passa
Verbos Transitivos
São aqueles que exigem um complemento
Duas formas
Transitivo Indireto
Seu complemento é indireto, pede uma preposição
EX - Gosto
de
carros
Transitivo Direto
Seu complemento é direto, sem preposição
EX - Vendi
carros
O verbo se liga ao seu objeto diretamente, isto é, “transita” até o complemento sem “passar” por uma preposição.
OD - é o complemento verbal dos verbos transitivos diretos, sem preposição.
EX
Comprei
bombons
na promoção.
Comprou o quê? Comprou bombons.
Pedi
ajuda
logo no início.
Pediu o quê? Pediu ajuda
OD também pode ter forma de uma oração:
EX - Pedi
que me ajudassem logo no início
.
Pediu o quê? Pediu
algo
.
Pediu
que o ajudassem
.
Pediu
ISTO]
No caso, OD ORACIONAL
oração subordinada substantiva objetiva direta
Objeto Direto Pleonástico:
Remete a ideia de “repetido
É representado por um
pronome
que retoma um objeto direto já existente na oração, com
finalidade de ênfase
.
EX -
Esta moto
, comprei-
a
na promoção.
Objeto Direto Interno, Intrínseco, Cognato:
São objetos diretos que compartilham o mesmo “campo semântico” do verbo
O núcleo do objeto vem acompanhado de um determinante.
EX
Eu sempre
vivi
uma
vida
de grandes desafios.
Vamos
lutar
a boa
luta
e
sangrar
o
sangue
guerreiro.
OBS
Em outros contextos, “dormir”, “viver”, “sangrar” e “chover” são verbos intransitivos, não pedem nenhum objeto.
O / A / OS / AS
3. SUJEITO E PREDICADO
Semanticamente
Sujeito
É a entidade sobre que se declara algo na oração
Predicado
É, via de regra, a declaração feita a respeito do sujeito.
Sintaticamente
Sujeito
É um termo essencial da oração, que normalmente atrai a concordância do verbo
É o termo que “conjuga” o verbo
Tem um
núcleo, que é o termo central, mais importante
Normalmente é um substantivo ou termo de valor substantivo (pronomes, numerais, verbo no infinitivo).
Esse núcleo recebe termos que o “especificam”, “delimitam”: são os chamados determinantes - artigos, numerais, pronomes, adjetivos, locuções adjetivas...
Como identificar
SUJEITO - Pergunte antes do verbo
O que? // quem?
OBJ. DIRETO - Pergunte depois do verbo
O que? // quem?
SUJEITO
De quem se diz algo
Ele que determina a conjunção
Cada verbo exige 1 sujeito, exceto em orações sem sujeito
Não tem preposição. Não pode ser preposicionado
EXEMPLOS
EX 2 -
Dois
cães
ferozes
brigaram na padaria.
sujeito simples, há apenas um núcleo, o substantivo ‘cães’,
que tem, por sua vez, dois determinantes: o numeral “dois” e o adjetivo “ferozes”
EX 3 -
Estudar
diariamente
demanda dedicação
sujeito simples, tem apenas um núcleo, o verbo “estudar”, esse é o famoso sujeito oracional
Sujeito Oracional
Verbo está no infinitivo e terá outro verbo conjugado
Estudar = Verbo no Infinitivo
Demanda = Verbo conjugado
Quando o sujeito é oracional, o verbo fica no singular: [ISTO]
EX 1 - Mudaram
as
estações
sujeito simples, há apenas um núcleo “estações”;
observe que o sujeito está invertido, isto é, posposto (após) o verbo
OBS - como regra, o verbo se flexiona para concordar em número e pessoa com o núcleo do sujeito.
PREDICADO
O que falo dele, portanto, tudo o que não for sujeito.
Característica atribuída a um ser; atributo, propriedade
IDENTIFICANDO O SUJEITO
Podemos encontrar um sujeito muito extenso, carregado de determinantes longos, orações adjetivas, termos intercalados.
DICA!
Localize o "núcleo"
Faça a pergunta antes do verbo - O QUÊ / QUEM
EX -
Aquelas dezenove discutíveis leis sobre as quais paira, segundo melhor juízo do operador do direito, suspeita de inconstitucionalidade superveniente supostamente — se tudo der certo — serão votadas hoje
Núcleo -
leis
serão votadas.
- Uma boa análise sintática de período começa pelo verbo, pois ele indicará o número e pessoa do sujeito e também sua identidade:
o que será votado? As leis
ANALISE SINTATICA DE UM PERÍODO
Identifique a pessoa (1ª, eu, nós; 2ª, tu, vós; 3ª, ele(a), eles(a)) e o número do verbo (singular/plural).
Localize o sujeito (geralmente, o “quem” do verbo e que com ele concorda em pessoa e número).
Localize o verbo.
14. APOSTO
É
uma palavra ou expressão que
explica ou esclarece
, desenvolve ou resume outro termo da oração, normalmente com uma relação de “equivalência” semântica
PODE SER - 2
EXPLICATIVO
Quando amplia, detalha, enumera, resume um termo anterior
O que mais surge em provas!
Vem na forma de expressões intercaladas,
geralmente
entre vírgulas, parênteses ou travessões
ESPECIFICATIVO
Quando especifica o referente dentro de um universo
Não vem separado por pontuação.
CUIDADO!
O aposto é diferente do adjetivo (AA), pois não traz uma qualidade, traz sim “outra forma” de se referir ao termo.
O aposto não tem valor adjetivo
EXEMPLOS
Jorge,
malandro
, ainda é jovem
adjetivo>predicativo do sujeito
Jorge,
o malandro
, ainda é jovem
substantivo>aposto
Poderíamos dizer: O malandro ainda é jovem
Pelé
,
o rei do futebol
,
está internado
Aposto = o rei do futebol
O aposto, pela sua identidade semântica, em alguns casos, pode até substituir o termo a que se refere, assumindo sua função sintática, ou seja...
Quando se refere ao objeto direto, pode virar objeto direto...
Quando se refere ao sujeito, pode virar o sujeito
EXEMPLO
Gosto de vários animais -
cães, gatos, pássaros
“cães, gatos, pássaros” é termo explicativo que vem separado dos outros termos e pode substituir o objeto indireto “de vários animais”.
É um aposto de objeto indireto. Isso mostra a “identidade e equivalência semântica” entre o aposto e o termo a que se refere: Animais=Cães, gatos, pássaros...
EXEMPLOS
Chegaram apenas dois alunos:
Mário
e
Ricardo
Ninguém quer estudar,
fato
que impede a aprovação
Tenho dois desejos,
trabalhar
e
ser reconhecido
Ninguém quer estudar,
o
que impede a aprovação
Roupas, móveis e eletrodomésticos,
tudo
foi destruído pelo tornado
Obs - nesses últimos dois casos, o pronome demonstrativo “O” e a palavra “fato” se referem a toda oração anterior
OBS - Aposto Especificativo
O
aposto “especificativo” não vem separado por pontuação
e individualiza o seu referente
Sua forma mais comum se configura em um
nome próprio
especificando um substantivo comum
EXEMPLOS
A praia
da Pipa
é linda
A cidade
do Rio de Janeiro
sofreu com a especulação imobiliária
O artilheiro
Messi
é o melhor da história
Adjunto Adnominal X Aposto Especificativo
OBS
Por que não posso dizer que “da Pipa” é um adjunto adnominal?
Porque não há valor adjetivo nem de posse
EX - A praia
da Pipa
é linda
VEJA - APOSTO ESPECIFICATIVO
O aposto especificativo “nomeia”.
“Pipa” é a própria praia, não é que uma “Pipa” tem uma “praia”, não há sentido de posse, há identidade semântica entre os termos: Pipa=Praia.
Pipa é o nome da praia, a preposição poderia ser até retirada e isso se manteria: A praia Pipa
Veja uma lógica diferente: ADJ. ADNOMINAL
O clima
do Rio de Janeiro
.
Nesse caso, temos adjunto adnominal, pois não há identidade semântica entre “Clima” e “Rio de Janeiro”, o Rio não é um clima.
Porém, há sentido de posse, o Rio tem o seu clima.
ADJ.ADNOMINAL com sentido de posse.
15. ADJUNTO ADVERBIAL
Se refere a
Adjetivo
Advérbio
Verbo
Está junto ao
verbo
.
Se refere ao verbo para trazer uma ideia de circunstância
São elas
Meio
Lugar
Causa
Instrumento
Modo
Motivo
Tempo
Oposição
EXEMPLOS
Ele
morreu
ontem
- Tempo
Ele
morreu
de fome
- Causa
Ele
morreu
por amor
- Motivo.
Se um termo indicar a circunstância de um verbo, especificar a forma como aquele verbo é praticado, teremos um adjunto adverbial.
Pode se referir a um
adjetivo
O Advérbio irá intensificar o adjetivo
EX - Ela é
muito
bonita.
"Muito” é um advérbio usado para “intensificar” o adjetivo “bonita”; sua função é de adjunto adverbial
Pode se referir a um
advérbio
Irá intensificar o próprio advérbio
EX - Ela será aprovada
muito
provavelmente
“Muito” é um advérbio usado para “intensificar” o
advérbio “provavelmente”; sua função é de adjunto adverbial
Pode se referir-se a uma
oração inteira
Infelizmente
, o governo não vai resolver seus problemas
“Infelizmente” é um advérbio que se refere à oração como um todo e expressa uma forma de “julgamento/opinião” sobre seu conteúdo; sua função é de adjunto adverbial
Pode aparecer em forma de uma
oração adverbial
Com circunstância de - condição // causa // tempo // finalidade etc.
EXEMPLOS
Está tudo molhado,
porque choveu muito
. (oração adverbial causal)
Quando for nomeado
, tudo terá valido a pena. (oração adverbial temporal)
Se eu pudesse
, ajudaria. (oração adverbial condicional)
OBS - A oração subordinada - tem conjunção //
A oração principal - não tem conjunção.
18. COORDENAÇÃO X SUBORDINAÇÃO
O período é a unidade de texto que vai até uma pontuação definitiva, que exija um recomeço com letras maiúsculas:
um ponto final (.), uma exclamação (!), uma reticência (...) ou uma interrogação (?).
Para contarmos orações, o mais prático é contar os verbos!
Período Composto
Pode conter orações coordenadas, subordinadas ou ambos os tipos, quando será chamado de
período misto
.
EXEMPLO
Que dia!
1Acordei atrasado para o trabalho e 2saí sem tomar café. 1Assim que saí, 2percebi 3que tinha esquecido meu celular, 4porque eu tinha deixado em cima da mesa e 5nem lembrei... 1Apesar de ter esse contratempo, 2cheguei ao trabalho no horário. Sou sortudo demais ou não?
QUE DIA = Primeiro período // Frase nominal // Sem verbo
ACORDEI ATRASADO PARA O TRABALHO E SAÍ SEM TOMAR CAFÉ = Segundo período // 3 orações = 2 verbos (acordei / saí / tomar // unidas por coordenação = conj. aditiva E
ASSIM QUE SAÍ, PERCEBI QUE TINHA ESQUECIDO MEU CELULAR, PORQUE EU TINHA DEIXADO EM CIMA DA MESA E NEM LEMBREI...= Terceiro Período // 5 orações = 5 verbos (saí / percebi / tinha esquecido(lv) // tinha deixado (lv) / lembrei // sendo 3 subordinadas
APESAR DE TER ESSE CONTRATEMPO, CHEGUEI AO TRABALHO NO HORÁRIO = Quarto Período //2 orações = 2 verbos (ter / cheguei) // Unidas por subordinação
SOU SORTUDO DEMAIS OU NÃO = Quinto período // 1 oração = 1 verbo (sou) // período simples
Vejamos agora como as ligações nos períodos compostos se relacionam. Segue abaixo um período composto
por coordenação
SUBORDINAÇÃO
1- Apesar de ter esse contratempo, 2- cheguei ao trabalho no horário
1- Oração subordinada concessiva / Oração dependente / Locução Concessiva = Apesar de
2 - Oração principal (contém a informação principal) // Oração Independente
As orações do período acima estão unidas por subordinação, a subordinada depende sintaticamente da principal, pois, quando separadas, a oração dependente não tem sentido completo, é “fragmento”, ou seja, não forma frase.
Possuem
Sentido Completo - Cheguei ao trabalho no horário.
Sentido Incompleto - Apesar de ter esse contratempo...
(sem sentido; fragmento; falta algo...)
Oração Independente - São orações que têm sentido sozinhas.
COORDENAÇÃO
1- Acordei atrasado para o trabalho e 2-
saí sem tomar café
.
1 - Oração Independente // Oração principal (Tem a informação principal)
2 - Oração Independente // Coordenada aditiva
E = Conjunção coordenativa aditiva
As orações do período acima estão unidas por coordenação,
uma não depende sintaticamente da outra
, pois, ainda que separadas, ambas têm sentido completo, autonomia, ou seja, são frases.
Possuem sentido completo
Acordei atrasado para o trabalho
Saí sem tomar café
PERÍODO MISTO
É aquele que tem orações de ambos os tipos, misturadas - Coordenação e Subordinação
EX - 1Assim
que
saí, 2percebi 3
que
tinha esquecido meu celular, 4
porque
eu tinha deixado em cima da mesa e
5nem lembrei...
A oração 1 é subordinada temporal da 2; a 3 é subordinada substantiva objetiva direta da 2 (é OD de “perceber”); a 4 é subordinada causal em relação à 3. A oração 5 é coordenada
aditiva em relação à 2.Temos, então, coordenação e subordinação, ou seja, um período misto.
OUTRO DETALHE
Termos “coordenados” são termos listados, organizados, que têm a mesma função sintática.
EX - Comprei 1- roupas, 2- calçados, 3- acessórios.
Os termos “roupas”, “calçados” e “acessórios” são objetos diretos coordenados
Então, é possível haver orações subordinadas que estejam “coordenadas num período”.
EX - 1- Quero 2- que você goste do hotel e 3- que volte.
As orações 2 e 3 são subordinadas, pois exercem função sintática na oração principal, “quero”.
Observe que elas são Objetos Diretos do verbo “querer”. Porém, elas estão sendo “organizadas” por uma conjunção coordenativa, o “e”.
Veja bem, não é que a oração deixou de ser subordinada, ela apenas está sendo listada, coordenada por um elemento coordenativo. Então, duas orações subordinadas estão “coordenadas” no período.
OBS
Para contar orações, basicamente temos que contar os verbos.
Contudo, em alguns casos, teremos mais de um verbo e apenas uma oração:
2- Verbo expletivo, como na expressão "ser+que"
Minha mãe
é que
manda na casa
3- Duas orações e um verbo estar implícito
Isso ocorre com as orações comparativas
Trabalho tanto quanto meu concorrente (
trabalha
).
1- Quando houver locução verbal:
Tentamos ser
felizes
CUIDADO!
Verbos causativos (deixar, fazer, mandar etc) e sensitivos (ver, ouvir, sentir etc), que formam
falsas locuções
verbais.
As formas “deixe aborrecer”, “fez desistir”, “mandei ir” etc. NÃO SÃO LOCUÇÕES VERBAIS, MAS DUAS ORAÇÕES EM UM PERÍODO COMPOSTO.
19. ORAÇÕES COORDENADAS
São Independentes, isto é, não exercem função sintática em outra
Na prática, é como se tivéssemos duas orações principais, perfeitas e completas em seu significado
São ligadas por conjunções coordenativas
Por terem conector (síndeto), são chamadas de sindéticas. As que não trazem conjunção são chamadas de assindéticas.
Sindéticas
= Com Conjunção //
Assindéticas
= Sem conjunção
PODEM SER - 5
Explicativas
Dão uma explicação
Que // Porque // Pois (antes do verbo) // Porquanto = porque.
EX - Estude muito,
porquanto
(porque) não vai vir fácil a prova.
Mnemônico = C&3A
Aditivas,
Sentido de adição
E // Nem (= e não) // Não só... mas também // Não só... como também // Bem como // Não só... mas ainda.
EX - Comprei
não só
frutas,
como
legumes.
Conclusivas
Logo // Pois (deslocado, depois do verbo) // Portanto // Por conseguinte // Por isso // Assim // Sendo assim // Desse modo
EX - Estudei pouco,
por conseguinte
não passei.
Dão uma conclusão
Adversativas
Mas // Porém // Contudo // Todavia // Entretanto // No entanto // Não obstante.
OBS - Não obstante = MAS
Nas coordenadas, e nesses casos, os verbos estarão no modo indicativo
EX - Estudei pouco,
não obstante
(mas) passei no concurso.
OBS - Não obstante = EMBORA
Se tiver sentido de Embora, teremos O SUBORDINADA e nesse caso, o verbo fica no modo subjuntivo - dúvida.
Alternativas.
Sentido de alternância
Ou // Ou... ou // Ora... ora // Já... já // Quer... quer // Seja... seja // Talvez... talvez.
EX -
Ou
você mergulha no projeto
ou
desiste de vez.
2. TERMOS ORACIONAIS
Uma oração é simplesmente uma frase que tem verbo!
As funções sintáticas também podem aparecer em forma de oração, de modo que a
sua “estrutura” será oracional, sempre com um verbo
, mas a análise que faremos será a mesma.
Então, um adjetivo que desempenha função de adjunto adnominal pode aparecer na forma de uma oração adjetiva. Nesses casos, uma oração exerce uma função sintática na outra, de forma que são sintaticamente dependentes, subordinadas.
EX - O menino
estudioso
passa // = Frase, sem verbo, composto com adjetivo
EX - O menino
que estuda
passa // = Oração adjetiva, composto por conjunção e verbo.
6. OBEJTO INDIRETO - OI
É o complemento verbal dos verbos transitivos indiretos.
O verbo se liga ao seu objeto indiretamente, por
via de uma preposição.
EX -
Concordo
com
você
Quem concorda
COM
algo/alguém
Aludi
a
o episódio do acidente.
Quem alude, alude
A
algo/alguém
OI também pode ter forma de uma oração
EX
Não gosto
de
dormir tarde
.
oração reduzida
Nenhum gato gosta
de
que puxem seu rabo
.
oração desenvolvida
OI também pode vir em forma pleonástica (repetida)
EX - "
Aos meus amigos
, dou
-lhes
tudo que posso."
Os “pronomes” exercem função de objeto indireto pleonástico, pois apenas repetem o objeto indireto que já estava na sentença.
10. PREDICATIVO DO SUJEITO
É a qualificação/estado/caracterização que se atribui ao sujeito. Qualidade atribuída ao sujeito
Normalmente por via de um verbo de
ligação:
ser; estar; permanecer; ficar; continuar; tornar-se; andar; virar; continuar
EXEMPLOS
O violão é
de madeira rara
.
Predicativo com preposição, locução adjetiva
É
necessário
que estudemos mais
Predicativo de um sujeito oracional
Ela continuava
pomposa
, mesmo na miséria
Predicativo na forma de adjetivo
João não é
mau
, mas Maria
o
é.
Predicativo na forma de pronome demonstrativo
OBS -
VL - sempre trás um predicativo
Predicado - é tudo aquilo que vem depois do sujeito
Tudo proximo ao Sujeito, é ADJUNTO ADNOMINAL
ATENÇÃO
Se um desses verbos aparecer com uma circunstância adverbial, e não uma qualidade do sujeito, este vai ser um verbo intransitivo, não verbo de ligação
EX - O homem
permaneceu
no bar todo o tempo
(“no bar” é circunstância de lugar; “todo o tempo”
é circunstância de tempo.
Nesse caso, “Permaneceu” é Verbo Intransitivo, não é verbo de ligação
13. VOCATIVO
É um chamamento
É termo externo, pois se remete ao ouvinte ou leitor
É isolado na oração, sempre marcado por vírgulas ou pausas equivalentes.
Não é considerado um termo interno da oração, pois se refere ao interlocutor
EXEMPLOS
Mãe
, passei para Funsaúde.
Paulo
, preciso de ajuda aqui!
Eu = sujeito oculto
16. AGENTE DA PASSIVA
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação. Na voz passiva, ele sofre a ação e quem a pratica é justamente o “agente da passiva”.
O sujeito da voz ativa, vira o agente da passiva.
É o agente do verbo numa sentença na voz passiva.
Quando transpomos a voz ativa para a passiva analítica, o sujeito vira agente da passiva e o objeto direto vira sujeito paciente.
EX -
Eu
comprei
um carro
= Voz Ativa
EU = sujeito agente // Comprei = verbo, voz ativa // Um carro = obj direto
EX -
Um carro
foi comprado
por mim
= Voz passiva
Um carro = sujeito paciente // Foi comprado = locução verbal, voz passiva // Por mim = agente da passiva
O carro que pratica a ação, qnd eu transponho para a voz passiva
O agente da passiva geralmente é omitido na passiva sintética e também pode ser introduzido pela preposição “de”.
EX - O mocinho foi cercado
de
zumbis.
4. SUJEITO E SUAS CLASSIFICAÇÕES
4.1 - SUJEITO DETERMINADO
Ele está identificado,
visível no texto
, sabemos exatamente quem está praticando (ou recebendo) a ação expressa pelo verbo
Pode tomar diversas formas
EX
EX -
Ela
fuma. (sujeito simples, um núcleo)
EX -
João e Maria
fumam. (sujeito composto, mais de um núcleo)
O sujeito pode aparecer também na forma de uma oração, isto é, o sujeito vai ser uma estrutura com verbo
EX -
Exportar mais
é preciso.
É = sujeito oracional do verbo “ser”
“Exportar mais” é uma oração reduzida de infinitivo, equivalente à forma desenvolvida “É preciso que se exporte mais”> [que se exporte mais] é preciso. O núcleo desse sujeito é o verbo no infinitivo “Exportar.
Quando o sujeito é oracional, o verbo fica no singular: [ISTO] é preciso.
IMPORTANTE
Então, temos dois verbos e duas orações.
O sujeito de “é” tem forma oracional e o sujeito de
“exportar” é indeterminado, pois não sabemos “quem exporta”.
SUJEITO PASSIVO
Aquele que “sofre” a ação, em vez de praticá-la.
EX 1 - [
João
] foi raptado por estudantes barbudos.
“João” é sujeito, mas não pratica a ação, ele sofre a
ação de ser raptado.
EX 2 - Admite-se [
que o Estado não pode ajudar
.]
que o Estado não pode ajudar
- admite-se/é admitido
[
ISTO
] admite-se/é admitido
Temos voz passiva sintética (VTD+SE), então o sujeito é oracional E paciente.
PRONOME OBLIQUO COMO SUJEITO
EM REGRA
Pronomes oblíquos têm função de complemento
EXCETO
Há um caso especial em que o pronome oblíquo átono (o, a, os, as) pode desempenhar função sintática de sujeito
Isso ocorre quando tais pronomes ocorrem dentro de um objeto direto oracional dos verbos
Sensitivos (ver, ouvir, sentir)
Causativos - (deixar, mandar, fazer)
EX - Eu mandei
o menino
sair.
Eu mandei o quê? Mandar pede um complemento
Esse complemento (Objeto direto) de “mandei” é a oração: “o menino sair”, que está numa forma de oração reduzida de infinitivo, equivalente à forma desenvolvida: “mandei que o menino saísse”.
Agora, dentro dessa oração, quem sai? É o menino; então: “o
menino” é sujeito de “sair”.
Agora vamos trocar “o menino” por um pronome oblíquo átono:
Mandei-
o
sair.
Este “o” é o sujeito de “sair”.
EXEMPLOS
Ela
o
fez desistir
Mandei-
a
ir embora.
Não
se
deixe aborrecer
Como temos duas orações e, em uma delas, o sujeito é o pronome, as formas deixe aborrecer, fez desistir, mandei ir etc. NÃO SÃO LOCUÇÕES VERBAIS, MAS DUAS ORAÇÕES EM UM PERÍODO COMPOSTO.
4.2 - SUJEITO OCULTO (Elíptico / Desinencial)
É determinado, pois podemos identificá-lo facilmente pelo contexto ou pela terminação do verbo (desinência).
EX 1 - Encontra
mos
mamãe
sujeito oculto/elíptico/desinencial [-
mos>nós
])
Sabemos que o sujeito é “nós”, mesmo que a palavra “nós” não esteja escrita, expressa na oração.
EX 2 - Consultei meus advogados.
Disser
am
que sou culpado.
“disseram que sou culpado” não traz um sujeito expresso, mas sabemos que o sujeito é “meus advogados”, pelo contexto.
4.3 - SUJEITO INDETERMINADO
É aquele que não se pode identificar no período.
Não sabemos exatamente quem é o sujeito e não conseguimos inferir do contexto
INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
Uso da PIS (ou IIS)
Partícula de Indeterminação do Sujeito / ou /
Índice de Indeterminação do Sujeito
Uso sessa estrutura - VTI / VI / VL+SE
Verbo transitivo indireto
Verbo intransitivo
Verbo de ligação
EX
Desconfia-
se
de que ela seja violenta. (VTI)
Desconfia-se = Verbo Trans. Indireto + SE (Quem desconfia? Não se sabe...)
Muitas vezes, o
sujeito indeterminado
é uma forma de expressar um sujeito universal, algo que todos fazem,
mas sem individualizar um agente em específico. (VI)
EX -
Vive-
se
bem nessa cidade
Vive-se = Verbo Intransitivo + SE (Quem Vive? Não está determinado.)
Sempre
*se
fica nervoso durante um assalto. (VL)
Sempre se = Verbo de Ligação + SE
Em geral, todos ficam nervosos durante um assalto, temos um sujeito indeterminado, um agente universal, genérico, não específico).
OBS - VTD sempre é voz passiva sintética, sofre a ação.
OBS
TRATAR-SE DE - (VTI+SE)
Quando fizer uma referência ou for um assunto, essa expressão não vai para o plural
Essa expressão, quando tem sentido de assunto/referência ou como uma espécie de substituto do verbo “ser”, é sempre invariável, indica sujeito indeterminado
EX - Ela recebeu uma herança estranha:
trata-se
de duas moedas de cobre.
Não pode! Não existe!
Tratam-se de
Sujeito não tem preposição. Não pode ser preposicionado
Verbo na 3º pessoa do plural
Com omissão do agente que pratica a ação verbal
EX
Hoje me
contaram
que você joga futebol muito mal. (quem contou?)
Dizem
que ela teve um caso com o chefe. (quem diz?)
Não posso adicionar o ELES, pois o sujeito é indeterminado e não oculto.
EX - Roubaram o aluno (quem roubou?)
Uso do verbo no infinitivo impessoal (Ligação)
Sujeito Oracional
Por não haver concordância com nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita de maneira vaga, sem revelar o agente que pratica a ação
EX -
Praticar
esportes regularmente
é muito importante
O agente é genérico, indefinido; não determinamos quem vai “praticar esportes”
O sujeito do verbo “praticar” é, portanto, indeterminado
Já o sujeito do verbo “ser // É" vai ser a oração sublinhada.)
4.3 ORAÇÃO SEM SUJEITO
Várias formas
Verbos
ser/estar/fazer/haver/parecer
impessoais com sentido de fenômenos naturais, tempo ou estado
EX - Há tempos são os jovens que adoecem
EX - Está quente aqui
EX - Faz frio em Corumbá
EX - Parecia cedo demais
EX - Faz 2 anos que não vou à praia
EX - São 7 horas da manhã, acorde!
OBS - É o mais cobrado!
VERBO HAVER
Impessoal com sentido de “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”
HÁ - EXISTEM
EX - “Há pessoas ruins no mundo”.
O termo “pessoas ruins no mundo” é apenas “objeto direto” de
“haver” (verbo impessoal), por isso não há flexão.
O objeto direto não faz o verbo se flexionar (ir ao plural),
isso é papel do sujeito.
EX - "Existem pessoas ruins no mundo",
O termo “pessoas ruins no mundo” é sujeito do verbo “existir” (verbo pessoal, com sujeito), por isso há flexão.
IMPORTANTE
O verbo haver impessoal (ou outro impessoal que o substitua) vem sempre no singular e “contamina” os verbos auxiliares que formam locução com ele:
EX -
Há
mil pessoas aqui.
EX -
Deve haver
mil pessoas aqui.
Na locução, o verbo auxiliar também fica em forma de singular!
Se o verbo for pessoal, como “existir”, aí o verbo auxiliar se flexiona normalmente
EX -
Existem
mil pessoas aqui.
EX -
Devem existir
mil pessoas aqui.
Fenômenos da natureza:
EX - Anoiteceu.
EX - Choveu ontem.
OBS
Classificadas como oração sem sujeito, orações como
basta/chega de brigas!
era uma vez uma linda princesa
dói muito nas minhas costas, Doutor
7. OBEJTO DIRETO PREPOSICIONADO
Há casos na língua em que o verbo não pede preposição, mas ela é inserida no complemento direto por motivo de clareza, eufonia ou ênfase.
PRINCIPAIS CASOS - 7
Com alguns pronomes indefinidos, sobretudo referentes a pessoas:
EX - Se todos são teus irmãos, por que amas
a uns
e odeias
a outros
Quando o OD for um
nome próprio
:
EX - Busquei
a José
no aeroporto
Quando houver dupla possibilidade de referente, ou seja,
ambiguidade
:
EX - A onça
a
o caçador surpreendeu. /
/
À
onça o caçador surpreendeu.
se retirarmos a preposição, teríamos “a onça o caçador surpreendeu” e você poderia se perguntar quem surpreendeu quem, já que haveria ambiguidade na frase.
Quando o objeto direto for a palavra
“ambos”
:
EX - Contratei
a
ambos para minha empresa.
Contratar é VTD
Quando o objeto direto for
verbo no infinitivo, com os verbos “ensinar” e “aprender
”:
EX - Meu irmão tentou me ensinar
a
surfar, mas nem aprendi
a
nadar.
Surfar” é objeto direto de “ensinar”; “nadar” é o objeto direto do verbo “aprendi” e, por estar no infinitivo, a preposição “a” também é obrigatória
Quando houver
reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por eufonia
:
EX - Ele ama
a Deus
e não teme
a Maomé
.
Quando o objeto direto for um
pronome oblíquo tônico ou “quem”
:
EX - Nem ele entende a nós, nem nós a ele”
Entender é VTD
Há implicações semânticas no uso do OD preposicionado
EXEMPLOS
Comi o pão (comi o pão todo) X Comi do pão (comi parte do pão)
Cumpri o dever X Cumpri com o dever (ênfase)
Outros exemplos importantes:
sacar
do
revólver
pedir
por
socorro
arrancar
da
espada
pegar
pelo
braço
cumprir
com
o dever
puxar
da
faca
fazer
com
que ele estude,
Objeto direto preposicionado partitivo
comer do bolo
beber do vinho
comer do bolo
COMPLEMENTO NOMINAL X ADJ. ADNOMINAL
COMPLEMENTO NOMINAL
Adjetivo
Adverbio
Substantivo abstrato
Precisa ser preposicionado
Sentido PACIENTE = passivo (complemento)
Pede o complemento, é exigido
ADJUNTO ADNOMINAL
Substantivo concreto e abstrato
Pode ou não ter preposição
Sentido AGENTE = posse (junto)
Pode ser substituído por uma palavra única
Só está junto, não é exigido
SEMELHANÇAS
Preposição DE
Substantivo abstrato
EXEMPLO
O ABUSO DE REMÉDIOS É PREJUCIDIAL Á SAÚDE DA MULHER
SUJ = o abuso de remédios //
NÚCLEO = abuso
CN = de remédios // PASSIVO
Poderia ser, drogas etc...
V. LIGAÇÃO = é
PREDICADO = é prejudicial á saúde da mulher
ADJET. = prejudicial
SUBST. ABSTRATO = á saúde
// CN
ADJ. ADNOMINAL = da mulher // POSSE - a saúde quem possui é a mulher
8. COMPLEMENTO NOMINAL
É complemento de um nome que possua transitividade, com preposição
substantivo (abstrato), adjetivo ou advérbio,
Parece um objeto indireto, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome.
EXEMPLOS
O juiz decidiu favoravelmente ao autor
Favoravelmente é um advérbio.
O Juiz decide favoravelmente a quem/quê?
AO
autor
João era dependente
de
café.
Dependente é um adjetivo e pede um complemento,
preposicionado.
Dependente de quê?
DE
café).
O complemento nominal (CN) também pode ter forma de uma oração:
EXEMPLOS
João tinha consciência
de que precisava passar
.
O cão sentia falta
de que brincassem com ele
.
11. PREDICATIVO DO OBJETO
Qualificação/estado que se atribui ao objeto, por via de alguns verbos específicos (verbos transobjetivos),
aqueles que pedem um
objeto + predicativo
.
EXEMPLOS
Achei
o filme
bacana
O povo elegeu-
o
senador
A bebida torna
o homem
verdadeiro
Julgaram
o réu
culpado
Julgaram = VTD // o réu = OD // culpado = P.OBJ
OBS - Não posso adicionar ELES antes de JULGARAM, pois o sujeito é indeterminado
DIFERENÇA ENTRE PREDICATIVO DO OBJ. X ADJ. ADNOMINAL
PREDICATIVO DO OBJ
Características atribuídas
ADJ. ADNOMINAL
Característica definitiva, do próprio ser.
EXEMPLOS
Adjunto Adnominal
A
menina
irritada
da sala implica com todos
Ela é irritada sempre, a característica é inerente, definitiva; não é atribuída a ela por um sujeito
Predicativo do Objeto
Eu vi
a menina
muito
irritada
com sua eliminação
O sujeito atribuiu o estado de “irritação” à menina, uma característica vista como transitória, é uma “opinião do sujeito sobre o objeto
OBS - para identificar a diferença entre um predicativo do objeto e um adjunto adnominal, devemos substituir o objeto direto por um pronome (o, a, os , as) e verificar se o termo permanece... CONVERSÃO PARA A VOZ PASSIVA
Junto = (adjunto) // Separa (predicativo) do substantivo.
EXEMPLOS - PREDICATIVO - Com ADJETIVO SEPARADO
Julguei-
as
complexas
Julguei
as perguntas
complexas
Julguei = VTD // as perguntas = OD // complexas = PREDICATIVO OBJ (transitória e não é definitiva)
*EU
JULGUEI - sujeito oculto, elíptico, desinencial
As perguntas
foram julgadas
complexas
Voz Passiva - O predicativo separa.
O adjetivo permanece separado, então é predicativo, que é termo independente
EXEMPLOS - ADJUNTO
Resolveram-n
as
As perguntas
complexas
foram resolvidas
Voz Passiva - O adjunto não separa.
Resolveram
as perguntas
complexas
O adjetivo desapareceu junto com o substantivo na pronominalização, então é adjunto.
Isso significa que o adjetivo permaneceu sempre “junto ao nome”, o que confirma sua função sintática de “adjunto adnominal”.
DIFERENÇA ENTRE PREDICATIVO DO SUJEITO. X ADJ. ADNOMINAL
PREDICATIVO
Estados / características transitórias
Pode aparecer distante do sujeito, separado por
pontuação.
EXEMPLOS
[O menino],
desanimado
, chegou e foi dormir
Entre virgulas...
Desanimado
, [o menino] chegou e foi dormir
Chegou e estava desanimado
A pontuação e o deslocamento também indicam que não é adjunto
[O menino] chegou
desanimado
e foi dormir
Chegou e estava desanimado
Já o predicativo não faz parte do sujeito, não o acompanha; então, se o substituirmos por um pronome, teremos: Ele chegou
desanimado
.
ADJUNTO ADNOMINAL
Estados / características permanentes
Deve ficar “junto ao nome
EXEMPLOS
[O menino
desanimado
] chegou e foi dormir
Característica inerente “ele é desanimado e chegou”, não é um característica limitada ao momento de “chegar"
Por fazer parte do sujeito, o adjunto adnominal o acompanha. Se substituirmos por um pronome, o adjunto “some” com o sujeito; teremos: Ele chegou.
20. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
São introduzidas por uma
conjunção integrante (
que/se
)
e são dependentes sintaticamente da oração principal.
PODERM SER
ADJETIVAS
ADVERBIAIS
SUBSTANTIVAS
INTEGRANTES
QUE / SE
Podem ser trocadas por ISTO
EX - è importante
que
se estude sempre
Isto é importante
Vc pode inverter a ordem, para não ficar estranho
SUBSTANTIVAS
Quando exercem uma
função sintática típica de substantivo
Objetiva Direta
É a oração que
faz papel de
complemento de um verbo transitivo direto
EXEMPLOS
Mandei-o
procurar ajuda
. - Reduzida de Infinitivo (R)
Disse
que
ele
deveria
procurar ajuda
- Desenvolvida
Que = Integrante = Disse isto! // OD
OBS - é um raro caso em que o pronome oblíquo tem função de sujeito (como se fosse: mandei ELE procurar).
Oração introduzida por conjunção integrante “SE” é normalmente objetiva direta:
EXEMPLOS
Ele não nos informou
se vinha
.
Não sei
se ele vem
.
Não sei isto
OBS 1
“Fazer com
que ele desista
”,
O “com” é uma preposição enfática e a oração sublinhada é objetiva direta
OBS 2
Excepcionalmente, a conjunção integrante pode vir implícita
EX - “Esperamos (que) tomem vergonha os
eleitores!”.
Complementa um verbo
Objetiva Indireta
Funciona como um objeto indireto, mas com
forma de oração
.
EXEMPLOS
Insisti em
falar com o médico
. Reduzida de infinitivo
Desconfio de
que ela conversa com a tartaruga
- Desenvolvida
Desconfio disto (De + Isto = Disto // Em + Isto = Nisto)
Complemento do 1º verbo (desconfio)...
Oração - Tem verbo
Apositiva
Funciona como um
aposto, termo substantivo que
nomeia um substantivo ou pronome substantivo e pode substituí-lo sintaticamente
EXEMPLOS
Tenho um sonho:
passar logo no concurso
. - Reduzida de infinitivo
Tenho um sonho
:
que eu passe logo no concurso
- Desenvolvida
Aposto Explicativo, com uso de ponto
Temos
Aposto Explicativo
Quando amplia, detalha, enumera, resume um termo anterior
Pode ser separado por - Virgulas,,, / Travessão--- / ou Parêntese ()
Aposto Especificativo
Quando especifica um referente dentro de um universo
Completiva Nominal
Funciona
semelhantemente a um objeto indireto, mas
complementa nomes que têm transitividade
Nomes = Substantivo / ou / Adjetivo
EXEMPLOS
Tenho receio de
falar com o médico
. Reduzida de infinitivo
Tenho desconfiança de
que ela conversa com a tartaruga
. - Desenvolvida
OBS
É possível suprimir a preposição
que iniciaria uma oração completiva nominal ou objetiva indireta:
EXEMPLOS
Duvidei (de) que ele fosse passar tão rápido
Estava desejoso (de) que ele viesse
OBS - Dê sempre preferência ao uso d preposição. Mas, saiba que é possível a banca considerar correta a supressão
Tanto faz colocar ou não a preposição
Justaposta
Ocorrem, em geral, nas interrogativas indiretas
Iniciadas por
Advérbios Interrogativos (como // onde // quando // por que.
Pronomes Interrogativos -- que // quanto //
que // qual
Não são introduzidas (ligadas) por conjunção
, mas por pronomes ou advérbios
São apenas orações “postas uma ao lado da outra”, sem uma conjunção que as conecte
EXEMPLOS
Ignoro [
ISTO
]
Ignoro [
quem / quanto / como / onde / quando / por que
economizou]
Também podem ser introduzidas por
pronome indefinido
ou advérbio
EXEMPLOS
Falava a
quem
quisesse ouvir = PI
Vejo
quão
felizes são vocês. = ADV
Descobri
quando
ele começou a desconfiar. = ADV
Predicativa
Funciona como um
predicativo,
qualidade que se atribui ao sujeito, por via de um verbo de ligação
EX - Fulana é
bonita
.
“Fulana” é sujeito e “bonita” é seu predicativo
EXEMPLOS
A intenção é
gabaritar a prova
. Reduzida de infinitivo
A intenção é
que eu gabarite a prova
. - Desenvolvida
A intenção é isto / esta
A intenção = Sujeito // É = V. Ligação
OBS
Um artigo pode fazer toda a diferença:
EXEMPLOS
O certo é
que todos querem passar
(=
O
certo é
Isto
- PREDICATIVA
Certo é
que todos querem passar
(=
Isto
é certo – SUBJETIVA (sujeito)
Se houver artigo ou pronome na oração principal, a oração substantiva vai ser classificada como “PREDICATIVA”.
O. Principal = oração que contem a informação principal e não tem conjunção
Subjetiva
Vem de Sujeito
Sujeito Oracional
Tem verbo dentro do sujeito
EX - É importante
que se estude sempre
. (Forma desenvolvida)
Muito comum aparecer na forma
reduzida de infinitivo
.
EX - É importante
estudar sempre
EX - É proibido
fumar
.
Com
Sujeito Oracional, o verbo fica no singular
Agente da Passiva
Funciona como um agente da passiva em forma de oração.
EXEMPLO
As vagas foram conquistadas
por quem se preparou
.
As vagas = Sujeito // foram = flexionado // conquistadas = particípio // por quem se preparou = ag. da passiva.
As orações pode ser
Desenvolvidas
Completa
Verbo Flexionado
Com Conjunção
Reduzidas - Modos
Infinitivo (R)
Particípio (DO)
Gerúndio (NDO)
SUBORDINADAS - Dependem de outra
9. ADJUNTO ADNOMINAL
Termo que acompanha substantivos concretos e abstratos para atribuir-lhes características, qualidade ou
estado.
Têm função adjetiva, ou seja, modificam termo substantivo
EXEMPLOS
Os três
carros
populares do meu pai
foram carregados pela chuva
Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros” e atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse.
Observe que esses termos não foram exigidos pelo nome
“carros”, mas sim acrescentados por quem fala ou escreve.
EXEMPLOS
Barco
a vela/a vapor/a gasolina
Ouro
em pó/em barras
12. TIPOS DE PREDICADO
NUMA ORAÇÃO, TUDO O QUE NÃO FOR SUJEITO SERÁ PREDICADO!
Os termos “essenciais” de uma oração são “sujeito” e “predicado
A depender de qual for seu núcleo, o
predicado pode ser
NOMINAL
VERBO NOMINAL
VERBAL
PREDICADO VERBAL
Tem como
núcleo um
verbo nocional
(transitivo ou intransitivo). Indica “ação”, “movimento”
correr, falar, pular, beber, sair, morrer, pedir
EXEMPLOS
João
gosta de música celta
Verbo de ação “gostar”, transitivo indireto
João
correu
Correr”, verbo de ação, intransitivo
João
comprou um rifle
Verbo de ação “comprar”, transitivo direto
Comprou é verbo NOCIAL - indica a ação de comprar
João
é o sujeito e o restante da sentença é o predicado verbal.
PREDICADO NOMINAL
Tem como
núcleo um
predicativo do sujeito
, termo que atribuiu uma característica, qualidade, estado, condição ao sujeito.
Essa característica vai ser
ligada ao sujeito
SEMPRE
por
um verbo de ligação
Verbos de estado: ser, estar, ficar, permanecer, parecer, continuar, andar
Teremos a seguinte estrutura
Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito
EXEMPLOS
João
tornou-se
rancoroso
João
está
empolgado
João
parece
melancólico
PREDICADO VERBO NOMINAL
É uma mistura dos dois // Pred. Verbal e Nominal // - tem verbo de ação e tem também predicativo.
<--- Teremos a seguinte estrutura
Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do objeto)
.
DUAS POSSIBILIDADES
1º- Verbo de ação intransitivo + Predicativo do
sujeito
EXEMPLOS
João,
cansado,
desistiu
João
saiu
triste
OBS - Aqui, temos não só a ação, mas também um estado/característica atribuído ao sujeito no momento da
ação.
Só o predicado verbal não tem predicativo.
Predicativo pode acompanhar também verbos que não sejam de ligação
2º - Verbo de ação transitivo + Predicativo do
objeto
EXEMPLOS
João
julgou
o réu
culpado
Os pais
tornaram
os meninos
atletas
João
achou
a menina
melancólica
O professor
precisa
da turma
motivada
17. FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE
Tudo que tem sentido!
Qualquer enunciado de sentido completo, que exprima ideias, emoções, ordens, apelos, ou qualquer sentido que seja plenamente comunicado e compreensível.
EXEMPLOS
Socorro! / Deus lhe pague / Você está sendo filmado / Morra!
Pode ter verbo ou não
COM VERBO
Se tiver verbo, será uma frase verbal, isto é, uma oração.
EXEMPLOS -
Comprei
um cachimbo. / Ned Stark
foi
decapitado!
SEM VERBO
EXEMPLOS - Que matéria fácil! / Fogo! / Cão Feroz / Arraial do cabo a 50km.
Se não tiver verbo, será uma frase nominal.
ORAÇÃO
É a frase verbal
A marca da oração é ter verbo
OBS - Por essa razão, nem toda frase é oração (Falta verbo)
Tem verbo!
EX - Cuidado com o cão.
Como não tem verbo, é frase nominal, não é oração.
Para contarmos orações, o mais prático é contar os verbos!
PERÍODO
É a frase vista como um todo, podendo conter uma ou mais orações dentro dele
Dois tipos de período
Período Simples
Um período com somente uma oração
Essa oração será chamada de
oração absoluta
, pois é uma
frase de sentido completo, com verbo e não é ligada a nenhuma outra
Período Composto
Um período com mais de uma oração
Essas orações poderão estar ligadas por coordenação ou subordinação
São as conjunções - coordenadas (5) ou subordinadas (9)
1. FUNÇÕES SINTÁTICAS
Ordem Natural = SUVECA
Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)
EX - Eu comprei uma bicicleta semana passada
Sujeito - Eu // Verbo - comprei // Complemento - uma bicicleta // + Adjuntos - semana passada
Estrutura de base da oração
Oração na ordem direta
DICA!
Sempre tente colocar a sentença na ordem direta e procurar o sujeito de cada verbo.
Dica boa para aplicar na análise sintática e na pontuação,
Diferenças
Oração
Tem que ter verbo
Frase + Verbo
EX - Eu comprei um bolo
Locução Verbal
EX - Eu parei de fumar
Tem 2 verbos com o mesmos sentido
Frase
Tudo que tem sentido
EX - Silêncio!
Período
Composto por 2 orações
Composto por 2 verbos (sem ser locução verbal)
EX - Eu comprei e quebrei o celular
SINTAXE 2
24. PARALELISMO
É o uso de estruturas paralelas, simétricas, com estrutura gramatical idêntica ou semelhante.
Para escrever bem e organizar bem o pensamento, a norma culta recomenda que só devemos coordenar frases que tenham constituintes do mesmo tipo
EX -
Adjetivo com adjetivo // Substantivo com substantivo // Termo preposicionado com termo preposicionado // Oração desenvolvida com oração desenvolvida
Então, fere o paralelismo sintático o uso de segmentos estruturalmente diferentes em uma
coordenação/enumeração de termos de mesmo valor sintático
Há quebra de Paralelismo, quando não segue a regra dita acima...
EXEMPLOS
Tenho um primo
inteligente
e
*que tem muito dinheiro
Tenho = VTD // Um primo = OD // Primo = Substantivo // Inteligente = Adjetivo // Adjunto // Que = Pronome Relativo //
Porém, essa oração não foi construída com paralelismo, pois coordena dois termos com mesma função sintática (adjunto adnominal de “primo”), mas que não têm a mesma forma.
Temos adjetivo (inteligente) no primeiro item, mas uma oração adjetiva no segundo (que tem muito dinheiro), uma estrutura diferente, assimétrica. Ajustando o paralelismo, teríamos uma oração com ambos os termos em forma de adjetivo simples.
Tenho um primo
inteligente
e
rico
.
Haveria paralelismo também se os dois termos viessem com forma de oração adjetiva.
Tenho um primo
que é inteligente
e
que é rico
.
EXEMPLOS
Estudo
por estar desempregado
e
porque aspiro a uma vida melhor
Não houve paralelismo, as estruturas são diferentes:
O primeiro adjunto adverbial de causa veio em forma de oração reduzida,
O segundo veio em forma de oração desenvolvida.
Reescrevendo com estruturas paralelas, teríamos:
Estudo
por estar desempregado
e
por aspirar a uma vida melhor
Estruturas simétricas: duas orações reduzidas de infinitivo
Estudo
porque estou desempregado
e
porque aspiro a uma vida melhor
.
Estruturas simétricas: duas orações desenvolvidas
A lógica geral é essa -
Os elementos coordenados devem ter forma similar, isso vale para enumeração de quaisquer termos, sujeitos, complementos, adjuntos adverbiais etc.
EXEMPLOS - Q. DE PROVA
Mande-me
tudo que conseguir sobre as manobras de minha tia
e
se meu tio encontrou os documentos que procurava
.
Veja que o segundo termo coordenado não tem a forma necessária para ser complemento de “Mande-me”, não poderíamos dizer “Mande-me
se meu tio encontrou os documentos que procurava
."
Para ajustar, deveríamos, por exemplo, incluir um outro verbo, que aceitasse corretamente os dois
complementos:
Descubra
tudo que conseguir sobre as manobras de minha tia
e (descubra)
se meu tio encontrou os documentos que procurava
.
OBS - Se tivermos dois verbos com um mesmo complemento, esse complemento deve ser capaz de atender a regência dos dois verbos. Não podemos usar um mesmo complemento para verbos com regências diferentes.
EX - Esse é o contrato que
assinei
e
concordei
.
“Concordar” pede preposição “com”, então seu complemento é um objeto indireto.
“Assinar” pede um objeto “direto”,
Para corrigir, teríamos que ajustar de alguma forma a preposição que foi “comida”
EX - Esse é contrato que assinei e
com
que concordei.
Por essa mesma lógica, seria incorreto dizer: Eu gosto e respeito meu professor.
27. FUNÇÕES DA PALAVRA “SE”
Pronome apassivador (PA):
Acompanha um verbo transitivo
direto
e indica voz passiva.
Vendem-
se
casas.
Partícula de indeterminação do sujeito (PIS):
Acompanha os verbos que não possuem objeto direto, isto é -
Transitivos Indiretos
Verbos de Ligação.
Verbos Intransitivos
EXEMPLOS
Vive-
se
bem aqui.
Trata-
se
de uma exceção.
Sempre
se
está sujeito a erros.
Conjunção integrante:
Não quero saber
se
ele nasceu pobre.
Não quero saber isso; introduz uma oração substantiva objetiva direta)
Conjunção condicional:
Se
eu estudar sempre, serei aprovado.
Pronome reflexivo:
Indica que o agente pratica uma ação em si mesmo.
EXEMPLOS
O menino feriu-
se
com a faca.
Minha tia
se
barbeia.
OBS
Nesse caso, “se” tem função sintática de objeto direto, pois o sujeito e o objeto são a mesma pessoa.
Acompanham verbos que indicam ações que podem ser praticadas na própria pessoa ou em outra.
Pronome recíproco:
Irmão e irmã
se
abraçaram. .
Nesse caso, equivale a abraçaram um ao outro e o “SE” terá função sintática de objeto direto
Parte integrante de verbo pronominal (PIV):
Candidatou-
se
à presidência e
se
esforçou para ser eleito.
Certifique-
se
do horário.
Ele sempre
se
queixa da família
OBS -
NÃO CONFUNDA: o “SE” reflexivo com o dos verbos pronominais, em que o “se” é parte integrante do verbo, que não pode ser conjugado sem ele,
Atrever-se // Alegrar-se // Admirar-se // Orgulhar-se // Levantar-se // Arrepender-se // Materializar-se // Reconhecer-se // Formar-se // Queixar-se // Sentar-se // Suicidar-se // Concentrar-se // Afogar-se // Precaver-se // Partir-se (quebrar)...
Os verbos pronominais são quase sempre Intransitivos ou Transitivos Indiretos. Isso já ajuda a distinguir da vozes passiva e reflexiva. Além disso, o “SE” dos verbos pronominais não exerce função sintática alguma
Partícula expletiva de realce:
Pode ser retirada, sem prejuízo sintático ou semântico.
Vão-
se
minhas últimas economias.
Passaram-
se
anos e ela não voltou.
21. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Equivalem a um adjetivo
Exercem função sintática de um adjunto adnominal.
Elas se referem a um substantivo antecedente e são introduzidas por um pronome relativo.
EXEMPLOS
O time
que venceu
foi vaiado
“time” é modificado por uma
oração adjetiva
Sujeito = O time que venceu
O time
vencedor
foi vaiado.
“time” é modificado por um
adjetivo
Sujeito = O time
vencedor
PODEM SER
EXPLICATIVAS
São aquelas que acrescentam uma informação sobre o antecedente, embora já definido, ampliando os dados e detalhes sobre ele
São informações acessórias, mas são importantes para a construção de sentido.
Devem ser marcadas com vírgulas
RESTRITIVAS
Particularizam, individualizam um ser em relação a um grupo de possibilidades
O comentário feito se refere a uma parte menor do que o todo, a entidades específicas, não à totalidade do conjunto.
Não são marcadas por pontuação.
EXEMPLOS
Oração Adjetiva Restritiva
Meu aluno
que mora no interior
estuda on-line.
Agora temos vários alunos e somente um deles estuda online, aquele aluno específico que mora no interior
Oração Adjetiva Explicativa
Meu aluno
, que mora no interior,
estuda on-line.
Observe que é informação acessória, uma explicação, uma ampliação de sentido
Meu aluno estuda on-line (e ele mora no interior)
OBS
A banca sempre pergunta -
se a retirada das vírgulas vai afetar as relações de sentido
?
Sim, pois acarreta a passagem de explicativa para restritiva.
EXEMPLOS
EXPLICATIVA (com virgulas)
Meu filho
, que mora em Brasília,
toca violão. (
RESTRITIVAS (sem virgula)
Meu filho
que mora em Brasília
toca violão.
23. ORAÇÕES DESENVOLIDAS X ORAÇÕES REDUZIDAS
O. DESENVOLVIDA
Pronome Relativo
Inicia orações Subordinadas Adjetivas
Explicativas
Restritivas
Conjunções Subordinadas
Adverbiais - 9
Integrantes - Que // Se
Substantivas - 7
Verbo conjugado
O. REDUZIDA
Verbo estará na sua forma nominal
Particípio - DO
Gerúndio - NDO
Infinitivo - R
Podem vim com preposição
Não tem
Conjunções
Pronome Relativo
São menores, pois têm menos elementos
COMO DESENOVLVER UMA ORAÇÃO REDUZIDA
Passos
Insira nela uma conjunção (ou pronome relativo)
Conjugue o verbo
EXEMPLOS
O. REDUZIDA DE INFINITIVO
Quando
me
vir
, não me cumprimente!
Oração desenvolvida, com conjunção temporal “quando”, verbo conjugado no futuro do subjuntivo
Ao me
ver
, não me cumprimente!
Oração reduzida de infinitivo: sem conjunção; com verbo no infinitivo e com preposição
O. REDUZIDA DE GERÚNDIO
Vi alguém chora
ndo
!
Oração reduzida de gerúndio: verbo no gerúndio, sem conjunção
Vi alguém
que
chor
ava
Oração desenvolvida: verbo conjugado, no pretérito imperfeito; pronome relativo “que”
O. REDUZIDA DE PARTICÍPIO
Termin
ado
o serviço, foi embora
Oração reduzida de particípio: verbo no particípio; sem conjunção
Assim que
terminou o serviço, foi embora
Oração desenvolvida: verbo conjugado, no pretérito perfeito; conjunção temporal “assim que
OBS - na conversão, temos que manter o tempo correlato da oração principal e também a voz verbal. Ao inserir a conjunção “que”, o verbo tende a ir para o subjuntivo.
EXEMPLOS
Exemplos de Orações Reduzidas de Infinitivo
1 -
Subordinadas Substantivas
Objetivas Indiretas
: Sua vaga depende de
ter constância no objetivo
.
Predicativas
: A única maneira de passar é
estudar muito
.
Objetivas Diretas
: Quanto a ela, dizem
ter se casado
.
Completivas Nominais
: Ele tinha medo
de reprovar
.
Subjetivas
: Não é legal
comprar produtos falsos
.
Apositivas
: Só nos resta uma opção:
estudarmos muito
.
2 -
Subordinadas Adverbiais
Consecutivas
: Aprendeu tanto
a ponto de não ter outra saída senão passar
.
Condicionais
: Sem estudar
, ninguém passa.
Concessivas
: Apesar de ter chorado antes
, sorriu na hora da posse.
Finais
: Eu estudo
para passar, não para ser estatística
.
Causais
: Passei em 1º lugar
por estudar muito
.
Temporais
: Ao rever a ex-professora
, ele se emocionou.
3 -
Subordinadas Adjetivas
Ela não é mulher de negligenciar os filhos. (...que negligencia)
Esse é o último livro a ser escrito por Machado de Assis. (...que foi escrito...)
OBS
Nem sempre o sentido de uma oração
reduzida é óbvio e indiscutível, de modo que a conversão em oração desenvolvida (e vice-versa) pode ser feita de mais de uma maneira, tudo vai depender do contexto
EXEMPLOS
Em se plantando
, tudo dá. (Quando plantamos – tempo/Se plantarmos – hipótese)
Quando o verão chegar
, ficaremos felizes. (Ao chegar o verão/ Chegado o verão/ Chegando o verão
22. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Exercem uma função de advérbio
Elas trarão uma circunstância adverbial, justamente como faz o advérbio, com a diferença que
terão conjunção subordinativa e verbo
.
EXEMPLOS
Vou levar o cachorro para passear
quando ela chegar*
. - (oração adverbial de tempo // Conj. + Verbo)
Vou levar o cachorro para passear
hoje à noite
. - (advérbio de tempo)
PODEM SER - 9
Oração Subordinada
Adverbial Proporcional
Traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal
Á medida que // Á proporção que // Ao passo que
E as correlações -
quanto mais/menos...mais/menos...
EXEMPLOS
À medida que
o tempo passa, a confiança vai aumentando.
Quanto mais
eu rezo
mais
assombrações me aparecem.
Oração Subordinada
Adverbial Conformativas
Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro
Como // Conforme // Consoante // Segundo.
EXEMPLOS
A prova se desenrolou
como
tínhamos treinado!
Tudo correu
conforme
o que planejamos.
Oração Subordinada
Adverbial Temporal
Equivale a um advérbio de tempo
Quando // Enquanto // Antes que // Depois que // Logo que // Todas as vezes que // Desde que // Sempre que // Assim que // Agora que //
Mal = assim que)...
EXEMPLOS
Assim que
ela chegar, conte toda a verdade.
Mal
(Assim que) ele saiu, o ônibus passou.
Oração Subordinada
Adverbial Final
Traz uma circunstância adverbial de finalidade.
Indica propósito, motivo, finalidade
Para que // A fim de que // De modo que // De sorte que // Porque (quando igual a para que) // Que.
EXEMPLOS
Dou exemplos
para que
você entenda tudo.
Estude todo dia
a fim de que
acumule conhecimento ao longo do mês.
Fiz o que pude
porque
você passasse logo. (para que você passasse...)
Oração Subordinada
Adverbial Condicional
Expressam condição, hipótese
Introduzidas pelas conjunções condicionais “SE” e outras conjunções que possam assumir sentido de hipótese
Caso // Contanto que // Desde que // Salvo se // Exceto se // A não ser que // A menos que // Sem que // Uma vez que
Seguida de verbo no subjuntivo (Dúvida)
EXEMPLOS
Caso pagu
e
, exija o recibo. (
se pagar
...)
Se
quiser passar, estude regularmente.
Oração Subordinada
Adverbial Comparativa
Traz uma comparação ou contraste em relação à oração principal
Como // Assim como // Tal qual // Tal como // Mais que // Menos // Tanto quanto.
As palavras tanto e quanto são correlatas
EXEMPLOS
Essa matéria é
mais
fácil do
que
a que estudamos ontem.
Ele estuda
tanto quanto
seu tio médico (estuda).
EXPLETIVA DE REALCE - DO QUE - preposição antes do QUE, posso retirar
O verbo da oração subordinada costuma vir implícito, porque é o mesmo verbo da principal.
Oração Subordinada
Adverbial Consecutiva
Tem sentido de consequência do fato que ocorre na oração principal (n tem a conj.)
De sorte que // De modo que // De forma que // De jeito que // Que
Tendo como antecedente na oração principal uma palavra como - Tal // Tão // Cada // Tanto // Tamanho
EXEMPLOS
Comi
tanto
no rodízio
que
fiquei 16 horas sem fome.
A fome era
tamanha que
o leão comeu salada.
O. PRINCIPAL - não tem conj. e não precisa ser independente.
Oração Subordinada
Adverbial Concessiva
Sentido de concessão
Expectativa de que o fato não deve se realizar, mas se realiza mesmo assim
Mesmo que // Ainda que // Embora // Apesar de que // Conquanto // Por mais que // Posto que // Se bem que // Não obstante // Malgrado.
O verbo normalmente VEM NO SUBJUNTIVO. (Lembrar terminações -A/-E/-SSE)
EXEMPLOS
Tenho que aceitar críticas,
conquanto
não gost
e
.
Não obstante
durm
a
pouco, está sempre animado.
Embora
fo
sse
mulato, gago e epilético, Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras.
Os trabalhadores, pobres
que
sej
a
m, mantêm as contas em dia.
OBS -
NAS COORDENADAS ADVERSATIVAS = NÃO OBSTANTE = MAS // VERBO NO INDICATIVO
CONQUANTO // POSTO QUE // NÃO OBSTANTE // MALGRADO = EMBORA
IMPORTANTE
É possível iniciar essas orações com locuções prepositivas de sentido concessivo: apesar de, a despeito de...
Contudo,
a presença da preposição vai levar o
verbo para o infinitivo
, numa oração reduzida
EX - Por mais que fo
sse
engenheiro, errava todas as contas.
EX - Apesar de
ser
engenheiro, errava todas as contas.
A substituição só é possível com adaptação do verbo!
Oração Subordinada
Adverbial Causal
Função de um advérbio de causa
Conjunção ou locução causal
Porque // Visto que // Já que // Que // Como // Porquanto...
A causa é a origem de um evento, que necessariamente
ocorre antes dele
(evento).
EXEMPLOS
Visto que acabara a luz
, acendi uma vela.
Observe que toda causa tem uma consequência.
Visto que acabara a luz (causa)
, acendi uma vela (consequência).
Acender uma vela é consequência do fato (causa) de a luz ter acabado.
OBS - coloque na forma inversa, para tentar ideintificar
OBS -
A expressão “
haja vista
” tem sentido de causa
Equivale ao das locuções prepositivas - Devido a // Por conta de // Por causa de.
OBS - Onde a conjunção estiver, a causa terá que ser ocorrida antes. Se depois, é consequência
26. FUNÇÕES DA PALAVRA QUE
O “que” é uma palavra muito comum na língua e pode ter diversos usos e sentidos.
PRONOMES
Pronome interrogativo:
(
O
)
Que
houve aqui? (“o” é expletivo)
Não sei
que
(quais) intenções você tem com minha filha.
// (forma uma interrogativa indireta, sem
[
?
])
Pronome relativo:
EX - O aluno
que
estuda passa.
CONJUNÇÕES
Conjunção alternativa:
Equivale ao par alternativo “quer X...quer Y”.
Que
chova,
que
faça sol, irei à praia.
Conjunção consecutiva:
Bebi tanto
que
passei mal.
Conjunção explicativa:
Estude,
que
o edital já vai sair.
Conjunção integrante:
Introduz orações substantivas, aquelas que podem ser substituídas por [
ISTO
]:
Quero
que
você se exploda! = Quero [
ISTO
]
É preciso
que
estudemos. = É preciso [
ISTO
]
Funções Sintáticas do “QUE” Pronome Relativo
O pronome relativo introduz orações adjetivas e retoma o termo antecedente, pois tem função anafórica e remissiva (já foi mencionado).
Para identificarmos a função sintática do pronome relativo, temos que olhar para o termo que ele retoma e atribuir a
mesma função sintática desse referente
.
PASSOS
2) Dentro dessa oração, substituir o “QUE” por seu antecedente.
3) Organizar a oração e analisar a função do antecedente que substituiu o pronome. A função que esse termo assumir é a função do “QUE”.
1) Isolar a oração adjetiva, iniciada pelo “QUE” pronome relativo.
EXEMPLO
EX 2 -
O filme a [que me referi] é ótimo
O filme = OI // a [que = P.Relativo //
Eu = suj. oculto
// me referi = vti]
Que se refere a Filme, portanto tem papel de OI
EX 1 -
A menina [
que
roubava livros] foi presa.
[
A menina
roubava livros]
“
que
” retoma “
a menina
”> “
que
” roubava =
a menina
roubava> menina seria sujeito, então “
que
” é sujeito.
Enfim, essa é a lógica aplicável aos outros pronomes relativos e às outras funções sintáticas.
Objeto Direto:
Comprei
o fone
que você
queria
.
Eu = Suj. Oculto // Comprei = Verbo // o fone = OD - q ligado ao fone, portanto - OD - // Você = Sujeito // Queria = Verbo
queria o fone
Complemento Nominal:
São = V. Ligação // As medicações = Predicativo do Suj // Medicações = Comp. Nominal // Que = P. Relativo - CN // Tem = VTD //Necessidade = CN
necessidade de medicações
Estas são as medicações
de
que ele tem
necessidade
.
Predicativo do Sujeito
Ela era a esposa que muitas gostariam de
ser
.
Ela = Sujeito // Era = V. Ligação // a esposa = Pred. Suj. // Que = P. Relativo - se relaciona á esposa // Gostariam de ser = Loc. Verbal
ser a esposa
Agente da Passiva
Este é o animal
por
que
fui atacado
.
atacado pelo animal
É = V. Ligação // Que = P. Relativo - se relaciona com o Animal // Fui atacado = Loc. Verbal //
Voz Passiva
Adjunto Adverbial
O acidente ocorreu
no dia
em que eles
chegaram
chegaram no dia
Ocorreu = Verbo // No dia = Adj. Adverbial // Que = P. Relativo - se relaciona com no dia // Chegaram = Verbo
25. PARALELISMO SEMÂNTICO
Se refere à coerência de sentido entre os termos
coordenados.
EXEMPLO
EX 2 -
Heber tem um carro
a diesel
e um
carro nacional
.
Não há coerência nessa correlação entre o combustível do carro e sua origem.
A lógica linguística seria relacionar, por exemplo, um carro nacional e um importado, ou um carro a diesel e um a álcool.
EX 1 -
EX - O policial fez duas operações: uma
no Morro do Juramento
e outra
no pulmão
.
Aqui, se refere a operações policias e cirúrgicas. Se atente aos sentidos
Embora haja paralelismo estrutural, não há paralelismo semântico, pois se coordenam ideias sem relação - uma referência geográfica e um órgão objeto de cirurgia. Até o sentido de “operação” muda. A frase fica incoerente porque a lógica seria ligar dois lugares geográficos ou dois órgãos operados.
28. FUNÇÕES DA PALAVRA “COMO”
A palavra “como” pode ser:
Conjunção aditiva:
Normalmente em “correlações aditivas”: tanto...como; não só...como.
Tanto
corro de dia,
como
nado à noite.
Juntos na alegria
como
na tristeza (Houaiss).
Conjunção comparativa
Estabelece um paralelo entre qualidades, ações, entidades.
Ele canta
como
um anjo.
Conjunção conformativa
Indica que um fato ocorre conforme outro.
Como
todos sabem, não existe milagre em concurso público.
Conjunção causal:
Vem antecipada, antes da oração que indica a consequência
Como
choveu, a rua está toda molhada.
Pronome relativo
Retoma substantivos como “modo”, “maneira”, “forma”, “jeito” etc.
A maneira
como
você fala magoa as pessoas.
Preposição acidental:
Normalmente com sentido de “por” ou “na qualidade de”.
Ele joga
como
atacante.
Machado de Assis,
como
romancista, nunca foi superado
Advérbio interrogativo:
Como
lidar com as críticas desmedidas?
OBS
Como advérbio, também pode iniciar oração substantiva “justaposta” (posta junto, ao lado), um tipo específico de oração substantiva não introduzida por conjunção integrante:
Desejo saber
como vai
. - (oração subordinada substantiva objetiva direta)
Fui convencido
de como deveria agir para vencer
. - (oração subordinada substantiva completiva nominal justaposta)
Advérbio interrogativo de modo em interrogativa direta
Advérbio de Intensidade:
Como
é grande o meu amor por você.