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ÉTICA MODERNA (KANT) - Coggle Diagram
ÉTICA MODERNA (KANT)
IMPERATIVO CATEGÓRICO
2 - “Age de tal forma que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo, como fim e nunca como meio”.
3 - “Age de tal maneira que a tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo como um legislador universal através de máximas”
1 - “Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal”.
Partindo destes enunciados, entende-se o imperativo categórico como dever moral que atinge a todos e não deve ser desobedecido.
O imperativo categórico kantiano fundamenta-se em enunciados que se complementam e orientam o modo como analisar a conduta moralmente correta:
O objetivo a que se propõe é escapar dos aspectos subjetivos do utilitarismo e compreender que o valor moral das ações está intimamente ligado à motivação do agente e não às consequências do ato.
O modo como um indivíduo age com base em princípios que gostaria de ver aplicados é a máxima e poderá se tornar o que ele chama lei universal .
Assim sendo, uma ação será moralmente correta se a motivação para a conduta do agente for livre de qualquer interesse.
O imperativo categórico é a ideia central formulada por Kant para que se possa analisar o que motiva a ação humana e compreender a moral e a ética.
Compreende-se que o imperativo categórico valoriza o valor intrínseco da conduta, o cumprimento do dever movido apenas pela decisão correta a ser tomada imparcial e desinteressadamente respeitando o valor e a humanidade de cada ser racional e agindo segundo máximas que todos poderiam acolher e praticar.
exemplo : Não matarás! Não roubarás! Em seu imperativo categórico, lemos o seguinte:“Age como se a máxima da tua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza”.
AÇÃO POR DEVER
O valor moral da ação não reside no efeito que dela se espera, pois o fundamento da vontade é a representação da lei e não o efeito esperado (uma boa vontade não é boa pelo que promove ou realiza, mas pelo simples querer, em si mesma).
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade.
Em Kant o dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. E uma ação por dever elimina todas as inclinações (todo o objeto da vontade), e, portanto, só resta à vontade obedecer à lei prática (baseada na máxima universal), pois trata-se de um princípio que está ligado à vontade.
O QUE É ESCLARECIMENTO ?
Kant começa pelo próprio termo esclarecimento, que «é a saída do homem de sua menoridade».
O que produz tal menoridade é o próprio homem, que não consegue sair de sua condição medíocre e tomar coragem de servir-se de si mesmo sem necessitar da ajuda de alheios. (alheios -----> que pertencem a outras pessoas "outrem").
TEORIA DA BOA VONTADE
Como diz Kant: “A boa vontade não é boa por aquilo que promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão somente pelo querer".
(KANT, 1980, p. 110, grifo meu).