Como as fibras do sistema nervoso autônomo são amielínicas, um dos seus primeiros efeitos nos pés é, pois, idêntico ao da simpaticectomia cirúrgica. Isto significa que em muitos pés diabéticos há hiperperfusão e não isquemia. Sendo induzida diretamente pelo desequilíbrio metabólico característico da doença, a neuropatia está presente em todos os pés diabéticos, embora por vezes associada aos efeitos da aterosclerose. Quando isolada, caracteriza o “pé neuropático”, a forma mais frequente do pé diabético. Em um quarto dos casos associa-se aos efeitos da oclusão aterosclerótica e então é subalternizada por estes, que caracterizam o “pé isquêmico