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DIABETES MELLITUS (Tipo I), Ideal: < 140 mg/dl, 907F0A4C-5215-47C3-A579…
DIABETES MELLITUS (Tipo I)
QUADRO CLÍNICO
Por ser doença autoimune a DM tipo I se manifesta mais cedo, onde a maioria dos pacientes são diagnosticados ainda criança ou adolescentes (geralmente entre 10-15 anos)
Normalmente são pacientes magros
Apresentam quadro agudo e clássico (4Ps da diabetes:
Polidipsia
aumento da sede
Polifagia
aumento da fome
Poliúria
aumento do volume urinário
Perda ponderal
o jejum estimula hormônios contrainsulínicos que, entre outras coisas, promovem lipólise (degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol)
Astenia (perda ou diminuição da perda física) e Turvação visual
Destruição grande e rápida das células beta, onde aproximadamente 1/3 podem iniciar o quadro com cetoacidose diabética
Complicação grave do diabetes que ocorre quando o corpo produz ácidos sanguíneos (cetonas) em excesso, cujos sintomas são:
boca seca
confusão mental
hálito forte
dor abdominal
fraqueza
micção frequente
Glicemia > 200 mg/dl com presença de diversos anticorpos, não respondendo bem aos antidiabéticos orais e sem insulina desenvolvem a cetoacidose
Os níveis de peptídeo C são geralmente indetectáveis
Componente da pró-insulina que é liberado quando ocorre a quebra dessa molécula
DIAGNÓSTICO
A glicemia (taxa de glicose no sangue) é mantida em um intervalo muito rigoroso, geralmente entre 70 a 120 md/dl segundo a ADA (American Diabetes Association)
Critérios diagnósticos para diabetes incluem:
Glicemia casual
Glicemia de 2 horas
Glicemia de jejum
Nível de hemoglobina glicada
O diagnóstico de diabetes requer uma anamnese buscando os 4 P's característicos (poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal)
Também deve-se investigar a presença de eventuais complicações e fatores de risco, como, por exemplo:
erro alimentar
sedentarismo
Para fechar o diagnóstico são necessários exames laboratoriais, são eles:
GLICEMIA EM JEJUM:
o paciente fica em jejum por 8 horas sendo colhida uma amostra de seu sangue para avaliar o nível glicêmico
Ideal
< 100 mg/dl
Pré-diabetes
100-125 mg/dl
Diabetes
_> 126 mg/dl
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG)
Realizado em 3 etapas:
Realiza-se glicemia em jejum
Ingestão oral de 75g de glicose
Coleta de amostra após 2 horas para medir glicemia
Hemoglobina Glicada (HbAlc)
exame com menor sensibilidade, mas que reflete o controle glicêmico nos últimos 2-4 meses
Ideal
< 5,7%
Pré-diabetes
5,7-6,4%
Diabetes
_> 6,5%
Esquema de Exames:
2 exames normais:
no máximo é pré-diabético
2 exames alterados
Diagnóstico de diabetes
1 exame normal e outro alterado
repete o exame alterado ou pede um diferente dos 2 anteriores
Diagnóstico com sintomas e exames:
Presença dos 4 P's + Glicemia aleatória _> 200 mg/dl = Diagnóstico de DM
OBS: De acordo com as diretrizes atuais só se deve fazer o rastreio de DM em pacientes que tenham ao menos 1 desses 2 critérios:
Idade _> 45 anos
Obesidade + 1 fator de risco (no mínimo)
Tratamento
A terapêutica segue a tríade composta por insulina, alimentação (carboidratos, proteínas e gorduras) e atividade física. Que busca equilibrar a quantidade de glicose presente no organismo, caso necessário é feito a administração de insulina para que ocorra a resolução do distúrbio metabólico
Morfofisiologia do pâncreas
anatomia
15 - 25 cm, localizado na cavidade abdominal posteriormente ao estomago, dividido em três porções ( cabeça, corpo, cauda) a cabeça é anexa ao duodeno.
glândula mista
porção exócrina: composta pelos acínos pancreáticos responsáveis pela produção do suco pancreático que age no duodeno através do canal colédoco.
porção endócrina: composta pelas ilhotas de langerhans ou ilhotas pancreáticas, contendo quatro principais células ( células alfa, beta, PP, delta)
regulação da glicemia
hiperglicemia: taxas altas de glicose no sangue estimulam as células beta a produzirem e secretar insulina, hormônio responsável por armazenar a glicose em forma de glicogênio no fígado e facilitar a entrada de glicose dentro das células
hipoglicemia: taxas baixas de glicose no sangue estimulam as células alfa a produzirem e secretarem glucagon, hormônio responsável pela quebra de glicogênio em glicose no fígado e estimulam a lipólise.
Etiologia
Autoimune em 90% dos casos
Fatores genéticos e ambientais
Infecções virais e/ou exposição á antígenos
Classificação
DM Tipo 1
Destruição das células beta do pâncreas
DM Tipo 2
Condição heterogênea que descreve a presença de hiperglicemia em associação a deficiência relativa de insulina.
DM Gestacional
Se desenvolve durante o período da gravidez
DM MODY
Doença genética de herança autossômica dominante
Fatores de risco
Idade > 45 anos
Sobrepeso
Obesidade central
Genética
HAS
Colesterol HDL >35 mg/Dl
Patogenia
Carência (absoluta ou relativa) de insulina
Organismo se comporta como se estivesse em constante jejum
Catabolismo e gliconeogênese ficam continuamente estimulados, e a utilização de ácidos graxos (betaoxidação) predomina em relação a glicólise, surgindo a hiperglicemia crônica.
Destruição primaria das células betas e hipoinsulinismo absoluto
Tipo 1A é autoimune (90%).
Coexiste com outras imunopatias (sugerindo distúrbio imunológico)
Fatores genéticos e ambientais: Infecções virais e/ou exposição a antígenos podem desencadear insulite (inflamação das ilhotas pancreáticas).
Pacientes jovens não obesos
tipo 1B é idiopático
Evidências sugerem mutações no gene da insulina
Linfócitos T citotóxicos (CD8+) invadem as ilhotas pancreáticas e destroem as células betas.
Pode surgir autoanticorpos característicos (marcadores de autoimunidade), que surgem anos antes das manifestações (fase assintomática).
Quando atinge 80% a 90% de destruição (células betas) surgem os sintomas (a insulina produzida não é suficiente para a homeostase).
Dependem para o resto da vida de Insulina exógena
Definição
O diabetes Melito não é uma patologia única, mas em vez disso, um grupo de distúrbios metabolicos que compartilham características subjacente comum de hiperglicemia.
Alteração Metabólica que resulta em excesso de glicemia sérica.
A glicemia é regulada pela insulina e pelos contra reguladores e a insulina tem função de diminuir a glicose.
contra reguladores tem a função de diminuir a glicemia sérica que são os contra reguladores, glucagon, cortisol, hormônio do crescimento e as catecolaminas.
Só que a proporcionalmente a insulina tem um peso maior nessa regulação.
Ideal: < 140 mg/dl
Pré-diabetes: 140-199 mg/dl
Diabetes: _> 200 mg/dl