Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
FEBRE AMARELA, Súbito de febre alta Cefaleia intensa e duradoura …
FEBRE AMARELA
Diagnóstico
Amostras
Sangue, soro,
LCR, urina ou de tecidos
Sorologia
Captura de anticorpos IgM da classe pela técnica ELISA
Isolamento viral
Pesquisa de vírus com base na cultura em células de
C6/36; vero e/ou em camundongos recém-nascidos
Pesquisa de antígeno viral
Pode ser realizada em amostras de tecidos
Consiste na detecção de antígeno viral pela técnica de imuno-histoquímica
Tratamento
Não existe tratamento antiviral específico para febre amarela
O tratamento é apenas sintomático
O esquema vacinal consiste em uma dose
única a partir dos 9 meses de idade.
Vigilância epidemiológica
Doença endêmica no Brasil
Ocorrência é sazonal, com a maior parte dos casos incidindo entre dezembro e maio
Caso suspeito
Indivíduo não vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado, que apresentou quadro infecioso febril agudo de início súbito, acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, com exposição nos últimos 15 dias em área de risco
Monitoramento
2019 Brasil
1.281 casos humanos notificados
82 confimados
913 descartados
286 em investigação
1.240 casos notificados em primatas
48 confirmados
321 em investigações e 435 indeterminados
2020 Santa Catarina
Notificadas 1.032 epizootias no estado
134 casos de infecção da febre amarela em macacos foram confirmados
2021 Santa Catarina
5 Casos confirmado em humanos
2 óbitos
Súbito de febre alta
Cefaleia intensa e duradoura
Inapetência
Náuseas e mialgia
Sinal de Faget
Pode ou não
estar presente
Formas leves e moderadas
20% e 60% dos casos
Aliviados com tratamento sintomático, antitérmicos e analgésicos
Formas graves e malignas
20% a 40% dos casos
Evolução para o óbito entre 20% e 50%
Cefaleia e mialgia ocorrem com maior intensidade
Podem estar
acompanhadas
Náuseas e vômitos frequentes
Icterícia, oligúria
Manifestações hemorrágicas
Epistaxe, hematêmese e metrorragia
Arbovírus
Gênero Flavivirus
Protótipo da família Flaviviridae
Mosquitos são os verdadeiros reservatórios
O homem é o principal hospedeiro
Incubação
Intrínseco
Ocorre no hospedeiro
Varia de 3 a 6 dias
Extrínseco
Ocorre nos vetores
Varia de 8 a 12 dias
Fêmeas de mosquitos são capazes de transmitir o vírus por toda sua vida
Entre seis e oito semanas
Vírus
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados
Ae. aegypti
é o vetor primário em humanos
Haemagogus janthinomys e Hg. leucocelaenus
Ciclo silvestre
Não há transmissão de pessoa a pessoa
Doença infecciosa sistêmica
Aspecto clínico
Quadro clássico
Estágios da doença
Período de infecção
Início súbito e sintomas inespecíficos
Febre, calafrios, cefaleia, lombalgia, mialgias generalizadas, prostração, mal-estar,
tonturas, náuseas e vômitos
Dura cerca de 3-6 dias
Período de remissão
Declínio da temperatura
Diminuição da intensidade dos
sintomas, provocando sensação de melhora no paciente
Dura de poucas horas até, no
máximo, dois dias
Periodo toxêmico
Resposta inflamatória exacerbada associada a colapso hemodinâmico
.Reaparece a febre, a diarreia e os vômitos têm aspecto de borra de café
pode ocorrer dor abdominal intensa
Instala-se quadro de insuficiência
hepatorrenal
Icterícia, oligúria, anúria e albuminúria
A companhado de
manifestações hemorrágicas: gengivorragias, epistaxe, otorragia, hematêmese, melena, hematúria, petéquias, equimoses, hematomas, hemorragia conjuntival, hemoptise,
Aspectos clínicos e fisiopatológicos
Replicação do vírus no sítio de inoculação
Disseminação
para linfonodos
Tecidos e órgãos
Multiplica-se e espalha através da corrente sanguínea
Compromete vários órgãos simultaneamente
Falência orgânica múltipla
Atinge principalmente baço e fígado
Disfunção hepática ou insuficiência hepática fulminante
Amostras de sangue, soro ou tecido
Pesquisa de genoma viral
Técnica da transcrição reversa da reação em cadeia
da polimerase de (RT-PCR)
Doença é de notificação compulsória e imediata em até 24 horas após a suspeita inicial
Todo caso suspeito deve ser
comunicado por telefone fax ou e-mail às autoridades, por se tratar de doença grave com risco de dispersão para outras áreas do território nacional e internacional