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COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DA DIABETES
Diagnóstico e fatores de risco da doença renal no diabetes
Triagem anual de todos os pacientes com diabetes através de exame de urina aleatório com determinação da relação albumina/creatinina.
Os pacientes com diabetes tipo 1 sem conhecimento de doença renal devem ser rastreados para proteinúria.
Caso ausente no exame de urina de rotina, para microalbuminúria, iniciando-se 5 anos após o diagnóstico e pelo menos uma vez/ano a seguir.
Exame de urina para pesquisa de sinais de outras alterações renais (p. ex., hematúria, cilindros hemáticos).
Se a proteinúria for evidente, o exame para microalbuminúria é desnecessário em razão de o paciente já apresentar macroalbuminúria sugestiva de doença renal diabética.
Suspeita-se do diagnóstico em pacientes com diabetes que apresentam proteinúria, particularmente se apresentam retinopatia diabética ou fatores de risco de nefropatia diabética.
Para os pacientes sem proteinúria no exame de urina, deve-se calcular a relação albumina/creatinina em uma amostra de urina de jato médio colhida pela manhã.
Uma relação ≥ 30 mg/g (≥ 34 mg/mmol) indica microalbuminúria se presente em pelo menos 2 de 3 amostras em um período de 3 a 6 meses e que não pode ser explicada por infecção ou exercício.
A falência renal é particularmente comum em certos grupos étnicos, como negros, mexicano-americanos, polinésios e indígenas Pima.
Outros fatores de risco incluem:
Duração e grau da hiperglicemia
Hipertensão
Dislipidemia
Tabagismo
Certos polimorfismos que afetam o eixo renina-angiotensina-aldosterona
História familiar de nefropatia diabética
Variáveis genéticas (número diminuído de glomérulos)
NEUROPATIA DIABÉTICA
FISIOPATOLOGIA
A neuropatia diabética, é uma complicação crônica comum, que afeta mais de 50% das pessoas com diabetes.
Atinge um grande número de órgãos e sistemas.
PÉ DIABÉTICO
É definido como úlceras, infecções ou destruição de tecidos moles que vão estar relacionados a alterações neurológicas.
A neuropatia dos nervos periféricos resulta na perda da sensibilidade, da capacidade motora e no déficit autonômico.
A neuropatia motora provoca mudanças estruturais no pé devido ao desequilíbrio muscular e fraqueza.
A imunodeficiência, contribui para a baixa resposta imunológica no combate a infecções.
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DIAGNÓSTICO DE PÉ DIABÉTICO
Observar presença de sintomas no paciente como: Dor ou formigamento constante; Perda de sensibilidade no pé; Inchaço do pé; Cheiro fétido no pé; Pele mais grossa no pé; Saída de pus pelas feridas; Alterações da temperatura da pele do pé.
Classificação de úlceras no pé: 0- lesão pré ou pós ulcerativa. 1- superficial. 3-atinge o tendão ou a cápsula. 3- atinge o osso.
observar deformidades no pé como: joanetes e dedos cavalgados, artropatia de Charcot e dedo em garra.
Teste de monofilamento de Semmes-Weinstein: teste de sensibilidade
Cálculo do índice tornozelo-braço: dividir a pressão sistólica máxima da perna pela pressão arterial sistólica máxima do braço. O ITB > 0,9 é normal.
Nefropatia Diabética
Fisiopatologia
Hiperfiltração glomerular
Meio hipermetabólico e de hiperglicemia moderada e de longa duração está associada à vasodilatação da arteríola aferente mais do que na eferente.
Aumenta a permeabilidade dos glomérulos à passagem de macromoléculas
Albumina
Anormalidades funcionais do aparelho justaglomerular
Vasoconstrição das arteríolas justaglomerulares
Hipertensão arterial sistêmica
Hiperglicemia
Diurese osmótica
Aumento da pressão intraglomerular
Aumento da TFG (Taxa de filtração glomerular)
Albuminúria
Contribui para potencializar a lesão tubointersticial
Aumento da EUA (Excreção urinária de albumina)
30 e 300 mg/24h ou 30 e 300 mg/g de creatinina
Macroalbuminúria
Inibição do eixo renina angiotensina aldosterona
Restrição da ingestão de proteína
Maior causa de insuficiência renal em estágio terminal
FISIOPATOLOGIA DA RETINOPATIA DIABÉTICA
Retinopatia não proliferativa
Lesões precoces→ microaneurismas (pequenas dilatações saculares) causados pela perda dos pericitos capilares
Exsudatos duros (manchas amareladas bem delimitadas) também são lesões iniciais (causadas pelo extravasamento lipídico pela alteração da permeabilidade tecidual)
Lesões progridem até formarem isquemias que podem se manifestar na forma de edema ou de exsudatos algodonosos (demostram áreas de microinfarto)
É uma das principais causas de perda visual e cegueira
Retinopatia proliferativa
Presença de neovascularização e/ou hemorragia vítrea
Em fase mais avançada, isquemia de retina provoca neoformação vascular (mediada pro sinalizadores como o beta-TGF, VEFG, IGF-1)
Esses vasos neoformados acabam recobrindo áreas mais ou menos extensas da retina, provocando perda visual
Além disso podem cursar com hemorragias intrarretinianas ou no humor vítreo, com risco de cegueira súbita
Edema macular
Tipo de lesão ocular que apresenta como manifestação inicial perda da visão central
Causa perda de visão moderada e reversível
Diagnostico
Diabetes melito tipo 1: após 5 anos de diagnóstico ou na puberdade, e depois anualmente
Exame de fundo de olho
Diabetes melito tipo 2: ao diagnóstico, e depois anualmente
exame de imagem da retina:
Retinografia
Angiografia fluorescente
Tomografia computadorizada de coerência óptica
Pacientes diabéticos que entram na puberdade ou que engravidam devem ser imediatamente rastreado para retinopatia diabética, independente do tempo de doença.
Fatores de risco
Mau controle glicêmico; Variabilidade glicêmica acentuada; Tempo de diabetes melito; Hipertensão arterial sistêmica (HAS); Dislipidemia; Tabagismo; Presença de nefropatia diabética; Puberdade e gestação; Fatores genéticos e Anemia