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Coração grande é coração bom?, GRUPO 1 Tutora: Marina Pedreira…
Coração grande é coração bom?
CARDIOMIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA
Conceito
A cardiomiopatia crônica da doença de Chagas (CCDC)
é resultante de miocardite fibrosante
focal de baixa intensidade, mas incessante
causada pela infecção persistente do T cruzi
associada à inflamação mediada por mecanismos imunes adversos
Leva a uma
Miocardiopatia Dilatada
Afeta de forma importante a função e o tamanho do coração, principalmente do Ventrículo Esquerdo.
o músculo cardíaco é tão fraco que não consegue enviar, satisfatoriamente, o sangue para as partes às quais se destina, tanto à Artéria Pulmonar (no caso do Ventrículo Direito), quanto à Artéria Aorta (no caso do Ventrículo Esquerdo)
com isso, o ventrículo vai aumentando de tamanho, pois esse músculo não consegue suportar a pressão que existe dentro dele.
Prognóstico
Distúrbios cardíacos
Bloqueio de ramo direito (BRD) do Feixe de His
três vezes mais frequentes em casos de óbitos quando comparado aos sobreviventes.
Mortalidade associada à
disfunção ventricula
r.
Insuficiência cardíaca
Menor expectativa de vida e mais número de óbitos.
Fração de ejeção reduzida
Maior taxa de mortalidade.
Gênero masculino
Geralmente,
homens
representam fator de mau prognóstico na evolução da doença
Tratamento tardio
Moradores de zona rural que demoram a procurar atendimento médico.
Baixo prognóstico.
Fisiopatologia
Lesão das fibras cardíacas
Lesão de tecido nervoso
Denervação autonômica
Sobrecarga hemodinâmica
Dilatação e remodelamento VE
Dilatação e insuficiência cardíaca
Isquemia miocárdica
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Mecanismos neurogênicos: há piora do controle autonômico e da função de quimiorreceptores centrais e periféricos, e disfunção parassimpática
Inflamação parasita-dependente: evidenciada pela constatação de que quanto maior a carga de parasitas, maior é a lesão inflamatória
Manifestação clínica
pode ser
sem disfunção ventricular
caracterizada por
distúrbios de condução
atrioventricular
intraventricular
arritmias
incluem
palpitações,
tonturas, síncope
com disfunção ventricular
depende
três distúrbios frequentemente coexistentes
que são
IC
direita
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esquerda
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arritmias
tromboembolismo
fatores
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Diagnóstico
Fase aguda
Realizado em apenas 10% dos casos
Evolução benigna 95% das vezes
Período de incubação 7 à 10 dias
Dura de 2 a 4 meses resultando em óbito 10% dos casos
Sinal de Romaña e Chagoma
Hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia
Fase latente
Período de 10-30 anos
Assintomático
Requer teste sorológico e exame parasitológico
Fase crônica
Acometimento cardíaco e gástrico
IC
Arritmia cardíaca
Eventos tromboembolicos
Exames
Hemograma, ECG, Raio X, Sorologia, PCR, Holter, Eco-Doppler, Ergometria, Angiografia, Cintilografia, RNM, EEF
Tratamento
são
não se recomenda uso de antiparasitários
terapêutica para IC
envolve
betabloqueadores (carvedilol), IECA e espironolactona.
Nifurtimox e Benzonidazol
Excisão cirúrgica de tecido fibrótico ou ablação por cateter
Tipos de cardiomiopatia
são
Cardiomiopatia hipertrófica
Hipertrofia ventricular assimétrica, disfunção diastólica e função sistêmica normal ou elevada na ausência de condições associadas que podem produzir tais alterações.
Doença cardíaca genética mais comum, causada por mutações em genes que codifica as proteínas do sarcômero cardíaco.
no qual geram contrações deficientes dos miócitos
Hipertrofia miocárdica
Cardiomiopatia Dilatada
Dilatacao cardiaca sem disfunção ventricular em repouso, pode ser assintomática.
30% advém de doenças infecciosas, com febre, envolvendo parte respiratória superior, gastrointestinal, e/ou músculo-esquelético
-Hipertensāo capilar pulmonar- levando a dispnéia. - Tromboembolismo, devido a formação de trombos intracavitários e disfunção miocárdica. - Dilatação do anel atrionetricular devido a Insuficiência das valvas atrioventriculares.
Principal característica: Dilatação ventricular com disfunção contrátil (sistólica)
Mas comum no ventrículo esquerdo, mas pode acometer ambos.
Cardiomiopatia restritiva
definição
diminuição primária da complacência ventricular
sendo que
função sistólica é normal
pode ser
idiopática
estar associada a outras
doença que afetam o miocárdio
aspectos mofológicos
ventrículos de tamanho quase normal
cavidades não estão dilatadas
miocárdio firme
Alterações da cardiomiopatia
Sistólicas
Diminuição da fração de ejeção
Aumento da pré-carga
Dilatação do ventrículo
A longo prazo causa
consequências de disfunção ventricular sistólica, podendo causar edema pulmonar ou
edema periférico
Diminui a contração do miocárdio
Diastólicas
Compromete o débito cardíaco
Expansão inadequada
O aumento da pressão para bombear mais
sangue, pode reduzir a complacência pulmonar ocorrendo sintomas de dispnéia.
Mecanismos compensatórios da cardiomiopatia
Frank- Starling
Resposta fisiológica em curto prazo.
Permite o aumento do DC quando há um maior retorno venoso. Quanto > o enchimento do coração maior será a ejeção.
Dilataçāo ventricular capaz de manter o DC
Insuficiência cardíaca compensada
O coração não consegue mais impelir sangue suficiente para o corpo.
Insuficiência cardíaca descompensada
Ativação do Sistema Neuro-Humorais
Noripinefrina
Aumento da FC, da contratilidade do miocárdio, aumento da resistência vascular periférica.
Ativação do SRAA
Retém água e sal, aumentando o volume circulatório e o tônus vascular.
Liberação do PNA
Equilibra o SRAA, por meio de diurese e do relaxamento do músculo liso. Normalizando a volemia e a PA.
Libera ADH ou vasopressina
vasoconstrição em artérias e arteríolas
Aumentando a PA
Alterações na estrutura do miocárdio
Miócitos cardíacos se adaptam ao aumento da carga, reunindo maior numero de sarcômeros.
remodelamento cardiaco
Hipertrofia fisiologica
Aumento das solicitações hemodinamicas,como em exercícios. alongamento e tensāo na células cardíacas - hipertrofia.
Hipertrofia patologica
aumento crônico das solicitações hemodinâmicas-hipertensão, fibrose intersticial e necrose de cardiomiocitos.
Negligência da Doença Chagásica
Conceito de negligência , são as doenças que atingem as populações mais socioeconomicamente vulneráveis, desatendida pelo mercado farmacêutico.
Doenças negligenciadas
Aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas, são consideradas endêmicas em população de baixa renda.
Ciclo da doença de chagas, mapeado em 1909, até hoje esses compostos permanecem como únicos tratamentos etiológicos disponíveis para a doença. Sendo que é a doença parasitária que mais mata na America Latina.
Necessidade de inovação de conhecimento científico para novos fármacos, que seja eficaz e curativo, para qualquer fase da doença;
Além de melhorar os biomarcadores e ferramentas de diagnósticos;
Tornar mais acessíveis os tratamentos a população.
GRUPO 1
Tutora: Marina Pedreira
Secretário: Rafael Moura Coordenador: Antonios Haonat
Demais integrantes: Jackeline Ribeiro, Maria Clara Novaes, Karla Rezende, Eduardo Labre e Natália Lima.