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Infecções respiratórias: vias aéreas superiores - 2, 12 a 48h - iniciam-se…
Infecções respiratórias: vias aéreas superiores - 2
Faringite
Inflamação da mucosa faríngea + associada à inflamação das tonsilas
Faringotonsilites
Viral em 75% dos casos em crianças menores de 3 anos
Antes dos 3 anos, a prevalência das infecções bacterianas é baixa pela proteção do IgG materno
Faringoamigdalite estreptocócica
Quadro clinico
Inicio agudo de dor de garganta
Febre
Cefaleia
Odinofagia
Dor abdominal
Náusea e vômitos
Rash cutâneo
Petequias no palato
Adenomegalia cervical
Exsudato purulento
Maior acometimento do estado geral, na maioria da vezes, sem coriza, tosse e conjuntivite
Exame fisico
Exame as amígdalas encontram-se hiperemiadas e
hipertrofiadas com presença de secreção purulenta e petéquias no palato mole
Suspender creche ou escola até 24 Suspender creche ou escola até 24 hs do tratamento.
Diagnostico
Dados clínicos e epidemiológicos
Exames não específicos: leucograma, proteina C reativa
Exames específicos: Cultura de material da orofaringe(.Padrão ouro), teste rápido para detecção de antígeno
Causado por bactéria - EBHGA / Comum após 3 anos de idade
Tratamento
Viral
Sintomáticos
EBHGA
Penicilina, amoxicilina, macrolideo
Complicações
Abscessos periamigdalianos
GNDA
Febre reumática
Pela presença de grande quantidade de tecido linfoide, estes tecidos são propensos a reações inclusive a vírus e bactérias.
tonsilas palatinas (amígdalas) e à tonsila faríngea (adenoide)
Faringoamigdalite Viral
Quadro clinico
Menor que 3 anos
Inicio gradual
Febre moderada
Espirro, coriza
Conjuntivites
Hiperemia difusa da faringe
Vesículas e ulceras
Adenoidite
Viral
Sintomas
Obstrução nasal de início súbito e a coriza hialina.
Tosse
Bacteriana
Evolui em cerca de 8 a 10 dias.
Sintomas
Obstrução aguda com roncos
Repercussões no sono
Febre baixa
Rinorreia purulenta
Secreção retronasal abundante
Tosse noturna
Tratamento
Antibioticoterapia para Gram+, sendo a escolha principal a amoxicilina
Laringite viral - Crupe
Caracterizada por
Rouquidão
Tosse ladrante
Desconforto respiratorio
Estridor
(obstrução da via aérea superior)
inspiratório
(na região supraglótica)
Retração de fúrcula
Mais comum em crianças de 1 a 6 anos
Crianças geralmente estão experimentando a primeira infecção pelos agentes, favorecendo a extensão da agressão viral por toda a via aérea.
6 a 9 episódios por ano.
Laringe
É uma curta estrutura cilíndrica, localizada abaixo da faringe e logo acima da traqueia
Funções
Canalizar o ar respirado em direção às cordas vocais e à traqueia
Agir como válvula, fechando a traqueia quando você engole, impedindo que alimentos ou líquidos entrem nas suas vias respiratórias
Permitir a emissão de sons através da vibração das cordas vocais com a passagem de ar vindo dos pulmões
Anatomia da criança favorece VAS
Pequeno calibre das vias que conduzem a passagem de ar
Dinâmica do fluxo aéreo nessas vias.
Estreitamento anatômico da via aérea no nível do anel cricoide
Tecidos de suporte da via aérea extratorácica serem mais complacentes na criança que nos adultos, estando mais propensos a colapso quando há aumento do esforço inspiratório.
Inicia-se com
Rinorreia clara
Faringite
Tosse leve
Febre baixa
Diagnostico
Exames
Exame radiológico cervical não é necessário - mas mostra
sinal torre de igreja
Clinico
Tratamento
Paciente calmo
Corticoesteroides - reduz gravidade sintomas
Dexametasona (longa ação) ou parenteral
Casos graves - efeito rebote - epinefrina 0,5ml/kg não diluída inalatória
Evolução de uma infecção das vias aéreas superiores levando a inflamação da mucosa das pregas vocais e consequente aumento produção e muco
Crupe ou laringotraqueobronquite
“Síndrome do crupe” caracteriza um grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico e etiologia e se manifestam clinicamente pelos sintomas : rouquidão, tosse ladrante, estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório
Causa mais comum de obstrução das vias áreas em crianças
Pico de incidência com 18meses / epiglote e a glote formam um ângulo mais agudo na criança , favorecendo a ocorrência mais acelerada de uma obstrução
Principalmente viral
Patogênese
Infecção viral se inicia na nasofaringe e dissemina-se através do epitélio respiratório da laringe, traqueia e árvore broncoalveolar
Inflamação difusa, eritema e edema das paredes da traqueia e alteração de mobilidade das cordas vocais
A mucosa da região subglótica (cordas vocais à traqueia) é pouco aderente, permitindo a formação de um edema acentuado com comprometimento potencial das vias aéreas.
Em lactentes, 1 mm de edema na região subglótica causa 50% de diminuição do calibre da traqueia
Edema da região subglótica da traqueia (porção mais estreita da via aérea superior na criança) restringe o fluxo de ar significativamente, gerando estridor inspiratório.
Sintomas geralmente se resolvem em 3 a 7 dias / casos mais graves pode atingir 14 dias
Laringotraqueobronquite
Supraglotite ou epiglotite
Infecção grave da epiglote e estruturas supragloticas, com resultante obstrução da via aérea superior, de letalidade elevada
Hib (bactéria) invade diretamente o tecido supraglotico, causando celulite da região. O edema aumenta e a epiglote curva-se em direcao posterior e inferior, promvendo obstrucao da via aerea
Diagnostico e tratamento
Visualizar a epiglote ''em cereja''
Rapidamente intubar o paciente com COT 0,5-1mm menor
Iniciar cefalosporina de 2 ou 3 geração
Oxacilina (pensando em S. aureus)
12 a 48h - iniciam-se sintomas de obstrução Vas e febre baixa
observar q n tem sintomas característicos de vírus