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Síndromes Cerebelares e Depressão - Coggle Diagram
Síndromes Cerebelares e Depressão
Intoxicação por benzodiazepínicos
São utilizados como ansiolíticos, anticonvulsivantes e sedativos
Mecanismo de ação:
Potencialização da atividade inibitória do ácido gama aminobutírico (GABA) em todos os níveis do neuroeixo
Incluindo a medula espinal, o hipotálamo, o hipocampo, a substância negra, o córtex cerebelar e o córtex cerebral.
São substâncias lipossolúveis, característica que permite uma rápida penetração no cérebro.
Quando o BZD se liga ao receptor gabaérgico, os canais de cloro se abrem e permitem uma hiperpolarização da membrana
O influxo causa redução da hiperexcitabilidade dos neurônios
Resultando em depressão generalizada dos reflexos da medula e do sistema ativador reticular
Em casos de superdosagem, o indivíduo poderá evoluir para um estado de coma, depressão respiratória e até mesmo óbito.
O exame físico neurológico demonstra:
Sonolência excessiva
Diplopia
Ataxia
Disartria
Hiporreflexia
Fatores de risco para suicídio
Familiares
Transtornos na familia
Comportamento suicida em membro da familia
Violência Doméstica
Negligência
Abuso Sexual
Conflitos familiares
Morte ou separação
Sociais
Comportamento suicida em membro da comunidade
Violência
Desvantagem socioeconômica
Bullying
Individuais
Impulsividade
Tentativa anterior
Transtorno Mental
Minorias sexuais / religiosas
QUADRO CLÍNICO
Humor deprimido
Diminuição do interesse
ou prazer
Perda ou ganho de peso
sem estar fazendo
dieta
Insônia e hipersonia
Capacidade diminuida para
pensar ou se concentrar
Agitaçã ou retardo psicomotor
Sentimentos de inutilidade
ou culpa excessiva ou
inapropriada
Fadiga ou perda
de energia
Síndromes Cerebelares
As manobras clínicas utilizadas para o diagnóstico de uma lesão cerebelar que envolva a alça motora de funcionamento incluem
Ataxia cerebelar e disartria cerebelar: avaliação da qualidade fonética durante a fala e testes padronizados da qualidade fono articulatória da conversação;
Ataxia dos membros: testes que avaliam dismetria – índex-nariz e índex-índex, calcanhar-crista tibial, manobra de Stewart Holmes ou rechaço, e teste de diadococinesia;
Déficit postural e de marcha: capacidade em levantar-se, modo como o paciente caminha, equilíbrio e balanço do corpo, alterações posturais e velocidade da caminhada.
Os distúrbios cerebelares podem ocorrer associados às malformações congênitas, às doenças infecciosas e às neopasias vasculares
As principais disfunções e manifestações clínicas das lesões cerebelares
Ataxia
Movimentos sem coordenação
Dismetria
Falta do controle da amplitude do movimento
Disdiadococinesia
incapacidade da realização de movimentos rápidos e alternados
Disartria
Incapacidade de articular palavras corretamente
Tremor intencional
Movimento rítmico, oscilatório, alternado de um membro ao se aproximar de um alvo
Nistagmo cerebelar
Tremor do globo ocular
Hipotonia
Diminuição do tônus muscular esquelético
As incapacidades de sequenciar movimentos finos, articular corretamente as palavras, manter o equilíbrio e o tônus da musculatura esquelética são frequentes em lesões cerebelares. Essas síndromes são classificadas de acordo com a divisão funcional do cerebelo em:
Síndrome do vestibulocerebelo
Síndrome do Espinocerebelo
Síndrome do Cerebrocerebelo
Dificuldade de progredir harmonicamente e homogeneamente entre movimentos, o que leva à uma sucessão desorganizada deles
Manifesta-se por meio do atraso no início dos movimentos, por uma decomposição de movimentos multiarticulares em diversas etapas desorganizadas, pelo tremor, pela disartria (vocalização confusa) e pela dismetria
Lesões no espinocerebelo são caracterizadas pela ataxia nos membros, pelo nistagmo cerebelar e pela fala arrastada. Há a dismetria devido a redução na cronologia do movimento. E ocorre o “passar do ponto”, resultando em movimentos que vão além do desejado pelo paciente, o que corresponde à falha do sistema de amortecimento cerebelar.
Os movimentos rápidos do corpo (balísticos) são pré-planejados e executados pelo espinocerebelo. As principais alterações observadas nos pacientes são o desenvolvimento lento na execução dos movimentos, a força reduzida deles e a demora para interrompê-los (dismetria). Todos esses achados são resultantes da perda da autonomia dos movimentos balísticos.
Perturbação do equilíbrio corporal principalmente durante movimentos rápidos, sobretudo quando há mudança na direção do movimento. Essas alterações são captadas pelo três canais semicirculares da orelha interna.
Apresenta a ataxia e a propriocepção fica alterada. Se o paciente estiver deitado, a coordenação dos movimentos é praticamente normal. O nistagmo cerebelar ou tremor do globo ocular também é observada.
Manejo do paciente com idealização suicida
O primeiro contato com o paciente suicida é de extrema importância
e se estabelece o vínculo que influencia muito no manejo.
O local da anamnese deve ser calmo e seguro, onde haja privacidade.
deve-se retirar do ambiente qualquer objeto potencialmente perigoso
É importante reservar tempo e ouvir o paciente atentamente, mostrando empatia e respeito por seus valores, sem fazer julgamentos.
evitar mostrar espanto ou muita emoção diante do relato do paciente, interrompê-lo com frequência, mostrar-se ansioso e fazer o problema explicitado parecer trivial.
Abordagem deve ser feita inicialmente com perguntas amplas. Perguntas como “tem enfrentado muitos problemas recentemente?” e “como tem se sentido ultimamente?”
dão abertura para que o paciente possa falar mais abertamente sobre os seus sentimentos e sua visão do mundo.
A entrevista com a família também pode ser muito esclarecedora, pois possibilita a coleta de dados como características do paciente (desanimado, impulsivo, instável...), sua aderência a tratamentos médicos, comportamento após intervenções anteriores e fatos omitidos por ele na anamnese.
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE SUICÍDIO E CONDUTA
Baixo risco:
a conduta, neste caso, é trabalhar os sentimentos suicidas, conversando com do paciente para diminuir a confusão emocional. Focalizar em aspectos positivos da sua personalidade e em problemas já enfrentados e resolvidos pode restabelecer a confiança. Caso não haja melhora, encaminhar o paciente a um profissional da saúde mental e reforçar apoio familiar.
Médio risco:
com estes pacientes é necessário trabalhar alternativas ao suicídio na solução dos problemas enfrentados.3 Na grande maioria destes casos, a internação psiquiátrica é indicada.
Alto risco
: esta é uma situação de emergência.3, 6 Além do apoio, é função do médico informar a família e realizar a internação psiquiátrica imediata. Caso isto não seja possível no local de atuação, uma ambulância deve ser chamada e o paciente imediatamente encaminhado para um serviço de referência. Caso a tentativa de convencimento do paciente a uma internação voluntária não seja bem sucedida, a internação involuntária será necessária.3
Anatomia/ Fisiologia cerebelo
Estrutura globosa c/ 2 hemisférios
1/4 volume craniano
80% do total de neurônios do cérebro
Localizado na fossa post. da cavidade craniana
Posterior ao tronco encefálico
Se divide em 3
Paleocerebelar
Neocerebelo
Arquicerebelar
No córtex cerebelar assim como no cérebro possui uma substância cinzenta que envolve substâncias brancas
Substância branca
4 pares de núcleos cerebelares
Globoso
Emboliforme
Denteado
Fastigial
Função
Manter o equilíbrio, aprender funções motoras, coordenação de movimentos, funções cognitivas
Funções motoras + função cognitiva
Clínica
Prejuízo na coordenação, fala desarticulada, desequilíbrio de marcha
DIAGNÓSTICO
Clinica - avaliação neurológica
Diferenciar alterações cerebelares corticais
Exames Laboratoriais
Infecções
Síndromes metabólicas
Intoxicação
Exames de imagem: TC e RNM
Mal formações congênitas
AVE
Neoplasias