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Gineco 4 - Dçs das mamas e ovários - Coggle Diagram

- - - - sim: Cíclica - alterações funcionais
        
        piora mais na fase lútea tardia (pré menstrual)
        
        pega mais QSL
        
        geralmente é bilateral (mama bilateral é bom)
        
        ALTERAÇÃO FUNCIONAL BENIGNA DA MAMA
        
        tríade
        
        mastalgia cíclica + adensamentos + cistos na mama (imagens anecoicas no USG com reforço acústico posterior - bom)
        
        conduta
        
        orientação: NÃO vira e NÃO é risco para câncer
        
        evitar medicação (carece de evidência: óleo de prímola, outros com tantos efeitos adversos, vit. D)
        
        melhor sustentação das mamas
        
        se grave: pode usar o Tamoxifeno, danazol ou gestrinona (esses têm evidência)
      - não: acíclica
        
        pode ser dor referida
        
        Mastite puerperal
        
        +++ staphylococcus aureus
        
        causa: pega incorreta e fissura mamária
        
        diagnóstico: sinais flogísticos + febre
        
        tto:
        
        manter amamentação
        
        melhorar a sustentação da mama
        
        ATB: cefalexina
        
        abcesso mamário
        
        pode amamentar !!!
        
        exceto: descarga purulenta NO MAMILO ou incisão cirúrgica próxima ao mamilo
        
        tto
        
        drenagem
        
        esvaziar a mama
        
        ATB + analgésico + anti inflamatório
  - - - bilateral (é bom !)
      - pruriginosa
      - não destrói papila
      - melhora com corticóide tópico
    - - descamação unilateral
      - pouco prurido
      - destrói papila
      - não responde ao corticoide
      - FAZER BIÓPSIA: deve incluir pele no material
  - - - hiperprolactinemia
        
        avaliar Beta HCG e TSH
        
        medicamentosa ?
        
        prolactinoma ?
        
        hipotireoidismo ?
    - - alteração funcional benigno da mama
      - ectasia ductal
    - - maior causa: papiloma intraductal
      - mas pode ser câncer...
    - - derrame espontâneo, uniductal, unilateral, "água de rocha" ou sanguinolento
      - sempre q tiver um desses... RESSECAR O DUCTO
      - Citologia negativa não exclui diagnóstico, por isso sempre resseco...
  - - - móvel bom x aderido
      - regular x irregular
      - fibroelático bom (fibroadenoma) x pétreo
    - - no ato já determino se a lesão é sólida ou cística
      - líquido amarelo esverdeado | sem lesão residual - bom sinal
        
        3) complementar PAAF com USG| Mamografia (a depender da idade)
      - 2 recidivas, sanguinolento, massa residual, nódulo sólido - mau sinal
        
        3) fazer USG / MMG / Bx
      - diagnóstica: se usada antes do exame de imagem
      - terapêutica se usada para esvaziar um cisto depois de um exame de imagem por exemplo
    - - MISTO
      - MAL DELIMITADO
      - SOMBRA ACÚSTICA
  - - - idade > 40a
      - história familiar 1º grau
      - nuliparidade
      - menacme longo
      - mutação de BRCA 1 e BRCA 2
      - hiperplasias atípicas
      - CA in situ: ductal (clássico precursor) | lobular
      - SER MULHER
      - Rastreio
        
        ideia: pegar lesão subclínica
        
        Min. Saúde: mamografia bienal de 50 a 69 anos
        
        se alto risco: anual
        
        2015: MS contraindicou o autoexame e exame clínico passou a benefício incerto !!
        
        FEBRASGO
        
        baixo risco: MMG anual a partir de 40 anos
        
        alto risco: MMG < 40 anos
        
        mutações de BRCA1/BRCA2 - a partir dos 30 anos
        
        hiperplasia atípica precursora - a partir de 30 anos
        
        Mamografia
        
        classificação de Bi-RADS
        
        BI-RADS 0: inconclusiva (ex: mama densa) | conduta: USG ou RNM
        
        BI-RADS 1: nenhuma alteração (só tecido mamário) | cond: repetir de acordo a idade
        
        BI-RADS 2: alterações benignas | cond: repetir de acordo com a idade
        
        BI-RADS 3: duvidosa (provável benigna) | cond: repetir em 6m por 3 anos
        
        BI-RADS 4-5: suspeita / altamente suspeita | cond: BIÓPSIA
        
        BI-RADS 6: já fez biópsia e já sabe q é câncer | pra ver se diminuiu o tamanho do tumor em resposta ao tto
        
        Suspeito no USG
        
        microcalcificações pleomórficas e agrupadas: carcinoma ductal in situ
        
        espiculados
        
        Rastreio é diferente de diagnóstica !!!!
        
        se a pct tem algum nódulo no exame clínico ela é DIAGNÓSTICA E NÃO TEM RESTRIÇÃO DE IDADE !
    - - core biopsy (percutânea com agulha grossa) e mamotomia --> biópsia ambulatorial (sempre preferível se é palpável)
      - biópsia cirúrgica (padrão ouro)
        
        biópsia incisional
        
        retira parte do tumor (lesões maiores)
        
        biópsia excisional
        
        retira todo o tumor (lesões menores)
        
        se impalpável: estereotaxia (guia com fio metálico)
      - lesões benignas
        
        Fibroadenoma
        
        sólida + comum em JOVENS
        
        retirar se grande ou após 35 anos
        
        tumor filoides: crescimento rápido (geralmente retira)
        
        esteatonecroses: nódulo após trauma (só acompanhar)
        
        AFBM: mastalgia cíclica e bilateral
      - lesões malignas
        
        indicadoras de risco (ainda não são câncer mas aumentam o risco de estar associado)
        
        ductal e lobular in situ
        
        hiperplasia com atipia
        
        ductal infiltrante: CA invasor + comum
        
        lobular infiltrante: tendência a bilateralidade e multicentricidade
        
        CA inflamatório: prognóstico ruim (já invadiu pele) | peau d'orange
    - - 3 características identificadas
        
        receptor hormonal (RE e RP) e superexpressão de HER
        
        luminal A: RE + RP e HER- (isso é muito bom: tenho bom arsenal terapêutico para bloquear receptores)
        
        triplo negativo: RE - RP - e HER -
        
        HER +: superexpressam HER
        
        superexpresão de HER
        
        Indica pior prognóstico
    - - tipos de cirurgia
        
        conservadora
        
        avaliar a relação do tumor/mama (ideal <20% da mama inteira) e concentrada
        
        preferível a realizar mastectomia sempre
        
        setorectomia (tira um segmento) | quadrantectomia (tira mais pele e um quadrante)
        
        SEMPRE FAZER RT PÓS OPERATÓRIA
        
        Radical
        
        lesão muito grande (> 20% na relaçao)
        
        não tem RT pós op disponível
        
        lesões espaçadas
        
        Halsted: tira os 2 peitorais (abandonada)
        
        Patey (tira o m. peitoral menor)
        
        Madden (n tira os peitorais)
      - tumor infiltrante - sempre avaliar linfonodo
        
        esvaziamento axilar completo: muita morbidade
        
        linfonodo sentinela diz se precisa ou n esvaziar a axila
        
        1º linfonodo a drenar a região tumoral negativo: evita dissecção axilar radical
        
        NÃO FAZ A TÉCNICA se no exame clínico já palpo linfonodos comprometidos
      - terapia adjuvante
        
        QT
        
        quando quero controle sistêmico
        
        quando
        
        tumores > 1cm
        
        linfonodo +
        
        superexpressão de HER2
        
        receptor hormonal negativo
        
        QT neoadjuvante
        
        quando: tumor muito grande localmente avançado
        
        antes da cirurgia p/ reduzir tamanho do tumor
        
        RT
        
        quando quero controle local
        
        quando
        
        em toda cirurgia conservadora
        
        tumores muito grandes >4cm (mesmo com cirurgia radical)
        
        se indicada a QT, a RT deve ser depois
      - indicações de hormonioterapia
        
        Hormônio dependente + receptor EP
        
        mulher jovem
        
        tamoxifeno
        
        mulher pós menopausa
        
        inibidores de aromatase
        
        tudo isso é pra evitar recidiva
      - terapia alvo dirigida
        
        entrar com medicações mais específicas para a célula tumoral, diminuindo o efeito adverso
        
        transtuzumabe
        
        superexpressão de HER2 (que indica pior prognóstico e agressividade)
- - - - história familiar +
      - idade (+ velha)
      - mutação em BRCA
      - Tabagismo
      - menacme longo
      - nuligesta
      - indutores de ovulação
    - - amamentação
      - anovulatórios
      - laqueadura tubária
    - - avaliação clínica + USG
      - SUSPEITA: maior chance de ser maligno
        
        Sólida +++++
        
        USG doppler com menor resistência (significa maior vascularização)
        
        Septadas (espesso)
        
        Papilas
        
        Espessamento de parede
        
        Irregular
        
        Tamanho > 8cm
        
        Antes ou após a menacme
      - caracterizar em benigno x maligno
        
        se for em pré púbere: 50% de chance de ser maligno
        
        no menacme: geralmente é funcional
        
        após menopausa: aumenta a chance de ser maligno
  - - - cisto folicular
        
        folículo que não rompeu: regressão espontânea (não fazer ACO)
      - cisto de corpo lúteo
        
        corpo lúteo que virou cisto e por uma hemorragia (importante em pacientes com uso de anticoagulante)
        
        meio do ciclo com dor e pode romper no coito
        
        confunde com ectópica
        
        regressão espontânea, mas pode sangrar (se instável) e precisar operar
      - cistos tecaluteínicos
        
        lembrar de mola
    - - adenoma
      - teratoma benigno ou maduro ou cisto dermoide
        
        risco de torção de pedículo: vira abd agudo
      - struma ovarii
        
        tem muito tecido tireoidiano - pode fazer crise tireotóxica
      - fibromas
      - síndrome de Meigs: tumor de ovário + ascite + derrame pleural
      - tto: sempre tentar preservar o ovário se for benigno (ooforoplastia / cistectomia/ tumorectomia)
      - três regiões o ovário
        
        células germinativas
        
        epitélio
        
        estroma
    - - geralmente expectante + sintomáticos
      - quando realizar intervenção
        
        torção anexial
        
        instabilidade hemodinâmica
  - - - adenocarcinoma seroso
        
        câncer de ovário + comum
        
        60 anos
      - adenocarcinoma mucinoso
        
        pseudomixoma (gelatina liberada na cavidade peritoneal)
        
        obriga a fazer apendicectomia no intra operatório
    - - principal linhagem na criança
      - disgerminoma
        
        germinativo maligno + comum
      - tumor de krukenberg
        
        geralmente é decorrente de neoplasia primária gástrica
        
        célula em anel de sinete
        
        tumor metastático para o ovário
    - - CA 125: tumores epiteliais (os + comuns)
        
        geralmente aumenta só em estágios mais avançados
        
        muito pouco específico (até gestação aumenta ele)
      - Desidrogenase (LDH)
        
        disgerminoma
      - Testosterona
        
        tumor de células de sertoli
      - não são específicos e nem mesmo muito específicos
    - - laparotomia --> diagnóstico, estadiamento e tratamento
      - 1º passo: lavado + inventário da cavidade + excisão do tumor principal + biópsia de congelação (se tenho ela no intraoperatório
        
        se maligno: completar estadiamento
        
        biópsias peritoneais + histerectomia total + salpingo ooforectomia bilateral + omentectomia infracólica + ressecar implantes e linfonodos pélvicos e para aórticos
      - se idade fértil + 1A (apenas um ovário) e G1 (bem diferenciado): posso fazer salpingooforectomia unilateral
      - QT
        
        todos adjuvante
        
        exceto se
        
        IA e IB moderadamente (G2) ou bem diferenciados (G3) - n precisam