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COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM - Coggle Diagram

- - - - 1) hipertrofia e hiperfiltração glomerular (há aumento do tamanho renal e hiperfunção do órgão);
        
        (2) espessamento da membrana basal glomerular e expansão mesangial;
        
        (3) microalbuminúria;
        
        (4) nefropatia manifesta, caracterizada pela proteinúria franca;
        
        (5) insuficiência renal progressiva;
        
        (6) rins em fase terminal (síndrome urêmica.)
    - - Produtos de glicosilação não-enzimática
      - Fator de crescimento transformador beta
      - Ativação da via dos polióis
      - Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona
    - - O diagnóstico precoce da nefropatia diabética é realizado por meio de exame de urina, chamado microalbuminúria.
        Já nas fases mais avançadas da doença, pode-se identificar elevação nos níveis sanguíneos de creatinina e ureia, bem como a presença de proteína na urina.
    - - Controle glicêmico rígido
      - Controle da HAS com os IECA
      - Controle da dislipidemia
  - - - Integração de neuropatia com a vasculopatia com ou sem a presença de infecção
        
        Se conseguir palpar o pulso pedioso do membro acometido a causa não foi vascular, mas sim neurológica
    - - Grau II - úlcera profunda sem abscesso e sem osteomielite
      - Grau III - úlcera profunda com celulite, abscesso, possivelmente com focos de osteomielite e gangrena do subcutâneo
      - Grau I - úlcera superficial
      - Grau IV - gangrena úmida localizada em pododáctilo
        
        sempre necessária amputação
      - Grau 0 - sinais de neuropatia e/ou isquemia, sem ulceração
      - Grau V - gangrena úmida de todo o pé
      - (classificação de Wagner)
    - - infecções mais brandas: bactérias gram-positivas (estreptococos, estafilococo)
        
        tt: antibioticoterapia como cefalosporina de primeira ou segunda geração,
        a amoxacilina/clavulanato ou a clindamicina
      - infecções mais graves: associação das bactérias gram-positivas com as gram-negativas entéricos (Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter) e aos anaeróbios (Peptostreptococcus, Bacteroides)
        
        tt: antibioticoterapia de amplo espectro como ampicilina/sulbactam, ceftriaxone + clindamicina, ciprofloxacina + clindamicina
        
        debridamento cirúrgico dos tecidos desvitalizados
      - Os casos avançados podem evoluir para osteomielite ou gangrena úmida, muitas vezes necessitando a amputação do membro afetado
        
        Sinais clínicos: secreção purulenta, odor forte e celulite nos bordos da úlcera
        
        Prevenção é fundamental
        
        Não andar descalço; não colocar os pés de molho na água quente; cortar as unhas de forma reta; não usar calçados apertados; enxugar bem os pés, inclusive entre os dedos; examinar os pés diariamente
  - - - Sensitivomotora periférica
        
        Lesão de fibras axoniais
        
        Fibras A
        
        Vibratória
        
        Proprioceptiva
        
        Fibras C
        
        Térmica
        
        Dolorosa
        
        Tátil
        
        Pacientes sintomáticos são 25-30% dos casos
        
        Parestesias
        
        Disestesias
        
        Dor neuropática
        
        Hiperpatia
      - Sensitiva aguda
        
        Ocorre diante de um controle metabólico ruim, descompensação metabólica aguda, como a cetoacidose diabética, ou após melhora brusca no controle glicêmico.
        
        Hiperalgesia
        
        Choques
        
        Queimação
        
        Agulhadas
        
        Dor lancinante
        
        Alodínea de contato
      - Autonômica
        
        Periférico
        
        Cardiovascular
        
        Geniturinário
        
        Dispareunia
        
        Ejaculação retrógrada
        
        Disfunção erétil
        
        Bexiga neurogênica
        
        Gastrointestinal
    - - Monoreupatia
        
        Nervo mediano mais comum
        
        Disfunção assintomática ocorre em 25% dos diabéticos de longa data
        
        Poucos se manifestão com a mão do pregador
        
        Nervo oculomotor mais afetado VS Nervo facial
        
        Autodelimitadas guardando relação com o controle glicêmico
      - Radioculoneuropatia
        
        Forma rara da neuropatia diabética
        
        Acomete pacientes mais velhos
        
        Acometimento das raizes lombares L2,L3,L4
        
        Doença que atinge platô
      - Monoreupatia múltipla
        
        Diagnosticada quando tenho comprometimento sintomático assimétrica de mais um nervo periférico
      - Coexistente Neuropatia desmielizante inflamatória crônica
        
        Polineuropatia progressiva predominantemente motora
  - - - fatores de risco para o desenvolvimento e progressão da retinopatia são: tempo de doença, hiperglicemia crônica, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e tabagismo
      - Individuos jovens com diabetes tipo I não desenvolvem retinopatia por pelo menos 3 a 5 anos após a surgimento da doença sistêmica. O paciente com diabetes tipo Il pode apresentar retinopatia no momento do diagnóstico, e pode ser a manifestação de apresentação
    - - a diabetes é uma doença que provoca micro- oclusões capilares, com redução da perfusão. Quando essa redução é mais acentuada, surgem áreas de hipóxia e, posteriormente, isquemia. Isso promove a liberação de fatores vasogênicos (VEGF e FGF), os quais estimulam a formação de mais vasos, que são frágeis e não nutrem o tecido de maneira adequada, além de se romperem facilmente.
    - - O diagnóstico e tratamento precoces da retinopatia diabética săo essenciais. As alterações facilmente detectáveis ocorrem antes de a visão ser alterada. A identificação e o tratamento adequado, em geral, evitarão a perda permanente da visảo
        
        A triagem para retinopatia deve ser realizada em um periodo de 3- 5 anos a partir do diagnóstico de diabetes tipo l, e na diabetes tipo II, deve ser feita no momento do diagnóstico. A frequência de exames follow-up deve ser individualizada. Em pacientes com retinopatia no momento da triagem, recomenda-se acompanhamento anual. Se não há evidência de retinopatia no exame inicial, pode-se repetir a cada 2-3 anos
        
        A retinopatia diabética pode evoluir rapidamente durante a gravidez. Toda gestante diabética deve ser examinada por um oftalmologista ou através de fotografia digital de fundo de olho no primeiro trimestre e pelo menos a cada 3 meses, até o parto
    - - A retinopatia diabética pode ser subdividida em proliferativa e não proliferativa e também no grau de severidade. Essas estratificações são úteis para estratégias de tratamento e estudo sobre eficácia do mesmo, mas cada paciente tem uma combinação própria de achados, sintomas e progressão.
        
        Retinopatia diabética não proliferativa
        
        É uma micro-angiopatia progressiva caracterizada por lesão e oclusão de pequenos vasos. As principais alterações patológicas são espessamento da membrana basal endotelial capilar e redução do número de pericitos. Os capilares desenvolvem minúsculas bolsas externas semelhantes a pontos, chamadas de microaneurismas
        
        as hemorragias em chama de vela possuem esse formato devido a sua localização no interior da camada de fibras nervosas orientadas horizontalmente. Nesse estagio nao existe queixa clinica, sendo necessário realizar uma fundoscopia para detectar a RDNP. A RDNP leve caracteriza-se por pelo menos um microaneurisma. Já na RDNP moderada existem microaneurismas extensos, hemorragias intrarretinianas, rosários venosos e/ou manchas algodonosas que são infartos fibro-nervosos.
        
        Retinoplastia diabética proliferativa
        
        As complicações oculares mais graves do diabetes são causadas pela retinopatia diabética proliferativa (RDP). A isquemia retiniana progressiva estimula a formação de neovasos delicados, pelos quais vazam proteinas séricas profusamente. A RDP precoce é caracterizada pela presença de qualquer neovaso no disco óptico ou outros locais da retina. As caracteristicas de alto risco são definidas a partir de neovasos no disco óptico que se estendem por mais de um terço do diâmetro do disco, quaisquer neovasos sobre o disco óptico com hemorragia vítrea associada ou neovasos em outros locais da retina maiores que metade do diâmetro de disco com hemorragia vitrea associada. Os neovasos frágeis se proliferam na face posterior do vitreo e tornam-se elevados quando o vitreo começa a se contrair para fora da retina. Se os vasos sangrarem, a hemorragia vítrea maciça pode causar perda visual súbita
        
        A retinopatia proliferativa desenvolve-se em 50% dos pacientes diabéticos tipo I em um periodo de 15 anos a partir da sua doença sistêmica. É menos prevalente em pacientes diabéticos tipo II, porém como há mais pacientes com DM2, mais pacientes com retinopatia proliferativa têm DM2 e não DML
        
        Maculopatia diabética
        
        Caracteriza-se pelo edema macular reversível (causa mais comum de sintoma visual no diabético), múltiplos exsudatos duros em volta da fóvea ou ainda pela maculopatia isquêmica (caracterizada pela falta de perfusão macular na angiografia, com aumento da zona avascular foveal). As maculopatias são a principais causas de perda da visão central em diabéticos.
    - - Teste de acuidade visual: usa um diagrama de olho para medir o quão bem uma pessoa vê a várias distâncias (ou seja, a acuidade visual).
        
        Dilatação da pupila: o oftalmologista coloca gotas no olho para dilatar a pupila. Isso permite que ele ou ela veja mais da retina e procure por sinais de retinopatia diabética
        
        Fundoscopia: ao procurar características previamente citadas: oclusão de pequenos vasos, neovasos, manchas algodonosas (exsudatos), edema macular, espessamento de retina
        
        Angiofluoresceinografia (FFA): esta é uma técnica de imagem que se baseia na circulação do corante fluoresceína para mostrar coloração, vazamento ou não-perfusão da vasculatura retiniana e coroidal.
        
        Tomografia de coerência óptica (OCT): trata-se de uma modalidade de imagem óptica baseada em interferência e análoga à ultrassonografia. Produz imagens transversais da retina que podem ser usadas para medir a espessura da retina e para resolver suas principais camadas, permitindo a observação do edema.
    - - Controle adequado da hiperglicemia, da hipertensão arterial sistêmica e da hipercolesterolemia
        
        existem três tratamentos principais para a perda da visão: cirurgia a lazer, injeção de corticosteróides ou agentes anti-VEFG no olho e vitrectomia
      - Embora sejam tratamentos bem sucedidos, eles não curam a retinopatia
- - - - Isquêmico: é causado pelo bloqueio de fornecimento de sangue para parte do cérebro. Isso resulta na falta de oxigênio para o órgão. Mais da metade dos casos de doenças cerebrovasculares são isquêmicos. A condição precisa de avaliação médica imediata.
      - Hemorrágico: quando um vaso se rompe e causa extravasamento de sangue na superfície do cérebro acontece uma hemorragia. Trata-se de uma emergência médica que precisa ser tratada o mais rápido possível para evitar complicações graves, danos cerebrais e morte.
  - - - Fisgadas na perna, especialmente na panturrilha
      - Sensação de fadiga nas pernas
      - Perda de pelos nas pernas e unhas dos pés enfraquecidas
      - Coloração mais esbranquiçada dos membros inferiores
      - Infecções constantes nos pés
    - - O índice tornozelo-braquial, exame clínico que compara a pressão arterial nos braços e nas pernas, é o principal exame para diagnosticar a doença arterial periférica. Se a pressão for menor nos membros inferiores — com uma diferença igual ou maior do que 0,9 — é provável que a DAP esteja instalada.
    - - O exercício faz parte do tratamento, porque estimula a circulação colateral – ou seja, a formação de pequenos vasos vizinhos das artérias que dão uma força para o fluxo sanguíneo na região.
  - - - Paciente com DM possui mais chance de desenvolver IAM. Assim como apresentam a doença coronariana mais extensa, devida quantidade de vasos acometidos.
        
        Além de aumentar consideravelmente a chance de reestenose após angioplastia.
        
        A ICC acomete mais diabéticos: cardiomiopatia diabética.