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Autores (Feudalismo), O aumento do comércio acaba com o feudalismo nas…
Autores (Feudalismo)
Maurice Dobb
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Questiona a noção de que o aumento do comércio diminuiu o poder dos senhores feudais e o número de servos.
No caso do Leste Europeu, o feudalismo se tornou ainda mais intenso que antes.
Os métodos de produção primitivos do feudalismo levaram os senhores feudais a sobrecarregar seus servos e terras, levando ao fim do sistema feudal.
A expansão dos feudos para áreas antes inabitáveis levou à formação de um mercado interno e a expansão do comércio (Dinâmica interna).
As relações sociais são a principal característica do feudalismo, principalmente a relação senhor-servo.
Henri Pirenne
Com a conquista muçulmana do Norte da África, a Europa perdeu grande parte do comércio do mediterrâneo. Tal situação só mudou com o início das crusadas.
Assim, o comércio Europeu passou a ser muito mais restrito e focado no interior dos estados.
Dessa forma, a Europa ficou muito mais pobre, especialmente o Sul, dependendo muito mais da agricultura, formando as bases do feudalismo.
A restrição do comércio aumentou o poder da igreja, a instituição mais rica e com mais terras na época.
Vê a descentralização política como a caracteristica central do feudalismo, sendo o poder exercido de forma privada (suserano-vassalo; senhor-servo).
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Perry Anderson
A criação do feudalismo se deu para mistura da cultura greco-romana com a cultura dos povos germânicos.
Estado de guerra até o 1000, que forma a lógica social do feudalismo.
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Robert Brenner
Vê as visões de Pirenne e Dobb como complementares, formando uma relação de tudo social.
Para Robert Brenner, a crise do feudalismo levou ao fortalecimento das classes baixas, gerando a classe assalariada e a burguesia.
Douglas North
Vê a mudança das instituições sociais como formadora de condições de maior produtividade, especialização e divisão de trabalho.
Vertentes
O desenvolvimento de novas instituições durante o renascimento gerou um aumento no número de propriedades privadas e produção, incentivando o comércio (Vertente institucional).
O interesse dos estados por maior centralização política gerou a estabilidade necessária para o comércio (Vertente político militar).
Karl Polanyi
Critica a noção de que a sociedade tem uma tendencia pelo comércio para se sustentar, mostrando que sociedades antigas já satisfaziam suas necessidades básicas com o mercado cotidiano.
Com o desenvolvimento do capitalismo, o mercado passa a ter uma importância nunca antes vista, que foi crescendo ao longo dos séculos.
Produção nas sociedades capitalistas focada no comércio, que agora sustenta a população.
Divisão do mercado em sociedades pré-capitalistas: Mercado cotidiano/interno para as necessidades básicas. Mercado externo para a obtenção de produtos mais raros e exóticos.
O aumento do comércio acaba com o feudalismo nas áreas próximas das rotas, e o fortalece nas áreas longe.
O aumento do comércio leva ao fim do feudalismo (Pirenne-Dinâmica externo) ou foi o contrário (Dobb-Dinâmica interna)?
Até a crise do século XIV, o comércio era mais focado nas classes altas (comércio de luxo), pois as classes baixas produziam suas próprias coisas.
Os trabalhadores não eram livres, mas controlavam os meios de produção.
Para todas as vertentes, o estado foi fundamental para a formação do capitalismo, sendo o “como” debatido.
De acordo com a vertente político-militar, o fim do feudalismo se deu pela centralização dos estados.