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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA :red_flag: - Coggle Diagram
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
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ENVOLVE
esôfago, estômago ou duodeno
referência: ângulo de treitz
É
sangramento por lesão proximal ao ligamento de treitz
ETIOLOGIA
ÚLCERA PÉPTICA (38%)
Síndrome de Mallory-weiss
laceração da junção esofagogástrica + lesão do plexo venoso ou arterial esofágico
causada por vômitos repetitivos
gestantes e etilistas
resolução espontânea
Angiodisplasia do TGI alto
má formação arteriovenosa
sangramentos pouco intensos
neoplasias do TGI (3%)
Lesões de Dieulafoy
vaso submucoso aberrante
pode erodir a camada epitelial subjacente
sangramento recorrente
fístula aortoentérica
pacientes com histórico de aneurisma aórtico, úlcera penetrante, traumas, invasão tumoral
sangramento intenso
Varizes gastroesofágicas
em 50% dos pacientes com cirrose hepática
classificação de Child-Pugh B ou C-> maior taxa de sangramento
risco de sangramento
relação com: tamanho, grau de disfunção hepática ou "red spots"
resulta da hipertensão portal
por aumento da resistência ao fluxo ou aumento do fluxo sanguíneo na veia porta
causas: destruição da arquitetura hepática, aumento do tônus vascular
descompensa sistema venoso porta
QUADRO CLÍNICO
MELENA (mais comum)
hematêmese
hematoquezia (incomum)
casos mais graves e intensos
sinais de instabilidade e hipoperfusão
sangue em dedo de luva ao toque retal
aranhas vasculares, teleangiectasias, hepatomegalia, esplenomegalia, encefalopatia hepática
casos de cirrose ou hipertensão portal
diminuição da PA e aumento da FC quando sai de decúbito para ortostase
pode indicar perda de 1000ml de sangue
hipovolemia
CONDUTAS INICIAIS
ABC
vias aéreas
ventilação
circulação e hemodinâmica
DOIS ACESSOS VENOSOS
MONITORAR PA, PULSO E SATURAÇÃO
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
se hematêmese intensa e risco de aspiração
REPOSIÇÃO VOLÊMICA/ CRISTALÓIDES
se sinais de instabilidade hemodinâmica
não agressiva
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
se Hb menor que 7g/dL
DIAGNÓSTICO
EDA ( padrão)
o mais rápido possível após estabilização
ANTES: FAZER ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
score de Glasgow-Blatchford
preditor de prognóstico
menor que 1: tratamento ambulatorial
maior que 1: internação para avaliação endoscópica
ARTERIOGRAFIA
em casos de EDA negativa
EXAMES COMPLEMENTARES
HEMOGRAMA COM HB E HTC SERIADOS
COAGULOGRAMA
FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL
ELETRÓLITOS
angiografia
detecta sangramentos ativos
TRATAMENTO
ÚLCERA PÉPTICA
IBP via IV
esomeprazol 80 mg IV em bolus + 40 mg IV 12/12 h
se baixo risco de ressangramento à EDA: trocar via IV por oral
classificação de Forrest para hemorragia- EDA
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO
Forrest I e II
por injeção, térmico ou mecânico
epinefrina dilúido, clipes e dispositivos térmicos
VARIZES ESOFÁGICAS
somatostatina 250μg em
bolus seguido de 250-500μg/h
início imediato se suspeita de ruptura de varizes
terlipressina 2mg 4/4h
octreotide 50μg em bolus seguido de 50μ/h
adm de fármacos por até 5 dias
TERAPIA ENDOSCÓPICA
ligadura elástica
tecido adesivo ( varizes gástricas)
tamponamento com balão
procedimento de resgate até a definitiva
Mortalidade: 10%
Morbidade:40%
HDA e anti-trombóticos
AAS: interromper uso e retornas após 4 dias do procedimento
antiplaquetários duplos: continuar uso em pacientes com baixo risco de ressangramento
corrigir coagulopatias