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Luís, 20 anos, 1- Quais as possíveis etiologias dessas dores na lombar?, S…
Luís, 20 anos
Palavras-chave:
Dor em região inferior da coluna há 6 meses
Reumatologista
Piora pela manhã
Dificuldade de se movimentar até se sentir aquecido
Ainda consegue jogar bola, sem piora da dor
Melhora da dor com uso de diclofenato
Paula,55 anos.
Palavras-chave:
Dor nas costas em região inferior da coluna
Piora quando fica muito tempo em pé ou sentada
Não melhora com uso de diclofenaco
Após uma boa noite de sono, sente melhora da dor
1- Quais as possíveis etiologias dessas dores na lombar?
R: Hérnia de disco, osteoartrite, espondilite anquilosante, tumor, artrite reumatoide.
2- Qual o motivo da dor de Paula não melhorar com uso de diclofenaco e a de Luís sim?
R: a dor de Paula provavelmente é decorrente de uma causa mecânica, enquanto a de Luís possivelmente é inflamatória.
3- Quais exames poderiam ser solicitados para uma melhor avaliação?
R: PAULA - Radiografia de coluna em AP e perfil, dosagem de glicemia, lipidograma, EAS, hemograma, Na, K, ureia, creatinina. LUÍS- Fator reumatoide, hemograma, PCR, radiografia lombar.
4- Quais as mudanças no estilo de vida que deve ser orientado?
R: PAULA - atividade física de baixo impacto, hidratação, fisioterapia, ingesta de polivitamínicos e alimentos ricos em cálcio.
S
O
A
P
Luís: exames de rotina, marcadores reumatológicos (FAN, PCR, VHS), dosagem de cálcio.
Paula:
Solicito: radiografia de coluna lombar e RNM. Oriento evitar grandes esforços, pesos e atividades diárias que necessitem de força, repouso.
Luís: espondilite anquilosante?
Paula: hérnia de disco?
Foi solicitado exames para Paula e Luís: radiografia da coluna e alguns exames de sangue que deverão ser entregues no retorno.
Radiografia de Paula: presença de osteófitos entre L4-L5, além de redução dos espaços intervertebrais. - Radiografia de Luís: presença de sindesmófitos, formando ''pontes'' entre os corpos vertebrais.
Mãe comparece ao consultório do reumatologista com o filho, relatando que sente dor na região inferior da coluna durante o período da manhã, há 6 meses, com dificuldade de movimentar-se até se aquecer.
Relata ainda que sente muita dor na mesma região que o seu filho, quando fica muito tempo em pé ou sentada e sem melhora com uso de diclofenaco.
PTS
Paula
Tratamento não farmacológico
Orientar exercícios que fortalecem a flexibilidade (fisioterapia)
Orientar mudanças no estilo de vida com o objetivo de manter o peso adequado
Farmacológico
Paracetamol 1g VO 6/6h se dor
Orientar retorno após 1 mês para reavaliação
Luís
Tratamento não farmacológico:
Fisioterapia
Orientar o paciente a manter alongamentos diários e exercícios regulares de baixo impacto
Orientar a não iniciar/cessar o tabagismo
Orientar a manter a postura ereta e dormir em decúbito dorsal em colchão firme
Tratamento farmacológico:
Diclofenaco potássico 50 mg VO de 8/8h por 4 semanas
Omeprazol 40 mg 1 cp ao acordar por 4 semanas
Paracetamol 500 mg VO de 6/6h se dor
Resposta refratária: encaminhar a reumatologia
Objetivos:
1- Compreender a etiopatogenia e as manifestações clínicas da espondilite anquilosante e da osteoartrose.
2- Elucidar como se dá o diagnóstico de espondilite anquilosante e da osteoartrose.
3- Analisar como é feito o tratamento da espondilite anquilosante e da osteoartrose
4- Listar os diagnósticos diferenciais das patologias supracitadas.
Coordenador: Sebastião Relatora: Larissa