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TUTORIAL 05 - MD 105 VACINA - Coggle Diagram
TUTORIAL 05 - MD 105
VACINA
ESTRATÉGIAS PARA O
DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
O princípio fundamental da
vacinação é administrar uma
forma morta ou atenuada de
um agente infeccioso ou um
componente de um microrganismo que não causa a doença, mas provoca uma resposta imune que
fornece proteção contra a infecção pelo microrganismo patogênico vivo.
O sucesso da vacina depende
de algumas propriedades dos
microrganismos
As vacinas são eficazes, se o agente
infeccioso não estabelecer latência,
se não se passar por nenhuma ou
por muita variação antigênica e se
não interferir com resposta imunológica do hospedeiro
As vacinas são também mais eficazes
contra infecções que são limitadas a
hospedeiros humanos e não apresentam
reservatórios animais
A maioria das vacinas em
uso atualmente trabalha induzindo
a imunidade humoral
Os anticorpos são o único mecanismo do sistema imunológico que previne infecções pela
neutralização e eliminação dos microrganismos antes de se estabelecerem hospedeiro.
As melhores vacinas são aquelas que estimulam o desenvolvimento dos plasmócitos de
longa vida que produzem anticorpos de alta afinidade, assim como as células B de memória
VACINAS BACTERIANAS
E VIRAIS ATENUADAS E INATIVADAS
A grande vantagem das vacinas microbianas atenuadas é que elas provocam toda resposta imunológica inata e adaptativa que o microrganismo patogênico desencadearia, e elas são, portanto, a maneira ideal de induzir a imunidade protetora.
As vacinas bacterianas em uso hoje,
de bactérias atenuadas ou mortas,
em geral induzem uma proteção limitada e são eficazes apenas por curtos períodos
As vacinas virais vivas atenuadas
são geralmente mais eficazes; pólio,
sarampo e febre amarela são três
bons exemplos
Vacinas virais frequentemente induzem a imunidade específica duradoura, de
modo que a imunização de crianças é
suficiente para a proteção ao longo da vida
A maior preocupação com as
vacinas virais ou bacterianas
atenuadas é a segurança
A vacina viva atenuada
oral contra a poliomielite
praticamente erradicou a
doença, mas em casos raros
o vírus da vacina é reativado e provoca a poliomielite paralítica
facultativo a fala
Uma vacina inativada amplamente
utilizada e de considerável importância para a saúde pública é a vacina contra a gripe.
Os vírus influenza cultivados
em ovos de galinha são utilizados
em dois tipos de vacinas.
A vacina mais comum é a trivalente
inativada(morta) usada na vacina
contra a gripe aplicada na pela
via intramuscular
3 das cepas de influenza mais frequentemente encontradas são selecionadas a cada ano e
incorporadas nesta vacina
Um segundo tipo de vacina contra
a influenza envolve as mesmas três
cepas, mas a vacina é constituída
pelo vírus vivo atenuado e é utilizada
como spray nasal
VACINAS DE ANTÍGENOS
PURIFICADOS
(SUBUNIDADE)
As vacinas de subunidades
são compostas de antígenos
purificados a partir de microrganismos
ou toxinas inativadas e geralmente são administradas com um ADJUVANTE
Uma utilização eficaz de antígenos
purificados como vacinas é feita na
prevenção de doenças causadas por
toxinas bacterianas
As toxinas podem ser
inofensivas, sem perder a
imunogenicidade, e tais
toxoides induzem fortes
respostas dos Ac
A difteria e o tétano são duas
infecções cujas consequências
potencialmente fatais têm sido
amplamente controladas pela
imunização de crianças com
preparações de toxoides
As vacinas de proteína purificada estimulam as células T auxiliares e as respostas de
anticorpos,
mas elas não geram CTLs potentes.
A razão para essa baixa atuação das
CTL é que proteínas exógenas (e peptídios) são ineficientes ao entrarem na via do MHC
de classe I da apresentação de antígenos
Como resultado, as vacinas de proteínas não
são reconhecidas de forma eficiente por células T CD8 restritas de classe I.
VACINAS DE ANTÍGENOS
SINTÉTICOS
É possível deduzir as sequências
proteicas de antígenos microbianos
dos dados de sequência nucleotídica
para preparar grandes quantidades de
proteínas por tecnologia de DNA recombinante
As vacinas feitas de antígenos
derivados de DNA recombinante
estão agora em uso para o vírus
da hepatite, o vírus da herpes
simples, o vírus da febre aftosa
(um importante patógeno
para o gado), os papilomavírus
humano e o rotavírus
VACINA DE VÍRUS VIVO
ENVOLVENDO VÍRUS
RECOMBINANTE
Outra abordagem para o desenvolvimento de vacinas é introduzir os genes que codificam
antígenos microbianos em um vírus não citopático e infectar pessoas com este vírus
o vírus funciona como uma fonte de antígeno em um indivíduo inoculado
A grande vantagem de vetores virais é que, tal como outros vírus vivos, eles
induzem o
complemento total das respostas imunológicas
, incluindo respostas CTL fortes.
inoculação de tais vírus recombinantes em muitas espécies de animais induz a
imunidade humoral e a imunidade mediada por células contra o antígeno produzido pelo gene estranho
Um problema
potencial com o vírus recombinante é que os vírus podem infectar as células hospedeiras
podem produzir antígenos que estimulam
respostas de CTL que matam as células hospedeiras infectadas
VACINAS DE DNA
A inoculação de um plasmídeo que contém o DNA complementar (cDNA)
que codifica um antígeno proteico leva às respostas imunes humoral e celular contra o antígeno
É provável que as APCs, tais como células dendríticas, sejam transfectadas pelo
plasmídeo e o cDNA seja transcrito e traduzido em uma proteína imunogênica que induz resposta especifica
as vacinas com DNA do
plasmídeo podem ser eficazes,
mesmo quando administradas
sem adjuvantes
ADJUVANTES E
IMUNOMODULADORES
A iniciação de respostas dependentes de células T imunológicas contra os antígenos de
proteínas
requer que os antígenos sejam administrados com adjuvantes
A maioria dos adjuvantes
provoca a resposta
imune inata, com aumento
da expressão de coestimuladores
e da produção de citocinas,
tais como a IL-12, que estimula o
crescimento e a diferenciação das
células T.
Muito esforço está sendo dedicado para o desenvolvimento de adjuvantes
eficazes e seguros para utilização em seres humanos.
Apenas dois foram aprovados para
pacientes, o hidróxido alumínio gel de (que aparece para promover respostas de células b)
e uma formulação lipídica
chamada de Squalene que
pode ativar fagócitos
alternativa para os adjuvantes é administrar substâncias naturais que estimulam
respostas de células T em conjunto com os antígenos.
Por exemplo, a IL-12
incorporada a vacinas
promove uma forte
imunidade mediada
por células
o DNA do plasmídeo tem atividades intrínsecas como as do adjuvante e é possível incorporar
coestimuladores (p. ex., as moléculas B7) ou citocinas para as vacinas de DNA de pLASMÍDEOS
IMUNIZAÇÃO PASSIVA
A imunidade protetora também pode ser conferida pela imunização passiva, por
exemplo, pela transferência de anticorpos específicos.
a imunização passiva é mais
comumente utilizada para o tratamento
rápido de doenças POTENCIALMENTE
fatais
A imunidade passiva é de curta
duração porque o hospedeiro não
responde à imunização
a proteção dura apenas
enquanto os anticorpos
injetados persistem
a imunização passiva não induz
memória, então um indivíduo imunizado não é protegido contra a exposição
subsequente à toxina ou ao microrganismo