Estupor, muitas vezes dito catatónico, pode ser definido como uma redução significativa ou ausência temporária tanto das funções relacionais reativas quanto das espontâneas (isto é, ação e fala), sem alteração do estado de consciência e, frequentemente, após a recuperação, os doentes descrevem-no como um estado em que, mesmo querendo, sentem-se completamente incapazes de fazer seja o que for, como se houvesse uma cisão entre a vontade e a capacidade motora de realização. Não confundir com estupor neurológico ou “orgânico” no contexto de quadros neurológicos e/ou metabólicos e/ou infeciosos, onde, frequentemente, o estado de consciência se encontra alterado, mas em que a causa “orgânica” o determina em vez da “funcional”