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DIABETES DM1, Grupo 1, Tutora Niedja;, image - Coggle Diagram
DIABETES DM1
INTRODUÇÃO
Gl. Pâncreas :star:
ANATOMIA
PÂNCREAS: é uma glândula acessória da
digestão, de formato alongado e retroperitonial.
Localização:
Sobrejacente e transversalmente aos corpos das vértebras L1 e L2, ao nível do plano transpilórico, na parede posterior do abdômen.
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Histologia:
2 tecidos
Ilhotas de langerhans
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São células poligonais circundadas por capilares fenestrados( para que os hormônios sejam captados e levados para a corrente sanguínea)
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Drenagem
V.v pancreáticas correspondentes + V.v tributárias da parte esplênica + V. mesentérica superior da veia porta.
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EPIDEMIOLOGIA
O diabetes do tipo 1, apresenta uma incidência crescente no Brasil e no mundo.
A maior parte dessa incidência crescente decorre do elevado índice nos países subdesenvolvidos devido as questões sociais.
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O Brasil ocupou em 2013 a quarta posição entre os países com maior número de pessoas diabéticas, com 11,9 milhões de casos entre a população adulta.
DEFINIÇÃO
È um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham a característica subjacente comum de hiperglicemia.
O diabetes do tipo 1 (DT1) se caracteriza pela deficiência absoluta de secreção de insulina provocada pela destruição das células beta pancreáticas, geralmente resultante de ataque autoimune.
Apresenta-se mais comumente na infância, mas um quarto dos casos é diagnosticado em adultos.
DIAGNÓSTICO
Anamnese para busca de sintomas comuns como: poliúria, polidipsia, polifagia ou perda de peso inexplicada.
Exames laboratoriais.
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hemoglobina glicada.
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é a fração da hemoglobina que se liga a glicose e o exame serve para medir o índice glicêmico no organismo.
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FATORES DE RISCO
- Idade maior que 45 anos;
- Sobrepeso (índice de massa corporal maior 25);
- Obesidade central (cintura abdominal maior q 102 cm para homens e 88 cm para mulheres);
- Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes;
- Hipertensão arterial (maior de 140/90 mmHg);
- Colesterol HDL maior de 35 mg/DI;
- Triglicerídeos maior que 150 mg/DI;
- História de macrossomia ou diabetes gestacional;
- Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos e doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica.
FISIOPATOLOGIA
Fisiologicamente
A insulina é um hormônio produzido nas células beta das ilhotas pancreáticas e parte da sua produção é liberada constantemente na circulação sanguínea
No entanto
Sempre que fazemos uma refeição a taxa desse hormônio no sangue aumenta muito, formando um pico de insulina (estado pós-prandial).
Isso acontece porque
A glicose consegue entrar nas células beta do pâncreas através de uma proteína conhecida como GLUT-2 e, daí, estimula a secreção de insulina.
A partir disso
A insulina se ligar ao seu receptor nas células do corpo e induz a translocação de vesículas contendo a proteína GLUT- 4 para a membrana plasmática, para servirem de canal para que a glicose adentre na célula.
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DM tipo 1 é uma doença autoimune e poligênica, na qual os linfócitos T CD8+ invadem as ilhotas pancreáticas e atacam seletivamente as células beta, destruindo-as.
O que leva, a uma produção insuficiente ou nula de insulina, logo a glicose não vai entrar na célula.
Dessa forma
Independentemente do nível glicêmico que estiver no sangue, como a célula não está tendo substrato para produzir energia, o corpo entende que a pessoa está em jejum e aí aumenta a atividade dos hormônios contrainsulínicos,
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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cetoacidose diabética
A glicose plasmática geralmente se encontra em uma faixa de 500-700 mg/dL como resultado da deficiência insulínica absoluta.
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TRATAMENTO
Dietético
Objetivos:
- Obter e manter um controle metabólico adequado (glicêmico, lipídico e pressórico);
- Retardar desenvolvimento de complicações crônicas;
- Diminuir risco de hipoglicemia;
- Melhorar a qualidade de vida; Individualizar as necessidades nutricionais de cada indivíduo.
Insulinoterapia
Reposição insulínica é feita com:
- uma insulina basal (cuja função é evitar a lipólise e a liberação hepática de glicose no período interalimentar);
- uma insulina durante as refeições (bolus de refeição);
- doses de insulina necessárias para corrigir hiperglicemias pré e pós-prandiais ou no período interalimentar (bolus de correção).
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Exercício físico
Benefícios:
- Diminui glicemia plasmática antes e após exercício;
- Melhora sensibilidade insulínica;
- Melhora perfil lipídico;
- Melhora HAS leve e moderada;
- Aumenta gasto energético (preserva massa magra);
- Melhora bem estar e qualidade de vida;
- Diminui insulinemia basal e pós-prandial;
- Diminui hemoglobina glicada.
Complicações
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Neuropatia diabética: lesão dos nervos periféricos,
habitualmente dos pés e pernas, provocando formigamento, dormência, queimação ou dor
Oculares do Diabetes
lesão dos vasos sanguíneos
da retina, podendo causar cegueira
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OUTROS TIPOS DE DIABETES
Diabetes tipo 2: O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Diabete gestacional: A diabetes gestacional surge durante a gravidez e pode ser diagnosticada nos exames de teste de glicose após as 22 semanas de gestação, sendo, também, causada por disfunção na produção e ação da insulina no corpo.
- LADA: Diabetes Latente Autoimune do Adulto, ou LADA, é um forma autoimune do diabetes, mas que acontece em adultos.
- MODY: é um tipo de diabetes que acontece em jovens.
- Defeitos genéticos: que pode causar alterações na produção ou ação da insulina.
- Doenças do pâncreas: como tumor, infecção ou fibrose.
- Doenças endócrinas: como síndrome de Cushing, feocromocitoma e acromegalia, por exemplo.
- Diabetes desencadeada pelo uso de medicamentos, como corticoides.
ETIOLOGIA
A base patológica dessa doença parece estar em questões genéticas, uma vez que cerca de 90% dos diabéticos tipo I apresentam alterações nos genes do HLA (Antígeno Leucocitário Humano)
No entanto nem todos os indivíduos com essas alterações desenvolveram DM, o que sustenta a ideia de que além de fatores genéticos, há também fatores ambientais que influenciam os rumos da doença.
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Grupo 1, Tutora Niedja;
Danni Faleiro (COORDENADORA) / Walquiria Azevedo Fonseca Medeiros / Sarah Lima Campos (SECRETÁRIA) / Laura Aires / Paulo Henrique de Paula / Gabriel Costa
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