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ITU na infância, OBS.: sempre uma Insuficiência Renal Crônica vem…
ITU na infância
Manejo
Recomendação 1
A criança febril sem foco aparente que irá receber terapia antimicrobiana por conta de seu estado clínico deverá ser submetida a coleta de amostra de urina por técnica estéril antes do início do tratamento.
Recomendação 2
Caso a criança febril sem foco não apresente sinais clínicos que indiquem a prescrição de terapia antimicrobiana, deve-se sempre pensar em foco urinário. Caso a criança seja de baixo risco para ITU (ver tabela abaixo), pode-se optar por seguimento clínico, com segurança. Caso a criança não pertença ao grupo de baixo risco, deve-se obter uma amostra de urina para análise. Tal amostra pode ser obtida diretamente por sondagem vesical de alívio (SVA) ou punção suprapúbica (PSB). Caso o clínico opte por coleta através de saco coletor e a urinálise esteja alterada, deve-se obter amostra por SVA ou PSB antes do início da terapia antimicrobiana.
Recomendação 3
Para fechar o diagnóstico de ITU, a criança deve apresentar tanto alteração da urinálise com piúria e/ou bacteriúria, quanto cultura positiva com mais de 50.000 UFC (unidades formadoras de colônias) de um uropatógeno.
Recomendação 4
A terapia antimicrobiana deve ser iniciada por via oral ou parenteral, de acordo com o teste de sensibilidade (se disponível) e as condições clínicas do paciente. O tempo de tratamento deve variar entre 7 e 14 dias. Ressaltam que está em curso um trabalho randomizado e controlado com o objetivo de demonstrar a eficácia de um tratamento de duração menor (5 dias).
Recomendação 5
Toda criança com infecção urinária febril deverá ser submetida a uma ultrassonografia de rins e vias urinárias.
Recomendação 6
A uretrocistografia miccional não deverá ser indicada em todos os casos. Este exame deverá ficar restrito às crianças que apresentam hidronefrose, cicatrizes renais ou evidência de uropatia obstrutiva ou refluxo vésico-ureteral de alto grau, assim como em crianças com ITU de repetição.
Recomendação 7
Após um episódio confirmado de ITU, a família deve ser orientada a procurar atendimento médico nos episódios futuros de febre sem foco, de preferência nas primeiras 48 horas de evolução, para diagnosticar e tratar precocemente novos episódios de ITU.
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Fatores de Risco
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anormalidades anatômicas
válvula D posterior, rim policístico, agenesia renal
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Clínica
PIELONEFRITE
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Fisiopatologia
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OBS.:a pielo é mais preocupante que a cistite, por conta da lesão renal, tendo mais chances de levar à uma insuficiência renal crônica.
CISTITE
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estrangúria
é a eliminação lenta e dolorosa da urina, por conta de espasmo ureteral ou vesical
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OBS.: se a cç ainda não falar, nesses casos é comum que toda vez que for fazer xixi a cç chorar de dor. E quando tocar na região supra púbica da cç ela também irá chorar.
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Diagnóstico
EAS = nitrito positivo (indica infec bacteriana, pois a bact irá converter o nitrato em nitrito), cilindros, leucocitúria
Urinocultura: > 500.000 colônias (cateter), se não for por cateter pode ser > 100.000 colônias
Forma correta de coleta:
jato médio
fazer > 7 anos, ter uma excelente antissepsia
saco coletor
faz em cç até 2 anos, com antissepsia a cada 30 min
cateterismo
muito utilizado nas UTIs, porém traumático
punção suprapúbica
é a melhor, porém necessita de experiencia
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