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Diabetes Mellitus Tipo 1, SOI IV - APG Grupo 02 SubGrupo 01 - Tutora: Dra.…
Diabetes Mellitus Tipo 1
Diabetes Tipo 1
Definição
É causado pela destruição das células beta-pancreáticas com consequente redução da capacidade secretora de insulina e deficiência severa da mesma. Sendo um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos.
Conhecido como Diabetes Juvenil ou Insulinodependente
Principal característica é o metabolismo anormal dos carboidratos (hiperglicemia), metabolismo lipídico (dislipidemia) e metabolismo proteico (catabolismo muscular)
Etiologia e Epidemiologia
Etiologia Autoimune, sendo comum a associação a outras doenças autoimunes como as tireoidianas, addison, celíaca.
É a maior causa de internação hospitalar como diagnostico primário, e presente em 30 a 50% de outras causas primárias
Fisiopatologia
O diabetes tipo 1 é causado pela destruição das células produtoras de insulina (células beta do pâncreas) através de um processo feito pelo próprio corpo, ou seja, ele as destrói. A destruição dessas células começa nos primeiros anos de vida e leva a uma deficiência total na produção de insulina
Autoimune (1A): Possui autoanticorpos (Anti-Ilhota, anti-GAD, anti-IA-2) identificados como marcadores da doença autoimune, que muitas vezes aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas.
Mecanismo Compensatórios
Fatores de Risco
Fatores genéticos :red_flag:
locus HLA no cromossomo 6p21 :warning:
Contribui para até 50% da suscetibilidade genética do diabetes tipo 1
Haplotipo HLA-DR3 e HLA-DR4
Cerca de 90% a 95% dos caucasianos com essa patologia em relação aos indivíduos normais
Heterozigotos combinados de DR3/DR4
40% a 50% dos pacientes com DM tipo 1 contrariamente aos 5% de indivíduos normais
Diversos genes não HLA
Conferem suscetibilidade ao DM tipo 1
Associação entre polimorfismo em CTLA4 e PTPN22 e tireoidite autoimune
Ambos os genes estão ligados a suscetibilidade a doença
Fatores ambientais :red_flag:
infecções virais anteriores
como o vírus Epstein-Barr ou EBV (mononucleosis) Coxsackie, CMV e outras infecções
As exposições pré-natais incluem a pré-eclâmpsia materna ou a síndrome metabólica.
As exposições ambientais incluem produtos químicos, especialmente aqueles encontrados em plásticos e alimentos, especificamente a introdução de glúten, caseína (proteína em produtos lácteos) ou frutos antes dos quatro meses de idade ou introdução tardia (após sete meses de idade) grãos (glúten, aveia e arroz ) e caseína.
Viver no clima do norte é um fator de risco que não foi totalmente explicado.
Autoimunidade
Destruição imunomediada das células beta
Presença de autoanticorpos circulantes
Antiilhota (ICA)
Anti-descarboxilase do acido glutâmico (anti-GAD)
Antiinsulina (anti-IAA)
Anti-tirosinas fosfatase IA2 e IA2B
Quadro Clínico
hiperglicemia, poliúria, glicosúria, polidipsia, perda ponderal, cetoacidose diabética, polifagia, cetonúria, cetoacidose metabólica.
Diagnóstico
três principais métodos usados no diagnóstico: a glicemia em jejum, a hemoglobina glicada ou glicosilada e o teste oral de tolerância à glicose.
Tratamento
Não existe cura para a diabetes tipo 1
O tratamento visa o controle da glicemia a longo prazo, de forma a reduzir a incidência das complicações.
O controle da glicemia:
Administração regular de insulina
Controle da dieta.
Monitoramento frequente da glicemia por parte do paciente.
Prática de exercícios físicos.
Os tipos de insulina mais utilizados são:
Insulina regular ou de ação curta:
tem início de ação com cerca 30 minutos após a injeção, atinge um pico em torno de 2 a 3 horas e é eficaz por aproximadamente 3 a 6 horas.
Insulina de ação intermediária:
tem início de ação com cerca de 2 a 4 horas, atinge o pico com 4 a 12 horas e é eficaz por cerca de 12 a 18 horas.
Insulina de ação prolongada:
atinge a corrente sanguínea várias horas após a injeção e tende a diminuir os níveis de glicose de forma bastante uniforme ao longo de um período de 24 horas.
Insulina de ação rápida:
tem início de ação com cerca de 15 minutos, atinge o pico em 1 hora e continua a funcionar por 2 a 4 horas.
Fisiologia da Insulina
Fosfatoinositol 3-quinase (PI 3-K)
Substratos do receptor de insulina
Cascatas de fosforilação
A insulina é um hormônio polipeptídico cujo principal papel fisiológico é controlar a homeostase glicêmica por meio do estímulo à captação de glicose nos tecidos sensíveis à insulina (músculo esquelético e tecido adiposo) e da inibição da liberação de glicose pelo fígado. Esse hormônio consiste de duas cadeias polipeptídicas: a cadeia α, com 21 resíduos de aminoácidos, ligada por duas pontes de dissulfetos à cadeia β,
Definição
É uma síndrome complexa decorrente da deficiência de insulina associada ou não à incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos.
Classificação
Diabetes Tipo 2
Diabetes Tipo 1
Diabetes Gestacional
baseada na etiologia
SOI IV - APG Grupo 02 SubGrupo 01 - Tutora: Dra. Clarice Parrião
Adailla Wiany Rodrigues Barros; Isadora Wírgilio Santos Silva; Eduardo José Paz dos Santos; José Lucas Oliveira Teles; Luciana Noleto Silva Moreschi; Mônica Andrade Lemes; Vitoria Bandeira Franco Costa
APG 03 - Cartilha do Diabético
Autoimune