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Saúde Pública XXVIII - Coggle Diagram
Saúde Pública XXVIII
Febre do Nilo Ocidental
A febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma infecção viral aguda que pode transcorrer de forma subclínica (assintomática) ou com sintomatologia variável, apresentando-se desde formas leves com febre passageira, acompanhada ou não de astenia e/ou mialgia, até formas mais severas, com sinais de acometimento do sistema nervoso central (SNC) ou periférico
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Agente etiológico
O vírus do Nilo Ocidental (VNO) pertence ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae , que é a mesma dos vírus dengue e Zika
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O principal gênero envolvido na transmissão é o Culex , mas outros gêneros já foram encontrados naturalmente infectados com o vírus.
As espécies Culex quiquefasciatus e Aedes albopictus , ambas com registros de isolamento do vírus em outros países, apresentam abundância e ampla distribuição no Brasil, constituindo-se como os potenciais vetores do VNO no país.
A transmissão Ocorre pela picada de mosquitos, que se infectam ao realizar o repasto sanguíneo em aves infectadas, em período de viremia
Uma vez infectados, os mosquitos são capazes de transmitir o vírus durante toda a vida e, portanto, são reservatórios do vírus
Outras formas de transmissão já foram relatadas em menor frequência, como transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária
A transmissão por contato direto foi demonstrada em laboratório em algumas espécies de aves. Não há transmissão de pessoa para pessoa
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Nas aves, a viremia pode durar vários dias e, dependendo da espécie, pode ultrapassar 3 meses
A suscetibilidade varia entre as espécies, sendo aves, humanos e equinos os hospedeiros mais acometidos pela doença
Febre do Nilo Ocidental
No Brasil, achados sorológicos sugerem a circulação do vírus em animais (aves e equídeos), principalmente no Centro-Oeste brasileiro, na região do Pantanal, desde 2011
Entretanto, foi no estado do Piauí, em 2014, que ocorreu o primeiro registro de caso humano de encefalite pelo VNO no país,
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Medidas de controle
Como proteção individual, recomenda-se usar repelentes e evitar exposição aos vetores, principalmente ao amanhecer e entardecer
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