Hep 1: Introdução a hepatologia + hepatites virais

organização hepática

a. hepática (leva 30% do sangue pro fígado)

v. hepática 70%

comportamento de artéria - se ramifica

formada pela

veia esplênica

veia mesentérica superior

unidade funcional; lóbulo hepático

hexágono

quinas: espaço porta

ducto biliar

ramo da veia porta

ramo da artéria hepática

centro: veia centro lobular

pega a bile produzida pelos hepatócitos

funções do hepatócito

depuração

toxinas (amônia)

BI (capta, conjuga, excreta)

síntese

glicose

albumina

fatores de coagulação

hepatites virais geral

aguda < 6 meses

crônica > 6 meses

fulminante

B e C

+++ C (cronifica mais)

risco: caminhar pra cirrose

encefalopatia em menos de 8 semanas

principalmente em B

dica; aumento do TAP e INR

é algo raro de se acontecer

o grande definidor da evolução é a RESPOSTA IMUNOLÓGICA DA PESSOA

EX: recém nascido que pega o vírus B tende a cronificar muito mais (pq ele n tem competência imune)

o exagero na resposta imunológica ao hepatócito é o problema

história natural

1) CONTÁGIO

2) Período da incubação (Variável 4-12 sem)

3) Prodrômica (dias- semanas)

4) Fase Ictérica (dias - semanas)

5) Fase de convalescência (dias - semanas)

febre/ fadiga e sintomas inespecíficos

aumento das transaminases (TGO/ TGP)

aumento da BD na circulação e diminuição nos intestinos

aumento das transaminases (> 10x nas agudas)

melhora/ cura.... ou cronifica (B e D)

Colúria (urina)

Acolia fecal

Hepatite A

formas clínicas

assintomática (maioria)

sintomática (10%)

fulminante (0,35%)

NÃO CRONIFICA

PARTICULARIDADES

Transmissão fecal oral

anticorpo (anti HAV)

IgM (4-6 meses) - ELE QUE DÁ O DIAGNÓSTICO

IgG (cicatriz) - NÃO DÁ DIAGNÓSTICO

tto

sintomático

afastar das atividades por 2 semanas (transmissibilidade)

PROFILAXIA

redução de casos no Brasil devido a melhorias sanitárias

1) Vacina - dose única aos 15 meses

2) Pós exposição em não vacinado (até 14 dias)

Vacina (+ imunoglobulina se imunodeprimido)

Apenas Imunoglobulina (Ig) se < 1 ano (não vai ter imunocompetência para reagir à vacina)

Hepatite E

similar à A (fecal oral)

fulmina mais em gestantes (20%)

Hepatite B

Transmissão

sexual (+ comum)

vertical

percutânea

Estrutura do vírus

DNA vírus (DNA-HBV) único que é assim + mesclagem ao DNA do hepatócito

HbsAg - antígeno da superície do vírus: + na infecção (aguda ou crônica)

HBcAg - antígeno do centro do vírus

HBeAg - antígeno só secretado pelo vírus na replicação ativa

Como sei se tem replicação viral ativa ?

DNA-HBV alto = tem mto material genético dele

HBeAg + e Anti HBeAg -

Anti- HBs GARANTE PROTEÇÃO

Só fala se teve CONTATO com o vírus mas não garante imunidade

Anti-HBe + = pelo menos o vírus não está se multiplicando

resumex dos anticorpos

HBsAg - Hepatite B (presença do vírus)

Anti - HBc = contato com o vírus (IgM = recente - 1º ou 2º mês)

Anti - HbS = cura ou vacinação prévia (proteção)

HBeAg = replicação viral

Anti- HBe = fase não replicativa

IgM + infecção aguda fase inicial

IgM + IgG + infecção aguda fase tardia

IgG+ infecção crônica

Hepatite C

Mutante pré-core

conceito: falha na síntese do HBeAg (replica sem demonstrar)

  • agressivo e evolui mais pra cirrose, hep fulminante e câncer

como suspeitar dele

HBeAg - // mas anti- HBe+

HBsAg +

aumento das transaminases

confitmação: carga viral altíssima (HBV-DNA aumentado)

História natural

é a que mais fulmina (mas continua baixo:1%)

5% evoluem pra hepatite crônica

desses 20 a 50% evoluem para cirrose

desses 10% evoluem para carcinoma hepatocelular

ou pode ir pra câncer direto tb

cccDNA (guardar o DNA do vírus dentro do DNA do hepatócito = desarranjos moleculares)

tto

indicações principais

crônica

aguda: só formas graves (ex coagulopatia)

se tem AGRESSÃO CRÔNICA do vírus: transaminase > 2X LSN + HBV-DNA elevado

se tem alto grau de FIBROSE no fígado: biópsia

score de METAVIR > A2F2 ou

elastografia > 7kPa

COINFECÇÃO: HIV ou HCV

PREVENÇÃO DE REATIVAÇÃO: imunossupressão / QT ---> o cccDNA volta a causar doença

esquemas

em geral, monoterapia por tempo indeterminado

1ª linha: TENOFOVIR (TDF) clássico

opção:

ENTECAVIR - quando

contraindicação ao tenofovir

PERVENÇAO DE REATIVAÇÃO

efeitos colaterais renais e ósseos

TENOFOVIR ALAFENAMIDA (TAF)

menos efeitos colaterais que o TDF

aprovado pela anvisa em set 2019 em ambiente privado

segue em consulta pública pelo SUS

vírus RNA com 6 genótipos mais prevalentes (1 e 3)

40% das pessoas não SABEM a forma de contágio

60% dos casos que sabem

Principal formas: DROGAS INJETÁVEIS

linha de evolução

1º HCV-RNA ------> 2º anti - HCV

anti - HCV + representa

atividade ou

cura ou

falso positivo

Diagnóstico:

anti HCV + E HCV RNA +

teste rápido procura anticorpo e eu quero saber do amterial genético

Aguda

tende a 0%: fulminante

a imensa maioria CRONIFICA (80%) hepatite crônica

30% destes vão pra cirrose

10% destes vão pro carcinoma hepatocelular

não vai direto da hep. crônica pro carcinoma não (pq é vírus de RNA)

tto

indicações: TODOS OS PACIENTES

objetivo: ACABAR com o RNA viral --> RESPOSTA VIRAL SUSTENTADA ( HCV-RNA indetectável)

esquemas

antiviral guiado por genótipo por 12 a 24 semanas

PRECISA FAZER GENOTIPAGEM

Regras

Genótipo 1 no SUS: ledipasvir/ sofosbuvir

esquemas pangenotípicos quando n sei

velpatasvir / sofosbuvir

glecaprevir / pibrentasvir

se além da hep c tiver CIRROSE acrescentar RIBAVIRINA

ter tido infecção pelo vírus da Hep C ou ter tratado NÃO CONFERE IMUNIDADE (risco de infecção)

Hepatite D

precisa do vírus B: tem que ser HbsAg +

2 formas

CO-INFECÇÃO

SUPER- INFECÇÃO

"D" e "B" agudas

não aumenta risco de cronificação

"D" aguda + "B" prévia

aumenta risco de cirrose e forma fulminante

altamente contagiosa

profilaxia: Vacina universal

NÃO EXISTE VACINA

se < 6 meses imunoglobulina (pré exposição)