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Escravidão do negro no Maranhão - Coggle Diagram
Escravidão do negro no Maranhão
Censo Maranhão
1777-78
Censo do Maranhão de 47.410 pessoas
1787-88
Censo do Maranhão de 61.699 pessoas
2184 escravos importados
1798
Censo do Maranhão de 78.690 pessoas
46,8% da população composta por escravos africanos
30,7% por brancos
Metade vivia em São Luís
Antônio Bernardo Garrett
Chegada ao maranhão se dá por volta da década de 1780
Homem Sexagenário, com vida financeira estável e patrimônio com geração de renda mensal
Primeiro registro encontrado o define como capitão de navios
O registro seguinte já o mostra como traficante de escravos.
Em tal registro ele é descrito como negociante que enviou a corveta N.S dos Prazeres e santissímo sacramento para buscar escavros. No ano de 1788
Local onde eram recolhidos os escravos: Luanda, Capital da Angola
376 escravos embarcados, chegando vivo ao porto maranhense 344
Apenas dois meses após a chegada ao porto de São Luís ele recebeu mais um carregamento
Tendo embarcado 503 escravos, e chegando 465 vivos
1788
Custo dos escravos 76.000 Réis
Maior traficante de escravos no maranhão
1789
Apenas 57 africanos importados
Em nome de Raimundo josé dos Santos Gayso, seu sócio.
A diminuição da importação em parte se deve a mudança de fornecedor que deixou de ser Angola e passou a ser Bissau
Custos dos escravos 120.000 Réis
Valor mais alto por unidade devido a leva de escravos mais saudáveis, ou mesmo mais valorizado pelo mercado local.
1788
Ao longo desse ano o Maranhão recebeu 2184 escravos
Desse total
37% Correspondiam aos dois carregamentos de Garrett
O restante dos carregamentos eram propriedade da Companhia geral de Comércio do Grã Pará e Maranhão 326 africanos, 15% do total
José Gomes (236 africanos,11%)
Antônio José Gomes Cascais ( 72 africanos, 3%)
Jose Gonçalves da SIlva (58 africanos)
Ricardo Nunes Leal (44 Africanos) -Nos anos seguintes esse se tornaria o maior comercializador de escravos no maranhão-
Joaquim Ribeiro Duarte (14 africanos)
284 escravos desembarcados estavam em carregamentos sem identificação, somado a esses os 341 transportados em um navio comandado por Domingos Antônio Ribeiro correspondendo ao total de 26,8%
Alguns dos escravos foram levados para outras regiões do Brasil, elevando assim o número de africanos escravizados que deram entrada no Maranhão para 2894
Escravos e navegações
O valor por cabeça dos escravos era determinado por:
idade
Nível de saúde
sexo
Os mais valorizados eram homens adultos jovens, e saudáveis
A lucrativa atividade do tráfico era bastante complexa e com muitos riscos:
Viagem transatlântica em navios veleiros de madeira, era por si só uma atividade de risco
Quarentena necessária após chegada ao porto para evitar a disseminação de doenças trazidas da Africa
Tudo era Calculado, incluindo as mortes ocorridas durante as viagens quanto as que ocorriam após o desembarque
Casa de Garrett destinada à comercialização de escravos
Prédio que atuamente abriga a Cafua das Mercês
Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão
Fundada em 1755
Inseriu o Maranhão no tráfico internacional de escravos
Embora a escravidão africana já seja notada no estado desde a segunda metade do séc. XVII
Lei proibindo a escravidão indígena
Impulsionou o desenvolvimento de diversas agrícolas em terras maranhenses
Algodão
Arroz
Ofereceu crédito longo prazo para os colonos, com o objetivo de facilitar a compra de escravos africanos
Escravos chegaram a ser vendidos pelo preço de custo acrescido do valor referente ao transporte
Por duas décadas deteve o monopólio completo sobre a navegação, o tráfico de escravos, a venda de mercadorias e compra de gêneros em todo o Estado do Grão-Pará e Maranhão
Encerramento em 1778
Fim do monopólio
Mercado local aberto para
negociantes independentes