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O Design Anthropology como prática colaborativa e participativa:…
O Design Anthropology como prática colaborativa e participativa: correspondências no Maracanã
A abordagem tradicional e a abordagem Design Anthropology
Quebra-se a ideia de hierarquização de saberes no Design Anthropology
Percursos projetuais mais humanizados/sensíveis
Diálogo transversal com áreas cada vez menos objetivas e exatas, e mais voltadas para o pensamento humano
Da técnica para a cultura tecnológica, da produção para a cultura produtiva ou cultura do projeto
Pensam de modo sistêmico, considerando a sustentabilidade, o valor do território, os valores simbólicos e identitários.
Foge-se da linearidade
Relevância de características regionais
Agentes de transformação social
Modelos aproximativos e colaborativos
Diálogo com profissionais e linguagens de outras áreas em ações colaborativas
Papel do designer
Praticar e entender as trocas de experiências durante uma pesquisa e como esses processos identificados se classificam dentro de um nicho de design, podendo assim o Designer resignar um conhecimento que se constitui a partir da experiência vivenciada.
O design se torna muito mais RELACIONAL do que MATERIAL
Voltado muito mais para as relações e benefícios para as comunidades do que para o consumo
Considerando:
Espaços de diálogos
Diferenças pessoais
Para a construção de algo de forma COLETIVA
No caso da pesquisa da palestrante, é entender que o Design Anthropology é um tipo de design Participativo
Porque visa desenvolver através de uma metodologia de sistemas de informação à coletar, analisar e projetar um sistema juntamente com a participação de usuários, funcionários, clientes, desenvolvedores e demais interessados.
Características das práticas colaborativas
Busca por formas democráticas de proporcionar qualidade de vidas para as pessoas em diferentes contextos sociais
Está presente em diversos ramos
Sustentabilidade social e ambiental
Resolução de problemas associados à dimensão da sustentabilidade na vida cotidiana
As diferenças devem ser reconhecidas e trabalhadas em práticas participativas/colaborativas.
Questão relacional presente
DA é um das práticas colaborativas
O que é Design Anthropology
Espaço de diálogo no qual as diferenças sejam respeitadas
Trabalho em prol das diferenças
A questão relacional é fundamental
Em ações coprojetuais (atores sociais) o design busca associações de conhecimentos no campo da antropologia para identificar modos de pensar produção de sentido e a criação de soluções compartilhadas
Sentido aos atores afetados
Afetado pela prática/vivência/relações
Por meio de um trabalho ergonômico que há a aproximação entre design e antropologia
Propõe-se a quebra do modelo funcionalista
foco: necessidades do usuário
Observação etnográfica foi o primeiro caminho
Chega-se a uma terceira via ainda em construção
A prática da descrição etnográfica é criticada
o Design seria o meio pelo qual o resultado antropológico seria potencializado, ao retirar o âmbito descritivo em favor da prática.
Tornar as descrições de campo em ações
Tem amadurecido como uma
subdisciplina (um terceiro campo)
Tim Ingold, Paul Rabinow e George Marcus, Joachim Halse, Jared Donovan, Tom Otto, Rachel Charlotte Smith, Caroline Gatt, Raquel Noronha são precursores do design Anthropology
“Correspondências” e principais aspectos destacados na correspondência como prática
A vivência atrelada a experiência e à atencionalidade e atemporalidade
Práticas de resposta e troca chama-se correspondência, o que se desvincula da representação.
Em colaboração
Com se trabalha o design anthropology em campo
através das correspondências e trocas
Não é o mesmo que interação
Movimento racional
Movimento que envolve diversos elementos. Não é um movimento reto; ele segue o fluxo das relações.
Movimento atencional durante a prática colaborativa
Movimento senciente
Elementos do processo: atencionalidade; reciprocidade; commoning; response-ability; experimento social; improviso
Técnicas e/ou ferramentas utilizadas pela palestrante no desenvolvimento da sua pesquisa
Há colaboração e correspondência no trabalho das artesãs do Maracanã
Dificuldades encontradas pela palestrante durante a pesquisa:
Número reduzido de artesãs
Tratamento inadequado dos materiais
Desorganização dos materiais, espaço e tempo de trabalho
Dificuldades no processo de beneficiamento
Dificuldades na identificação e seleção dos materiais (Sementes)
Incursões ao campo
Coleta
Seleção
Mapeamento
Triagem
Precarização na produção de biojoias
Solução: Oficina de Criatividade e Incursões ao campo
Onde e Como Perceber = Trabalho intensivo no CAMPO VISUAL
Processos de baixo custo e valorizassem aspectos ambientais
Técnicas Manuais
Beneficiamento
Ajuda para reconhecer o local de coleta, mapeamento da área, triagem ...
Intercâmbios de sementes
Informações de técnicas e produções
Experimento Social de Design
Contato Sensorial com as sementes e com biojoias de outras artesãs
Correspondências entre designers e grupos produtivos do maranhão
Encontro de artesãs e designers
Relevo Holístico: Infográfico
Em primeira instância a pesquisa foi realizada entre designers e artesãs. Se estende para representantes locais: guias de trilhas ecológicas, representantes de grupos produtivos, associações comunitárias
O trabalho das artesãs é pautado em práticas colaborativas considerando as dimensões da sustentabilidade
Desenvolvem-se práticas de correspondência na pesquisa
Cartas são lidas com a voz do remetente
o destinatário é afetado
A carta é reenviada
Objetivos Adquiridos no final da pesquisa: Respostas do DA
Inventário das práticas
Catalogação das sementes
Impactos na sustentabilidade
Ambientais
Práticas Sustentáveis
Imunização das sementes
Sociais
Autonomia financeira
Formalização do trabalho de artesãs
Reconhecimento pelo trabalho
Econômicos
Geração de ocupação e renda
Aprimoramento das técnicas
Culturais
Valorização das tradições do território
Materialização dos conhecimentos
Sistematização da cadeia produtiva
Perguntas do Alunos para a Palestrante (Relevantes)
Qual a importância dessa abordagem
O aprofundamento no campo e das pessoas durantes os processos colaborativos = Design RELACIONAL
Metodologia do DA em campo
Acompanhar cada processo, o campo é a resposta, é um trabalho não prescritivo, mas é claro é preciso saber o que vai ser investigado.
O que pode tá em risco utilizando a abordagem do Design Anthropology
A falta de entrega do designer no processo e a prescrição de detalhes
O DA é Invasivo ?
O DA não é de longe Invasivo, pelo contrário, ele é centrado e voltado para as relações
O que fazer para se utilizar DA em uma comunidade ?
Para se instalar a abordagem de DA em uma comunidade, é necessário entender essas comunidades, as práticas, os serviços, as demandas, as necessidades e como os processos colaborativos de design podem te ajudar a solucionar tais problemas
Mapa Mental realizado pelas as alunas: Jéssica Sá e Laila Fernanda - Design 2021.1
Aula/Palestra pela Designer Graduada
Tayomara Santos