A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde

Mudança no perfil das doenças

Transição Demográfica

Transição Epidemiológica

Taxas de Morbimortalidade: modelo polarizado de transição

Transição Nutricional

•Padrão alimentar
•Sedentarismo da vida moderna

Mudança na Pirâmide etária
•Estreitamento da base
•Espectativa de vida em 2003: 71,3 anos

Heterogenicidde demográfica e socioeconômica: Respostas diferenciadas dos gestores

Cenário Epidemiológico do Brasil

Perfil de mortes
1993-->2003
Doenças infecciosas: 46% para 5%
Doenças cardiovasculares: 12% para 31%

DCNT: avaliadas a partir das Doenças Cardiovasculares
AVC: queda nos valores

A Carga de DCNT no Brasil

Ministério da Saúde - 2002- Financiamento de estudo: retrato mais preciso

Variações entre os estados brasileiros nas curvas de aumento e diminuição das mortes por doenças CV, AVC e diabetes

Resultados
Doenças não transmissíveis são responsáveis por maiores proporções de:
-Anos de vida perdidos prematuramente (59%);
-Anos de vida vividos com incapacidade (74,7%);
-Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (66,3%)

Os gastos com DCNT

Custos Diretos

Custos Indiretos

•Estimativa de internações e atendimentos ambulatoriais
•Valor estimado: 7,5 bilhões/ano

•Decorrentes do absenteísmo, das aposentadoris precoces e da perda de produtividade.
•Ainda não contabilizado

Prevenção e controle: gestores estaduais e municipais

Prevalência de fatores de risco

Monitoramento e vigilância
Ações preventivas

-2000- Inquérito Nacional para Fatores de risco (Cenepi)
Realizado em 16 das 27 capitais
-2004- Estabelecimente de uma linha de base

Resultados
-Prevalências percentuais
-Variável: escolaridade

Excesso de peso: menor escolaridade
(exceto em Belém, Natal, João Pessoa e Fortaleza)

Consumo de tabaco: homens e menor escolaridade

Hipertensão e Diabetes: menor escolaridade com variação até 45,8%

Sedentarismo: Grupo dos insuficientemente ativos- sem padrão em relação a escolaridade
-João Pessoa: 58%, maior escolaridade
-Rio de Janeiro: 52%, menor escolaridade

Dieta: Questionário de FL&V e gorduras animais
•FL&V sempre inferior em menor nível de escolaridade (baixo em todos- menos de 3% de 5 porções ao dia)
•Gordura animal: mais entre os de menor escolaridads

Ações realizadas pelo Ministério da Saúde para estruturação da vigilância de DCNT

2003
Criação da CGDANT: vigilância em todas as esferas do sistema de saúde

2003
III Fórum Global da OMS para prevenção e Controle de DCNT
Capacitação técnica dos gestores das Secretarias

2004
Plano Nacional de Saúde
Ações de promoção em Saúde- Ministério
3 Fóruns regionais de vigilância em DCNT

2005
I Seminário Nacional de DANT e Promoção da Saúde
Agenda Nacional de DCNT: definição dos eixos de ação

Foco do 1°, 2° e 3° eixos》Redução do tabagismo, alimentação saudável e práticas de atividade física
•Consolidação e aperfeiçoamento da vigilância e monitoramento;
•Sensibilização dos gestores e capacitação;
•Intervenções e parcerias intersetoriais.

Foco do 4° eixo》Desenvolvimento de estudos, pesquisas e análise de DANT

Vigilância de DANT

Equipe técnica estável

Acesso a banco de dados: análise e crítica
Fontes: SIM para mortalidade, SIH, APAC e RCBP para morbidade e inquéritos de base nacional.

Monitoramento com indicadores definidos e avaliações

Vigilância dos serviços e Impacto de custos

Subsídio para políticas sociais, econômicas e ambientais

Agenda de trabalhos estratégicos

Apreender a diversidade de realidades dos municípios

•I PENSE (2006): Fatores de risco e de proteção, avaliação das cantinas, a cada 2 anos;
•Entrevistas telefônicas;
•Centros Colaboradores.

Indução e argumentção para necessidade de previnir

Retroalimentação dos programas e projetos e readequação das atividades

•Observatório de Políticas de Prevenção e Controle de DCNT;
•CARMEN: Política de Alimentação e Políticas de enfrentamento do tabagismo, hipertensão/diabetes, atividade física e vigilância de DCNT;

2005- Ministério da Saúde
Implementação das acões de promotoras de vida saúdavel junto à CIT, apoio a estdos e municípios

•I Conferência Mundial pela Promoção da Saúde》Carta de Ottawa (1986)
•Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde (2004)

O Projeto Mega-Country (2002): vigilância epidemiológica em Quirinópolis, Goiás.

•Aplicação de questionário, medidas físicas e exames laboratoriais;
•Ampla mobilização e participação comunitária》Integração com o Programa de Saúde da Família (1994)