Nas últimas décadas, foram registrados surtos de febre amarela silvestre, além dos limites da área considerada endêmica (região amazônica), na Bahia, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul, o que
caracterizou uma expansão recorrente da área de circulação viral.
Emergências da circulação do vírus da febre amarela afetaram o extremo leste brasileiro e suscitaram a elaboração do Plano de Contingência para Resposta às Emergências em Saúde Pública – Febre Amarela
Foram redefinidas, então, duas áreas, de acordo com a recomendação de vacina no país:
- Área Com Recomendação de Vacinação (ACRV), que atualmente corresponde àquelas historicamente denominadas de risco, às quais foram acrescidas as regiões afetadas, com transmissão recente, como todo o Sudeste
- Área Sem Recomendação de Vacinação (ASRV), que corresponde às regiões até então não afetadas
Para a delimitação das áreas de risco e de vacinação, são considerados vários fatores:
- evidências da circulação viral,
- proximidade com área afetadas,
- ecossistemas
(bacias hidrográficas, vegetação, corredores ecológicos, trânsito de pessoas, tráfico de animais silvestres),
- além de critérios operacionais para melhor organização dos serviços de saúde
Em 2018, a recomendação de vacina foi ampliada para os estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul